Conectado com

Notícias

Coamo e Aurora: gigantes do agro cooperativo sustentam economias regionais

Com presença multissetorial, industrialização em alta escala e milhares de cooperados, as duas organizações são pilares do desenvolvimento econômico e social no Sul do Brasil.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Aurora Coop

Duas marcas, dois modelos de atuação e um impacto que vai além da produção agropecuária. A Coamo Agroindustrial Cooperativa, sediada no Paraná, e a Aurora Coop, com base em Santa Catarina, estão entre as maiores potências do cooperativismo agroindustrial brasileiro.

Seus resultados não se medem apenas em bilhões de reais em faturamento, mas no emprego gerado, na renda distribuída aos cooperados e na sustentação econômica de centenas de municípios.

Juntas, as duas cooperativas representam um recorte expressivo da força organizacional do agro brasileiro, com caminhos distintos, mas um objetivo comum: fortalecer o produtor e movimentar a economia regional com eficiência e equilíbrio.

Presidente executivo da Coamo, Airton Galinari: “O retorno financeiro aos associados possibilita investimentos nas propriedades rurais e fortalece o consumo nas comunidades, gerando emprego, arrecadação e desenvolvimento local” – Foto: Divulgação/Coamo

A Coamo atua como uma cooperativa singular de produtores rurais, reunindo mais de 32 mil cooperados em três estados – Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Focada principalmente na produção e industrialização de grãos e fibras, a cooperativa consolidou um modelo robusto de verticalização, com indústrias de óleo, café, trigo, margarinas e rações, além de exportar parte significativa da produção agrícola dos seus associados. “Atualmente, a Coamo industrializa entre 40% e 45% da soja e até 35% do trigo recebidos. A verticalização da produção tem permitido maior agregação de valor e retorno aos associados”, exaltou o presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural.

Em 2024, a cooperativa registrou R$ 28,82 bilhões em faturamento e R$ 694 milhões em sobras distribuídas aos cooperados, números que refletem sua posição como a maior cooperativa agrícola da América Latina em receita. Galinari ressalta que o bom desempenho é resultado de um modelo de gestão baseado na integração e na eficiência do processo de industrialização. “Somos uma cooperativa verticalizada e conectada aos produtores. Temos programas consistentes de apoio técnico, logística e estrutura industrial que garantem competitividade, mesmo em cenários adversos”, afirmou.

Já a Aurora Coop é uma central cooperativa, formada por 14 filiadas que atuam em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Com foco na produção e processamento de proteína animal, especialmente suínos e frangos, além de leite e derivados, a Aurora opera em múltiplas etapas da cadeia, do campo ao varejo.

Em 2024, alcançou R$ 24,9 bilhões em faturamento bruto e reverteu um cenário de prejuízo anterior com um lucro líquido de R$ 880,5 milhões, um avanço de 738% em relação ao ano anterior. O resultado fortaleceu o papel da cooperativa como grande empregadora e referência nacional em industrialização de alimentos. “A recuperação ocorreu em um cenário de melhora no comportamento dos mercados, mas também refletiu o preparo estrutural e estratégico da cooperativa. Manter a organização sólida e segura é essencial para enfrentar os ciclos econômicos”, pontuou o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, com exclusividade ao Jornal O Presente Rural.

A solidez institucional permitiu que a Aurora Coop ampliasse seu parque industrial, abrisse novos postos de trabalho e garantiu que milhares de produtores tivessem sua produção absorvida pela cooperativa. “Os bons resultados econômicos de 2024 viabilizaram a expansão da nossa estrutura industrial e possibilitaram que nossos cooperados seguissem com seus negócios com segurança e perspectivas. Isso demonstra o efeito multiplicador que o modelo cooperativista gera na ponta da cadeia de produção”, avaliou Canton.

Geração de empregos e presença regional

A capilaridade de ambas as cooperativas é expressiva. A Coamo conta com uma estrutura logística que inclui dezenas de unidades de recebimento, fábricas e centros de distribuição, além de empregar diretamente cerca de 8,5 mil pessoas. Seu modelo de governança cooperativa é descentralizado, com forte presença técnica no campo e suporte em todas as etapas de produção. “Estamos presentes onde o cooperado está. Essa proximidade permite decisões mais assertivas, alinhadas à realidade de cada região, e garante que o apoio técnico chegue com eficiência na base produtiva”, expõe Galinari.

