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Coamo tem receitas deR$ 11,45 bilhões e sobras de R$ 338,26 milhões

As sobras destinadas aos cooperados totalizam R$ 338,26 milhões e serão distribuídas a partir desta quinta-feira (16), de acordo com a movimentação de cada um

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Mais uma vez, os cooperados da Coamo Agroindustrial Cooperativa têm bons motivos para comemorar. Durante Assembleia Geral Ordinária, realizada nesta quarta-feira (15), em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), foi apresentado o balanço do Exercício 2016 que demonstra um crescimento de 7,3% nas receitas globais da cooperativa, somando R$ 11,45 bilhões. As sobras destinadas aos cooperados totalizam R$ 338,26 milhões e serão distribuídas a partir desta quinta-feira (16), de acordo com a movimentação de cada um. 

De acordo com o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, o estoque de passagem dos produtos agrícolas em 2016 foi de 29,30 milhões de sacas. Ele revela que se estes volumes fossem comercializados no ano, ao preço médio de venda, importaria em R$ 1,83 bilhão. Já os bens de fornecimento que foram contratados em 2016 e não retirados importaram em R$ 895,26 milhões. “A somatória destes valores elevaria a Receita Global para R$ 14,18 bilhões, o que proporcionaria um crescimento de 33,0%”, ressalta.

O Patrimônio Líquido da cooperativa atingiu o montante de R$ 4,19 bilhões, representando um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. Os principais índices foram: liquidez corrente 2,06, liquidez geral 1,51, margem de garantia 196,82% e o grau de endividamento 50,81%.

O ano de 2016 foi marcado por acontecimentos preocupantes em todas as áreas do país: política, econômica, administrativa, legislativa e judiciária, cujas consequências foram prejudiciais para o desenvolvimento do país. “Quanto ao setor agropecuário podemos dizer que conseguiu, mais uma vez, contribuir para amenizar a situação como um todo, embora tenhamos, ainda, uma longa jornada pela frente que exigirá de todos brasileiros muito trabalho, perseverança e criatividade”, destaca.

Conforme Gallassini, a agricultura na área de ação da Coamo, sofreu com as intempéries do clima, qual seja, seca no início do desenvolvimento das culturas de soja e milho, e chuvas excessivas no período da colheita da soja, trazendo sérios prejuízos aos nossos associados em termos de qualidade da produção. “Nesse sentido a Coamo se fez presente junto ao quadro de associados, com intervenção oportuna e eficaz no recebimento e na comercialização desses produtos, apoio esse possível graças a uma política de capitalização e investimentos aplicada durante todos esses quarenta e seis anos de atividades, dotando a cooperativa de uma estrutura de armazenagem e industrialização que pudesse dar sustentação às atividades dos associados.”

Comercialização

Apesar da crise que o país vem passando em diversos setores, em 2016 a agricultura conseguiu apresentar números positivos. O ano ficou marcado por preços mais elevados para os produtos soja, milho e trigo. “No primeiro semestre, a quebra da safra de soja brasileira e as preocupações com os efeitos da La Niña sobre a safra norte-americana, suplantaram o impacto da queda do dólar e refletiram em preços elevados aos associados, atingindo os maiores preços já praticados pelo mercado”, salienta.

Obras e Investimentos

Como principais fatos relevantes destacam-se o início das obras do Posto de Recebimento em Ivailândia, no município de Engenheiro Beltrão (PR), obra esta, inaugurada no início de 2017. Também foi lançada a Pedra Fundamental de duas novas indústrias em Dourados (MS), sendo uma indústria de processamento de soja para 3.000 t/dia e uma refinaria de óleo de soja para 720 t/dia.

Neste ano diversas obras foram concluídas e outras estão em andamento. Ao todo, 118 unidades, compreendendo indústrias e entrepostos, foram modernizadas e ampliadas. Investimos também na instalação de novas unidades, frota de veículos leves e pesados, tratores, sistemas administrativos, áreas de reflorestamento e áreas para a construção de novas unidades que já estão aprovadas em Assembleia Geral Extraordinária.  O total de investimentos no ano foi de R$ 391,57 milhões.

A Coamo conta com 111 unidades, localizadas estrategicamente em toda a área de ação no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Em 2016, a cooperativa recebeu 6,60 milhões de toneladas de produtos, correspondente a 3,5% da produção brasileira de grãos. “Nossa capacidade estática de armazenagem passou para 5,24 milhões de toneladas a granel e 938,14 mil toneladas de ensacados, totalizando 6,17 milhões, representando um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior”, assinala Gallassini.

A Coamo encerrou 2016, com 28.051 associados, que com a participação ativa nas atividades da Coamo, contribuíram para os bons resultados alcançados. Também conta com 7.343 funcionários efetivos e utilizados uma média mensal de 1.620 colaboradores temporários e terceirizados.

Industrialização

Em 2016, a Coamo industrializou 1,56 milhão de toneladas de soja; 196,30 mil toneladas de trigo; 3,01 mil toneladas de café beneficiado e 5,32 mil toneladas de algodão em pluma. O Parque Industrial é composto por nove indústrias, sendo duas para o processamento de soja, uma refinadora de óleo vegetal, uma fábrica de margarinas, uma de gorduras vegetal hidrogenada, uma torrefadora e moagem de café, uma fiação de algodão e dois moinhos de trigo. 

Os Alimentos Coamo para a linha industrial e varejista produzidos com as marcas Coamo, Primê, Anniela, Sollus e Dualis, são compostos por margarinas, cafés, gordura vegetal hidrogenada, óleo de soja refinado, farinhas de trigo especiais e misturas para pães e bolos.  Em 2016, esse setor faturou R$ 984,14 milhões e mais um produto entrou no mercado, o Café Coamo Extraforte e, como tradição, foi lançado nas maiores feiras supermercadistas do país.

Exportações

Em 2016, foram exportadas 3,32 milhões de toneladas de produtos com um faturamento de US$ 1,03 bilhão.  Além destes volumes, foram comercializadas 496,52 mil toneladas de produtos destinados à exportação, no montante de US$ 174,28 milhões.

A Coamo ocupa a 32ª colocação entre as empresas exportadoras brasileiras. A produção foi comercializada internamente e para os continentes europeu, americano, asiático e africano, num total de 25 países. Para que esse trabalho fosse realizado com eficiência, utiliza-se de um Terminal Portuário próprio, em Paranaguá, bem como os portos de São Francisco do Sul e Imbituba, no Estado de Santa Catarina e de Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul.

Fonte: Assessoria

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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