Notícias Estimativa
CNA estima que PIB do agronegócio cresça 9% em 2020 e 3% em 2021
PIB do setor deve ajudar o país a aliviar a derrocada de outros setores atingidos em 2020 em cheio pela pandemia de coronavírus

O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio brasileiro crescerá 9% em 2020, um avanço anual recorde impulsionado pelo aumento da produção e preços em máximas históricas de várias commodities, estimou na terça-feira (1°) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O PIB do setor, que no ano passado atingiu 1,55 trilhão de reais, respondendo por pouco mais de 20% da economia brasileira, deve ajudar o país a aliviar a derrocada de outros setores atingidos em 2020 em cheio pela pandemia de coronavírus.
No caso do agronegócio, apesar de preocupações logísticas para exportações e com o abastecimento interno de alimentos no início da crise pandêmica, o setor conseguiu garantir a oferta e escoar uma safra recorde, assim como registrar grandes volumes de embarques de carnes, contando com a forte demanda da China.
Um câmbio favorável a exportações, com dólar perto de 6 reais nos momentos de maior alta, colaborou para impulsionar os preços das commodities, que tiveram sustentação adicional da demanda no mercado doméstico de alimentos, impulsionado pelo pagamento dos auxílios emergenciais.
O resultado estimado para este ano deve superar a alta anual do PIB de 2000, quando a soma das riquezas do setor aumentou 8,27%, segundo dados da CNA, cuja série história se iniciou em 1996.
Para 2021, a expectativa é de aumento de 3% do PIB, em ritmo menor diante da forte base deste ano, porque os preços tendem a não aumentar muito mais na comparação com os recordes deste ano, embora a safra de grãos possa atingir um novo volume histórico, disseram especialistas da CNA.
“Um PIB de 3% acima de 9% ainda é muita coisa, é um crescimento robusto sobre este ano, os preços não vão ter muito aumento e a produção vai crescer”, afirmou o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, a jornalistas.
Em nota sobre perspectivas para 2021, a CNA disse também prever um equilíbrio da oferta e da demanda mesmo com a expectativa de produção maior para a maioria dos alimentos.
A CNA acredita ainda que um dos fatores que podem ditar o cenário para 2021 será a intensidade do La Niña, com potencial de afetar especialmente a colheita da região Sul do Brasil, com eventuais impactos nos preços.
“Tem a questão climática que vai afetar seriamente a oferta…”, disse o especialista, lembrando que o plantio da soja foi atrasado e impactará a segunda safra.
“Certamente vai comprometer a safra de milho do ano que vem (plantada após a soja), a safra de milho verão do Rio Grande do Sul também foi afetada”, disse Lucchi.
“Não vamos deixar de ter uma safra recorde, mas poderíamos ter uma safra muito maior, não fosse a questão climática… Em milho, temos preocupação, a produção vai estar muito ajustada com o consumo”, completou.
Segundo a CNA, produtores de soja, milho e algodão, que têm mais mecanismos para travar os custos com vendas antecipadas, deverão sofrer menos com questões relacionadas aos preços dos insumos, que tendem a ser impactados ainda pelo câmbio.
Além disso, o preço do milho, um dos principais componentes das rações para animais, está em patamares recordes, e as indicações de especialistas são de que as cotações seguirão firmes até pelo menos a entrada da segunda safra brasileira, a maior do cereal do país, apenas em meados de 2021.
Reformas
A entidade acredita que uma recuperação consistente da economia dependerá da “superação de desafios internos como a aprovação das reformas administrativa e tributária”.
Para a CNA, as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratam da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional “impactam o setor e a sociedade negativamente”.
“A CNA defende uma simplificação do sistema tributário e afirma que continuará atuando para evitar a elevação dos custos de produção da atividade agropecuária para manter a competitividade do Brasil no comércio internacional, além de impedir uma alta dos preços dos alimentos para a população em função de uma carga tributária maior para os alimentos”, afirmou.
Neste contexto, são necessárias “políticas públicas que garantam isenção tributária para os produtos da cesta básica”.
Ambiental
Questionado sobre a preocupação com fatores relacionados à preservação de meio ambiente e avanço da agropecuária, e seus impactos nos mercados globais para o Brasil, o presidente da CNA, João Martins, afirmou que o país “não está de braços cruzados” e tem trabalhando junto com o governo em programas de rastreabilidade, como é o caso do setor da pecuária.
