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Coamo lança sua nova marca
Cooperativa apresentou nova marca, retratada em uma identidade visual representando um vínculo de modernidade e adequação aos novos tempos

Valores indissociáveis da sua cultura, como a fé no trabalho, espírito de união, respeito aos princípios do cooperativismo, valorização do ser humano e a busca constante da qualidade, com a visão de acompanhar a evolução dos processos para o cumprimento da sua missão, fazem parte do cotidiano e do sucesso da Coamo. Seguindo esta premissa, para crescer de forma consistente, a Coamo Agroindustrial Cooperativa apresentou nesta manhã, 1º de julho, a sua nova marca, retratada em uma identidade visual que representa um vínculo de modernidade e adequação aos novos tempos.
A representação da nova marca da Coamo começa pela semente, pois toda semente é como um sonho. Sozinha, ela não consegue se plantar. Ela não germina, não brota, não vira colheita. Mas, ela ainda guarda em seu interior o valor de tudo aquilo que pode se tornar
Foi assim que 79 produtores rurais em 1970 sonharam juntos para melhorar a vida de suas famílias. A Coamo nasceu como uma semente, uma promessa de um futuro que superaria qualquer sonho, pois se tornaria realidade, criando raízes sólidas e profundas, graças aos valores de cooperação, respeito ao próximo, honestidade, simplicidade e transparência.
Após 50 anos, a cooperativa conta com quase 30 mil cooperados. Eles compartilham os mesmos ideais do início da cooperativa e tem orgulho de trabalhar no campo, transformando não só a terra, e as vidas de milhares de pessoas de maneira direta ou indireta, como também, produzindo alimentos para ajudar o Brasil crescer e prosperar.
Todo sonho é como uma semente. Para se realizar, é preciso dedicação, planejamento e trabalho. Mas o que acontece quando a realidade supera o sonho? Na Coamo, se sonha ainda mais alto. Novos sonhos trazem novos desafios e para superá-los, a resposta continua sendo a mesma que trouxe a cooperativa até aqui: respeito aos valores e confiança na força da união dos cooperados.
A nova marca da Coamo conta com um design gráfico caracterizado pela personalidade e leveza. As cores verde e amarela representam, respectivamente, o campo onde é depositado a semente, a matéria-prima que com vigor e origem é transformada em qualidade; e a energia solar, materializando o sol, a luz, o nascimento, o otimismo, a felicidade, a prosperidade e o futuro, uma vez que, a Coamo utiliza o campo de forma inovadora, com tecnologia, acrescentando recursos para otimizar bons resultados.
Assim, a nova marca Coamo será vista a partir de agora pelos cooperados, funcionários, clientes, fornecedores, parceiros e comunidade, por meio das embalagens dos seus produtos alimentícios, insumos, nos entrepostos da cooperativa e divulgação dos programas de gestão, inovação, tecnologia e cooperativismo, e nas atividades de comunicação institucional como revistas, folder´s, sites e redes sociais, entre outros.
Juntamente com a nova identidade visual da Coamo será utilizado o slogan “A vida é a gente que transforma”. “Esse slogan pretende destacar e aproximar mais às novas gerações do campo. Está alinhado com o que acreditamos e aos novos tempos em que vivemos. Traduz o propósito da Coamo e os desafios de ir mais além, crescer e prosperar. É um slogan que faz sentido aos associados, funcionários, clientes, parceiros e a comunidade, e nasce para agregar valor à marca e produtos da cooperativa”, explica Antonio Sérgio Gabriel, diretor Administrativo Financeiro da Coamo.
Aplicativo Coamo
A cooperativa está acompanhando a evolução e, diante disso, apresenta o Aplicativo Coamo, um novo canal de relacionamento para o cooperado ficar mais próximo e integrar seus negócios com a cooperativa. Para acessar o Aplicativo Coamo, basta baixá-lo nas lojas do Google Play ou APP Store.
Com o Aplicativo Coamo, o cooperado tem informações na palma da mão, de maneira segura, ágil e confiável. O aplicativo tem várias funcionalidades e, nesta primeira etapa, pode acessar preços dos produtos, variação do dólar e cotações da Bolsa de Chicago, bem como, consultar contratos e fazer intenções de vendas, fixar produtos, liquidar débitos e acompanhar toda a sua movimentação com a cooperativa.
O aplicativo Coamo é uma evolução do Cooperado-Online, ferramenta de gestão que foi criada em 2006 na sua primeira versão com acesso direto dos cooperados no site Coamo.
Programa Conectividade Coamo
Com o propósito de inovação constante e a busca de sinergia e participação dos cooperados, a Coamo lançou o “Programa Conectividade Coamo”. A Coamo está realizando parceria com provedores de internet na sua área de ação, visando acesso à internet, mediante fornecimento de planos e serviços de qualidade aos usuários. A conexão é um dos problemas atuais na área rural de uma forma geral no país. Segundo informações, pouco mais de 20% da área agrícola possui algum tipo de cobertura por internet, mas, mesmo assim, o Brasil é uma potência no cenário mundial. Por isso, o Programa Conectividade Coamo surge para apoiar o cooperado neste sentido. O objetivo é buscar ou melhorar o acesso à internet.
Encontro de Jovens Líderes Cooperativistas
A Coamo e a Credicoamo realizaram hoje, 1º de julho, um evento para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado de julho.
Anualmente, o evento é comemorado pela Coamo e Credicoamo em um encontro com cooperados que participaram do programa Jovens Líderes Cooperativistas. Em função da pandemia, o evento foi no formato virtual pelo canal da Coamo no YouTube.
Com o tema inovação, houve uma palestra com Dado Schneidr (pós-graduado em marketing, mestre em comunicação e doutor em comunicação).
Os lançamentos da nova marca Coamo, dos programas e a palestra podem ser vistos no canal da cooperativa no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=y-SCnxenTNM

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
Notícias
Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
Notícias
Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