A Aurora, por sua vez, emprega mais de 46 mil colaboradores diretos em suas unidades industriais, centros de distribuição e escritórios. Está presente em 33 países por meio de exportações e seus produtos chegam a 77% dos lares brasileiros, segundo levantamento da consultoria Kantar. A cooperativa responde por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das de carne de frango, sendo peça-chave na balança comercial do setor.

Conciliar crescimento industrial com responsabilidade social e sustentabilidade tem sido um dos maiores desafios enfrentados pela Aurora. E um dos principais gargalos identificados por Canton está na escassez de mão de obra. “Hoje, um dos grandes entraves ao crescimento não é a falta de mercado, mas sim a ausência de pessoas para trabalhar. Não conseguimos abrir uma nova unidade industrial se não houver quem opere nela”, alertou.

Presidente da Aurora Coop, Neivor Canton: “A base do sucesso da Aurora está na harmonia entre suas 14 cooperativas filiadas. É por meio dessa aliança estratégica que o sistema alcança escala, consistência e presença nos mercados interno e externo”

Para enfrentar essa limitação, a Aurora tem investido continuamente em automação e modernização de suas linhas produtivas. “Estamos adequando nossas plantas com equipamentos mais avançados, capazes de manter a produção mesmo com número menor de operadores. Isso não significa substituir o ser humano, mas complementar uma força de trabalho que está cada vez mais difícil de encontrar”, explicou o executivo.

Além do foco na eficiência, a cooperativa mantém uma atuação social estruturada por meio da Fundação Aury Luiz Bodanese, criada em homenagem a um dos fundadores da cooperativa. “A fundação tem papel fundamental na vida dos nossos colaboradores, das suas famílias e das comunidades onde atuamos. A presença dela é reconhecida, desejada e valorizada pelas comunidades. Ela é o braço social da Aurora e contribui diretamente para o nosso modelo de crescimento com responsabilidade”, ressalta.

Distribuição de sobras e impacto local

Um dos diferenciais do modelo cooperativo é a distribuição dos resultados econômicos entre os associados, proporcionalmente à movimentação de cada um. Em 2024, a Coamo distribuiu mais de meio bilhão de reais aos cooperados. Além disso, mantém políticas de valorização da produção com bonificações, investimentos em assistência técnica e acesso facilitado a insumos e crédito rural por meio da Credicoamo. “O retorno financeiro aos associados possibilita investimentos nas propriedades rurais e fortalece o consumo nas comunidades, uma vez que esses recursos circulam nas regiões de atuação da Coamo, gerando emprego, arrecadação e desenvolvimento local. O modelo cooperativista é, sem dúvida, um dos mais justos e sustentáveis que existem”, pontua Galinari.

A Aurora também reforçou seu compromisso com o associado, recuperando a capacidade de distribuir sobras às suas filiadas que, por sua vez, redistribuem aos cooperados na ponta. O modelo de integração com os produtores é altamente profissionalizado, com foco em bem-estar animal, biosseguridade e produtividade sustentável. Em paralelo, a cooperativa mantém programas de qualificação técnica e formação de novos líderes para dar continuidade ao modelo. “A base do sucesso da Aurora está na harmonia entre suas 14 cooperativas filiadas. É por meio dessa aliança estratégica que o sistema alcança escala, consistência e presença nos mercados interno e externo”, salientou, frisando: “Nos reunimos mensalmente com os dirigentes das filiadas para analisar os números, discutir o mercado e alinhar as decisões. Essa construção conjunta, feita com transparência e inteligência coletiva, é um diferencial do nosso modelo”.

Segundo Canton, o trabalho colaborativo é sustentado por uma governança sólida, com conselhos deliberativos, fiscais e uma assembleia geral que garantem legitimidade nas decisões. “Temos um time comprometido, que está todos os dias construindo as melhorias que o sistema precisa. Esse alinhamento diário entre as cooperativas e a Central é o que nos permite entregar ao mercado produtos de alta qualidade, com identidade regional e competitividade global”, evidencia.

