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COAMO fecha parceria com a CRV Lagoa para exclusividade na distribuição de sêmen aos seus cooperados
Cooperativa conta com 118 unidades em 68 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul
A CRV Lagoa e a Coamo Agroindustrial Cooperativa fecharam uma parceria exclusiva, que levará um grande aporte de genética de corte e leite aos mais de 28 mil cooperados distribuídos nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A cooperativa conta com 118 unidades localizadas em 68 municípios para recebimento da produção agrícola de seus associados, com uma equipe de mais de 7.300 funcionários efetivos, responsáveis pela condução das operações de suas atividades.
Reconhecida através de vários prêmios e atuação no cooperativismo em toda América Latina, a Coamo tem foco no atendimento dos cooperados com soluções sustentáveis ao desenvolvimento do agronegócio, o que também faz parte da visão da CRV Lagoa, focada em agregar valor ao rebanho de seus clientes.
Como parte das ações da parceria, os técnicos em conjunto com consultores de campo da CRV Lagoa, estarão capacitando os colaboradores e equipe técnica da Coamo para que possam atender as demandas de genética nas diversas lojas e eventos COAMO nas suas cidades de atuação.
A estrutura da cooperativa também será compartilhada com a CRV Lagoa, o que facilitará a centralização da logística de compra e entrega do sêmen nas lojas onde os cooperados já são clientes. A Coamo está cadastrando vários touros da Central para oferecer aos associados. Eles poderão efetuar o pedido nas suas lojas veterinárias, que repassarão à CRV Lagoa que é responsável pela entrega nas unidades.
Leandro Teixeira, do departamento de Compras de Produtos Veterinários da Coamo, explica que a parceria será a melhor opção de compra de material genético de ponta para o cooperado e espera que, com a difusão desta tecnologia, mais pecuaristas possam aderir ao sistema. “Através da parceria, levaremos mais tecnologia ao nosso cooperado, principalmente para o pequeno produtor, ao viabilizarmos a chance de ele adquirir produtos de ponta e assim melhorar seu rebanho, aumentando seus ganhos em carne ou leite, tornando sua propriedade mais lucrativa”, ressalta.
Para Luis Adriano Teixeira, gerente de Vendas e Marketing da CRV Lagoa, a parceria com a Coamo no fornecimento de genética corte e leite, além de uma grande responsabilidade, traduz o reconhecimento do mercado por toda a qualidade e seriedade da empresa. “Com esta parceria, seremos capazes de expandir nossa presença nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, junto aos cooperados que já inseminam, e, em conjunto com a Coamo, aumentar o uso da técnica de inseminação artificial, para, com isso, capacitar, melhorar e agregar mais valor à pecuária brasileira, contribuindo para o desenvolvimento local do agronegócio brasileiro”, destaca.
O posicionamento da CRV Lagoa é ajudar os pecuaristas através do melhoramento do seu rebanho, já que os levantamentos iniciais mostram um potencial de mais de 200 mil doses de sêmen de corte e leite a médio prazo, mostrando que a parceria poderá trazer uma melhoria significativa na qualidade genética do rebanho dos cooperados, agregando todo conhecimento, qualidade e suporte técnico da Central.
Dando início à parceria, a Central fez um treinamento com parte da equipe técnica da Coamo, com a presença dos gerentes Caio Tristão, Francisco Oliveira, Cristiano Leal e Alexandre Weber. Participaram 59 técnicos das regiões de Campo Mourão, Manoel Ribas, Guarapuava e filiais da região.
“Estamos muito animados e empolgados com a parceria, iniciada em julho passado. Com os técnicos da Coamo já treinados junto com todo o time da CRV Lagoa, estamos capacitados a atender aos cooperados locais e trabalharmos em treinamentos e outras ações conjuntas”, conclui Luis Adriano.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