Ele disse ainda que o governo brasileiro tem que determinar “claramente quais são as obrigações ambientais que serão cobradas dos produtores rurais”, tendo em vista que o país já tem um “lei ambiental rigorosa”, e pode cumprir as exigências internacionais.
O superintendente técnico explicou que o Brasil precisa terminar de implementar temas do Código Florestal, como os pagamentos por serviços ambientais, e realizar a regularização fundiária, para que possa ser possível saber quem faz desmatamento ilegal e aquele que abre áreas com o consentimento da lei.

Notícias Calendário
Santa Catarina terá 117 feiras e eventos agropecuários no ano
Regiões serrana, extremo e meio oeste programam maior número de exposições no Estado. Abril, maio e setembro têm programação mais extensa

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), em parceria com os 92 Sindicatos Rurais associados no Estado, elaborou o calendário de feiras e eventos agropecuários para 2021. Ao todo, serão 117 exposições entre janeiro a dezembro em todas as regiões catarinenses.
De acordo com o vice-presidente de Finanças da FAESC e coordenador dos programas de bovinocultura e ovinocultura de corte, Antônio Marcos Pagani de Souza, com o controle da pandemia e a vacinação prevista no Estado, a maioria dos eventos voltará a ser presencial. Porém, segundo o dirigente, muitos municípios também manterão o modelo virtual dos leilões e feiras adotado em 2020 durante a crise sanitária.
“Os leilões on-line surgiram para evitar aglomerações na pandemia, porém foi um modelo aprovado pelos produtores e compradores, devido à maior facilidade na organização e o maior alcance na comercialização. A maioria dos compradores prefere leilões presenciais para conferir de perto os animais ofertados, mas, com certeza, o formato virtual é uma inovação que veio para ficar no Estado”, ressalta Pagani.
O maior município da serra catarinense, Lages, tem mais de 20 feiras e eventos programados para o ano. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, Márcio Pamplona, os leilões do primeiro semestre serão virtuais. “Decidimos pelo formato on-line para maior prevenção e para anteciparmos a organização dos eventos que acontecem antes da vacina e do controle total da pandemia. A nossa expectativa para o ano é a melhor possível”, ressalta.
Água Doce, no meio oeste catarinense, programa mais de 10 eventos no ano. O presidente do Sindicato Rural, Nilton Bedin, afirma que os leilões e feiras serão mistos, mesclando os dois formatos durante o ano todo, conforme autoriza Portaria nº 999 do Governo do Estado. “Esperamos mais público durante o ano, pois a procura por animais é muito grande”, projeta.
O presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo, demonstra otimismo para 2021, com o fim da pandemia e crescimento do setor em todo o País. “O Agro não parou em 2020 e registrou o segundo maior aumento no número de empregos no Brasil, atrás apenas da construção civil. Para 2021, prevemos alta de 3% do PIB do agronegócio (R$ 1,8 trilhões) e de 4,2% no Valor Bruto da Produção (R$ 941 bilhões), além da maior demanda do mercado externo. Santa Catarina lidera esse crescimento e as feiras e eventos são fundamentais para movimentar o setor”, sublinha Pedrozo.
Confira a Programação
Nome do Evento | Local | Janeiro |
Feira de Gado Geral | Água Doce | 23 |
Nome do Evento | Local | Fevereiro |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 13 |
Potros & Potrancas – Cabanha Maior | Lages | 20 |
Leilão Fazenda Santa Rita e São Joaquim | Caçador | 21 |
Nome do Evento | Local | Março |
Campo Demonstrativo – 6º Clube da Bezerra | Videira | 3 a 5 |
Feira do Gado Geral | Painel | 6 |
Leilão de Terneiro e Terneira | Campos Novos | 6 |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 20 |
Feira do Gado Geral | Lages | 20 |
Leilão do Gado Geral | Concórdia | 27 |
Leilão do Gado Geral | São Lourenço do Oeste | 28 |
Nome do Evento | Local | Abril |
Feira de Gado de Leite de Seara | Seara | 1 |
Feira do Gado Geral e Feira do Terneiro | Capão Alto | 6 |
Feira do Terneiro | Caçador | 4 |