Diversificação e resiliência

O histórico recente de ambas mostra a capacidade de resiliência diante de crises econômicas, climáticas e sanitárias. Em 2024, mesmo com perdas agrícolas por fatores climáticos, a Coamo manteve um desempenho estável e avançou em novos investimentos, como a construção de uma usina de etanol de milho e ampliação de armazenagem. Já a Aurora superou um ano de prejuízos com reestruturações internas, avanço em mercados externos e ampliação de sua indústria de empanados e produtos de valor agregado.

Apesar das diferenças operacionais – uma singular agrícola, outra central agroindustrial -, Coamo e Aurora têm em comum a capacidade de transformar volume em valor, escala em eficiência e resultado em impacto social. Em suas respectivas regiões, são pilares da economia e protagonistas no cooperativismo nacional, movimentando bilhões de reais e milhares de pessoas com um modelo empresarial orientado pelo princípio da cooperação.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

Paraná lança programa Patrulheiros da Sustentabilidade para modernizar estradas rurais e preservar o meio ambiente

Iniciativa capacitará 3 mil operadores de máquinas agrícolas, integrando tecnologia, eficiência logística e práticas ambientais em 397 municípios do Estado.

Publicado em

em

Fotos: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Paraná lançou nesta segunda-feira (01º), no Teatro Guaíra, em Curitiba, o programa Patrulheiros da Sustentabilidade, uma nova estratégia para modernizar a infraestrutura rural do Estado e fortalecer a relação entre produção agrícola e preservação ambiental. A iniciativa foi apresentada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e representa mais um passo na construção de um modelo de desenvolvimento pelo qual a agricultura paranaense cresce de forma sustentável, inovadora e conectada à proteção dos recursos naturais.

O Patrulheiros da Sustentabilidade vai capacitar 3 mil operadores de maquinário da linha amarela, como motoniveladoras, tratores, pás carregadeiras, escavadeiras e rolos compactadores. Com um investimento de R$ 7,5 milhões, o objetivo é melhorar a trafegabilidade, diminuir o assoreamento de rios, aumentar a proteção do solo, formar mão de obra técnica e fortalecer a competitividade agrícola.

O programa integra o Estrada Boa, iniciativa estruturante do Governo do Estado que prevê mais de R$ 5 bilhões em investimentos para melhorar a trafegabilidade rural e ampliar a frota de maquinário dos municípios.

Paraná lança programa Patrulheiros da Sustentabilidade para modernizar estradas rurais e preservar o meio ambienteO governador Ratinho Junior destacou a importância do programa dentro da estratégia estadual de infraestrutura rural. “É uma alegria reunir profissionais de todas as cidades do Estado para esse grande programa. Estamos investindo mais de R$ 2 bilhões para pavimentar estradas rurais e transformar aquelas vias de chão batido em estradas asfaltadas. Isso melhora a logística do agricultor, da bacia leiteira, do frango, dos ovos, e traz muito mais eficiência para o transporte da produção”, afirmou.

Ele também lembrou que o Estado modernizou o parque de máquinas das prefeituras. “O Paraná fez a maior compra de maquinários da América do Sul, com mais de dois bilhões em novas máquinas. São retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, caminhões e equipamentos modernos que dão às prefeituras condições de atender melhor a zona rural. Agora, com os Patrulheiros da Sustentabilidade e esse maquinário tecnológico, queremos adequar estradas de forma ambientalmente correta, com muito cuidado”, enfatizou.

Para o governador, o enfoque ambiental é decisivo. “O Patrulheiro da Sustentabilidade vai ajudar a fazer bons projetos e cuidar do meio ambiente. O Paraná foi quatro vezes seguidas o estado mais sustentável do Brasil e queremos continuar assim, unindo logística eficiente com responsabilidade ambiental”, salientou.

Como funciona

Os cursos vão qualificar profissionais para atuar de maneira técnica e sustentável na manutenção das vias e na conservação de solo e água, atendendo 397 municípios e oito consórcios intermunicipais beneficiados com esses equipamentos. A formação, com 80 horas de duração, será ministrada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e integra uma ação conjunta do Sistema Estadual da Agricultura, Fundação Araucária, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Fadec-UEM.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, destacou que o programa é único no País. “O Estrada Boa tem três eixos: melhorias nas estradas rurais, pavimentação de mais de três mil quilômetros e, agora, o Patrulheiros da Sustentabilidade. Muitos estados compram máquinas e repassam aos municípios, mas treinar, capacitar e organizar a figura mais importante do processo, que é o operador, só o Paraná faz”, detalhou. “É um grande programa, com aula inaugural hoje e mais de dois mil operadores começando esse curso robusto, que vai muito além da estrada. Eles também vão atuar em propriedades rurais, em terraplanagem, confinamento, piscicultura e tudo isso preservando o meio ambiente”, afirmou.

