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Coamo tem Receitas de R$ 10,6 bilhões e sobras de R$ 320 milhões

Os principais índices foram liquidez corrente, liquidez geral, margem de garantia e o grau de endividamento

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Os cooperados da Coamo Agroindustrial Cooperativa comemoram os bons resultados da cooperativa no exercício de 2015, os quais foram os melhores registrados na sua história de 45 anos de existência. As receitas globais totalizaram R$ 10,66 bilhões com crescimento de 22,8% em relação ao anterior e as sobras de R$ 320 milhões serão distribuídas ao quadro social a partir desta segunda-feira, 15 de fevereiro em todas as unidades da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

O relatório da gestão e as demonstrações contábeis da Coamo foram aprovados pelos associados na tarde de sexta-feira (12) por ocasião da 46ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). Na oportunidade, eles reelegeram a diretoria para o mandato do período 2016/2020, tendo como presidente o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, vice-presidente Claudio Francisco Bianchi Rizzatto e diretor-secretário Ricardo Accioly Calderari.

O desempenho da Coamo no exercício de 2015 apresenta ativo total de R$ 8,19 bilhões e patrimônio líquido de R$ 3,66 bilhões, representando um crescimento de 17,0% e 16,4% respectivamente em relação ao ano anterior. Os principais índices foram: liquidez corrente 1,61, liquidez geral 1,42, margem de garantia 180,68% e o grau de endividamento 55,35.

Entre os principais fatos relevantes apontados pela diretoria da Coamo em 2015 destacam-se a entrada em funcionamento de um moderno moinho de trigo, inaugurações de várias unidades  e a venda de um milhão de sacas de milho para o Estado de Carolina do Norte nos Estados Unidos.

Impacto do Dólar

“A valorização do dólar em 2015 foi o grande fator que impactou os preços dos produtos agrícolas, compensando e superando a baixa das cotações da Bolsa de Chicago. Enquanto essas cotações perderam 10% do valor, o dólar valorizou-se em 49%, deixando um saldo positivo da ordem de 39%. Este incentivo fez com que os produtores comercializassem boa parte do que tinham em mãos, tanto de soja como de milho”, explica Gallassini.

Recebimento

Em 2015 a cooperativa recebeu 7,04 milhões de toneladas de produtos agrícolas, o que representa um recorde de recebimento correspondendo a 3,4% da produção nacional de grãos. A produção foi entregue pelos cooperados em 112 unidades de recebimento de produtos com modernas e ágeis estruturas instaladas em 68 municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A capacidade estática de armazenagem é de 4,98 milhões de toneladas a granel e 912,04 mil toneladas de ensacados.

Exportações

As exportações dos produtos agrícolas industrializados e “in natura” foram de 3,49 milhões de toneladas, atingindo o valor de US$ 1,17 bilhão. Esta performance deu à Coamo a 27ª posição entre as maiores empresas exportadoras do Brasil e a 1ª empresa Paranaense e, de acordo com a Agência Marítima Cargonave, em 2015 foi maior empresa embarcadora de produtos no Porto de Paranaguá. Além destes volumes, foram comercializadas 733,44 mil toneladas de produtos destinados à exportação, no montante de R$ 689,07 milhões.

Industrialização

No Parque Industrial da Coamo foram industrializados no ano passado um total de 1.596.941 toneladas de produtos agrícolas entre soja, trigo, café e algodão em pluma.

Alimentos

O faturamento do setor atingiu o montante de R$ 790,11 milhões com a comercialização dos alimentos com as marcas Coamo, Primê, Anniela, Sollus e Dualis, compostos por óleo de soja refinado, margarinas, gorduras vegetais, farinhas de trigo e café torrado em grãos e moído. O advento do novo moinho de trigo ocorreram vários lançamentos de farinhas destinadas às indústrias transformadoras, além de misturas para pães.

Impostos e Taxas

Em 2015 a cooperativa gerou e recolheu o montante de R$ 405,49 milhões em impostos, taxas e contribuições sociais, valor este 20,9% maior do que o ano anterior.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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