Leilão do Gado Geral | Campo Erê | 10 |
Feira de Bovinos | Mafra | 10 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Urupema | 10 |
Leilão do Gado Geral | Capinzal | 10 |
Leilão do Terneiro e da Terneira | Capinzal | 10 |
Feira do Terneiro e Gado Geral | Matos Costa | 11 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Bom Retiro | 11 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Fraiburgo | 17 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Água Doce | 18 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Anita Garibaldi | 18 |
Feira do Terneiro e da Terneira | São Joaquim | 21 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Campo Belo do Sul | 24 |
Feira do Terneiro, Terneira, Novilha, Reprodutores Bovinos e Arremate de Gado Geral | Santa Cecília | 24 |
Remate de Gado Geral | São Miguel do Oeste | 24 |
Bovicorte – Feira do Gado de Corte Programa ATeG | Chapecó | 24 |
Amostra Regional Gado de Corte e Gado de Leite | Major Vieira | 24 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Urubici | 24 |
EXPOTÍLIAS | Treze Tílias | 25 |
Feira da Terneira | Bom Jardim da Serra | 25 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Joaçaba | 25 |
Feira do Terneiro e da Terneira | São José do Cerrito | 25 |
Nome do Evento | Local | Maio |
Feira do Terneiro | Bom Jardim da Serra | 1 |
Feira do Terneiro e da Terneira – Etapa I | Lages | 3 |
Exposição Morfológica de Cavalos Crioulos | Lages | 5 a 9 |
Exposição e Feira de Ovinos | Mafra | 8 |
Feira de Bovinos | Mafra | 8 |
Leilão Doma e Laço – Crioulos da Serra | Lages | 8 |
Feira do Terneiro e da Terneira – Etapa II | Lages | 8 |
Feira do Terneiro e Feira de Gado Geral | Ponte Serrada | 8 |
Feira da Terneira | Curitibanos | 9 |
Feira do Terneiro | Curitibanos | 9 |
Feira do Gado Geral e Reprodutores e Ovinos | Bom Jardim da Serra | 9 |
Feira do Gado Geral | Curitibanos | 10 |
Feira de Reprodutores Bovinos | Curitibanos | 10 |
Feira do Gado Geral | Lages | 10 |
Expocampos | Campos Novos | 13 a 16 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Correia Pinto | 15 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Campos Novos | 15 |
Remate Pecuária Abdonense | Abdon Batista | 16 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Bocaina do Sul | 22 |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 22 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Capão Alto | 22 |
Expofeira a Feira de Gado Geral | Água Doce | 23 |
Feira do Terneiro e da Terneira | Painel | 23 |
Feira de Gado Geral | Concórdia | 28 |
Pecuária Show Catarinense – Feira de Terneiros e Terneiras | Tubarão | 29 |
Leilão do Gado Geral | São Lourenço do Oeste | 30 |
Feira do Terneiro e Gado Geral | Caçador | 30 |
Nome do Evento | Local | Junho |
Leilão Genética e Produção | Água Doce | 5 |
Feira de Inverno – Gado Geral | Lages | 14 |
Leilão do Gado Geral | Zortéa | 19 |
Leilão de Reprodutores Multiraças | São Miguel do Oeste | 25 |
Exposição Passaporte Expointer – Cavalos Crioulos | Lages | 25 e 26 |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 26 |
Nome do Evento | Local | Julho |
Feira de Gado Geral | Capão Alto | 3 |
Leilão Charolês do Contestado | Água Doce | 3 |
FEAGRO | Braço do Norte | 8 a 11 |
Freio do Proprietário e Freio Jovem – Cavalos Crioulos | Lages | 16 e 17 |
Feira da Novilha e Reprodutor | Água Doce | 17 |
Leilão Branco de Charolês | Caçador | 18 |
Leilão – Genética Planalto Norte | Mafra | 24 |
Leilão do Gado Geral | Concórdia | 25 |
Dia de Campo e Negócios 3 Maria Agronegócios | Videira | 31 |
Leilão – Genética Planalto Norte | Mafra | 31 |
Nome do Evento | Local | Agosto |
Leilão e Shoppin Fazenda Sonho e Realidade | Água Doce | 15 |
Leilão Guarda Mór – Genética | Lages | 18 |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 21 |
Feira da Primavera | Campos Novos | 28 |
Nome do Evento | Local | Setembro |
Feira da Primavera | Fraiburgo | 4 |
Leilão Amigos da Pecuária | Caçador | 5 |
Leilão Fazendas Mãe Rainha e Meia Lua – Matrizes | Lages | 9 |
Exposição e Feira de Ovinos | Mafra | 11 |