Além da capacitação, os operadores receberão uniformes e equipamentos de proteção individuais padronizados, como calça de brim, jaqueta impermeável, chapéu, colete refletivo, óculos, luvas e botas de segurança, reforçando a profissionalização e a segurança durante o trabalho.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, explicou o papel das universidades na iniciativa. “O Estado está fazendo um investimento importante na compra dos equipamentos, mas para garantir sustentabilidade ambiental é preciso qualificar quem opera essas máquinas. As universidades têm plenas condições de fazer essa formação. A UEM lidera todo o processo pedagógico, concepção do curso e coordenação, e mais sete universidades estaduais participam da execução. Junto com o IDR, vamos formar operadores que compreendam conceitos de sustentabilidade, meio ambiente e o uso correto dos equipamentos”, explicou.

Personagens do Paraná

Leandro Vanalli, reitor da UEM, reforçou que a universidade será responsável por difundir conhecimento técnico de alto nível. “A UEM entra com a parte acadêmica e científica. Um grupo de pesquisadores e técnicos vai formar multiplicadores que irão atuar nos municípios ao longo de dois anos. O curso aborda manejo de solos, proteção de minas, construção e manutenção de estradas rurais, operação eficiente das máquinas, economia de combustível e redução de desgaste. É um curso completo, que transforma os profissionais em verdadeiros patrulheiros, heróis da sustentabilidade”, pontuou.

Entre os novos Patrulheiros da Sustentabilidade, o operador de motoniveladora, Fabiano Souza, de 45 anos, morador de Goioerê, falou sobre a expectativa em relação ao projeto. “Sempre trabalhei descartando material no lugar correto e participando de cursos. É um sonho desde garoto e fico feliz de fazer parte desse projeto. Há alguns anos não havia essa preocupação ambiental e hoje isso mudou. É o futuro dos nossos filhos. Me sinto fazendo parte disso com apoio do governador e do secretário para deixar um mundo melhor”, celebrou.

Edital aberto

Paralelamente ao lançamento, a Fadec-UEM publicou um novo edital para seleção de bolsistas que atuarão como multiplicadores do programa. A bolsa mensal passou de R$ 1.500 para R$ 2.500, com período de atuação de cinco meses, e as inscrições foram prorrogadas até 8 de dezembro.

Ao todo, são 161 vagas distribuídas em 23 municípios, com atuação regional em ações como mapeamento de estradas e nascentes, capacitação de equipes locais, apoio técnico às prefeituras e difusão de boas práticas ambientais. O resultado final será divulgado em 15 de dezembro. Podem participar profissionais com formação em áreas como Agronomia, Ciências Ambientais, Engenharia, Geografia, Sustentabilidade e Economia, com carga horária de 30 horas semanais.

O projeto também prevê a recuperação de 23 nascentes, a criação de uma plataforma digital para monitoramento territorial, certificações, desenvolvimento de materiais didáticos e capacitação de mais de 2.700 profissionais envolvidos na rotina de manutenção rural. As ações serão executadas em parceria com os núcleos regionais do IDR-Paraná, garantindo que o conhecimento técnico gerado pela universidade chegue ao campo de maneira direta e contínua.

Informações completas sobre o edital estão disponíveis no site da Fadec, e detalhes sobre o programa podem ser consultados em patrulheiros.uem.br. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail patrulheiros@uem.br.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Faesc e Angus alinham nova fase de parceria para elevar qualidade da carne em Santa Catarina

Encontro reforça cooperação que já distribuiu 15 mil doses de genética Angus e projeta avanços na produtividade e no padrão da pecuária catarinense.

Publicado em

em

Empresário rural e membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack, Nelson Serpa; o pecuarista Raimundo Colombo e o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo durante em encontro na Capital catarinense - Foto Silvania Cuochinski/MB Comunicação

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, recebeu no fim de novembro na sede da entidade, em Florianópolis (SC), o empresário rural e membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack, Nelson Serpa, e o pecuarista Raimundo Colombo. O encontro teve como propósito reforçar e alinhar a parceria já existente entre as instituições, além de avaliar os resultados alcançados até o momento e planejar novas ações conjuntas para os próximos anos.

A colaboração entre as entidades já apresenta resultados expressivos por meio do Projeto de Difusão de Genética Superior para Eficiência Alimentar, que possibilitou a entrega de 15 mil doses de sêmen Angus a produtores catarinenses que fazem parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faesc/Senar. O objetivo é ampliar o acesso à genética de alto desempenho, especialmente entre pequenos e médios produtores, fortalecendo a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade das propriedades rurais.

Para Serpa, a reunião foi fundamental para revisar os impactos do programa, que utiliza sêmen de animais avaliados para eficiência alimentar, contribuindo para o aprimoramento da qualidade da carne e para o fortalecimento da pecuária no Estado. “Conversamos sobre novas parcerias entre a Associação Brasileira de Angus e a Faesc, visando fortalecer ainda mais a cadeia de produção de carne. Queremos que Santa Catarina avance na oferta de uma carne de alta qualidade e com identidade própria, ou seja, uma produção de carne com a marca de Santa Catarina”, afirmou Serpa.

O presidente Pedrozo comentou que o projeto consolida um trabalho iniciado em 2016, quando a ATeG foi implantada no Estado. “As doses foram distribuídas gratuitamente aos pecuaristas acompanhados pela ATeG, democratizando o melhoramento genético, ampliando a eficiência produtiva e garantindo mais competitividade e sustentabilidade às propriedades rurais catarinenses.”

Sobre a nova parceria, o dirigente afirmou que as expectativas são as melhores e destacou que a iniciativa tende a fortalecer ainda mais a pecuária de corte e impulsionar a produção de carne de excelência em Santa Catarina.

Colombo também destacou a relevância da parceria para ampliar os benefícios aos produtores, visando potencializar a produção de carne com a máxima qualidade.

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar
Continue Lendo

Notícias

ABMRA divulga finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro

Tradicional premiação reconhece as produções publicitárias e campanhas de marketing e comunicação no agronegócio em 17 categorias.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) anunciou os finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro do total dos mais de 250 cases inscritos na edição deste ano. As campanhas de comunicação e marketing disputarão o troféu Espantalho de Ouro, importante símbolo de reconhecimento da criatividade no agronegócio brasileiro. A lista completa dos finalistas pode ser vista em mostradecomunicacao.com.br/shortlist

Este ano, a premiação reúne cases distribuídos em 17 categorias, abrangendo diferentes formatos, estratégias e abordagens dentro do marketing rural. Além do icônico troféu Espantalho de Ouro, os segundos e terceiros colocados em cada categoria serão homenageados com quadros em prata e bronze, respectivamente.

Duas distinções especiais também serão concedidas para os vencedores nas posições Anunciante do Ano e Agência do Ano. “Os trabalhos finalistas evidenciam um nível de entrega extraordinário, unindo inovação ao vínculo afetivo e ao laço emocional que tradicionalmente marcam a comunicação do Agro. A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA celebra justamente essa capacidade criativa que move e transforma o setor”, comenta o diretor da Mostra ABMRA, Alberto Meneghetti.

A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA mantém como diferencial seu processo de avaliação rigoroso com um júri formado por 30 pessoas, sendo 15 por profissionais da comunicação e a outra metade por lideranças do agronegócio. A operação ocorre integralmente por meio de uma plataforma digital que distribui os materiais, processa as notas e realiza a apuração de forma autônoma, garantindo transparência, isenção e autenticidade na votação.

“A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA carrega uma tradição de mais de 40 anos, construída com isenção e respeito ao setor. Nosso processo de avaliação é pensado para garantir total transparência, unindo especialistas da comunicação e profissionais do agronegócio em um júri formado pelas principais lideranças do setor e da publicidade. Isso faz da premiação uma referência em seriedade e autenticidade, reconhecendo trabalhos que realmente representam a força da comunicação no agro”, avalia o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.

A cerimônia de premiação será realizada virtualmente na próxima quinta-feira (04), a partir das 19 horas, em transmissão ao vivo no canal da ABMRA no Youtube pelo acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABMRA
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.