Exposição e Feira Agropecuária | Mafra | 11 |
Leilão Fazendas Mãe Rainha e Meia Lua – Touros | Lages | 11 |
Leilão Virtual – Cabanha São Luiz – Ivo Tadeu Bianchini | Lages | 15 |
Leilão Primavera | Ponte Serrada | 18 |
Leilão VP – Angus e Brangus | Lages | 18 |
Feira da Primavera de Caçador | Caçador | 19 |
Feira do Gado Geral | Biguaçú | 19 |
Leilão de Gado – Programa ATEG | São José do Cerrito | 19 |
Leilão de Produção – Fazenda Guarda Mór Angus e Brangus | Lages | 21 |
Leilão Top Devon – Cruzas | Lages | 24 |
Leilão Top Devon – Reprodutores e Matrizes | Lages | 25 |
Feira da Primavera | Água Doce | 25 |
EXPOARCS | São Joaquim | 26 |
Nome do Evento | Local | Outubro |
Feira de Gado Geral | Capinzal | 2 |
Feira de Gado Geral Fêmas | Curitibanos | 2 |
Feira de Gado Geral Machos | Curitibanos | 3 |
Feira de Reprodutores Bovinos | Curitibanos | 3 |
Feira de Gado Geral e Reprodutor | Correia Pinto | 9 |
EXPOLAGES 2021 | Lages | 12 a 17 |
Feira do Gado Geral | Santa Cecília | 17 |
Feira do Gado Geral | Biguaçu | 17 |
BOVIEXPO 2021 | Chapecó | 21 a 23 |
Feira do Gado Geral e Reprodutores | Tijucas | 23 |
Remate do Gado Geral | São Miguel do Oeste | 30 |
Nome do Evento | Local | Novembro |
Feira de Gado Geral e Reprodutores | Anita Garibaldi | 6 |
Feira da Novilha, Novilho, Reprodutor e Gado Geral | São José do Cerrito | 7 |
EXPOIOMERÊ | Iomerê | 12 a 14 |
Feira de Gado Geral | Zorteia | 13 |
Feira de Gado Geral e Reprodutor | Capão Alto | 13 |
Leilão do Gado Geral | Concórdia | 20 |
Feira do Gado Geral | Lages | 22 |
Nome do Evento | Local | Dezembro |
Remate de Gado Geral | São Miguel do Oeste | 4 |
Leilão Prenhez Positiva | Caçador | 11 |
Notícias Mercado Interno
Retração dos frigoríficos pressiona cotações da carne suína no Brasil
O mercado brasileiro para a carne suína teve uma semana de pressão nas cotações

O mercado brasileiro para a carne suína teve uma semana de pressão nas cotações, com frigoríficos adotando uma postura mais retraída nas negociações, avaliando que o escoamento da carne evolui de maneira lenta. A avaliação é do analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia.
O suinocultor encontra maior dificuldade para reter os animais nas granjas neste momento dado o alto custo da nutrição animal, com milho e farelo de soja em tendência de alta, operando com margens deterioradas. “O fim do auxílio emergencial e aumento das despesas das famílias neste momento são fatores negativos para o consumo. O quadro de disponibilidade de carne suína tende a aumentar no curto prazo, fator que pode resultar em novas quedas de preços”, acrescenta Maia.
Quanto ao milho, o cenário deve ser bastante complicado ao longo do primeiro semestre, devido à safra de verão curta e a logística centrada na soja. “Deste modo, o produtor deve se atentar ao tamanho do alojamento. Dados da exportação de carne suína também merecem atenção ao longo das próximas semanas, com a necessidade de bons fluxos para mitigar parte do cenário negativo”, completa.
China
Os preços de suínos vivos na China em dezembro ficaram em 33 yuans por quilo, alta de 14% mês a mês e no mesmo nível registrado um ano antes. Segundo relatório mensal do banco holandês, Rabobank, relativo a alimentos e agronegócio no país asiático, os preços chegaram a 38 yuans por quilo no início de janeiro, perto dos valores recorde, apesar da liberação de carne suína congelada de reservas estatais.
“Isso reflete a forte demanda sazonal e o aperto da oferta no mercado”, diz o documento assinado pela analista de proteína animal do banco, Chenjun Pan. O Rabobank prevê que os preços devam começar a cair na segunda metade do primeiro trimestre de 2021 e depois cair a um patamar entre 22 e 26 yuans por quilo para o balanço de 2021, ficando de 25 a 30% abaixo da média para 2020.
Notícias Mercado
USDA confirma aperto na oferta de soja e preços sobem
A confirmação de um quadro de aperto na oferta global da oleaginosa sustenta as cotações

Os preços da soja tiveram mais uma semana de firmeza no Brasil e de ganhos consistentes para os contratos futuros negociados em Chicago. A confirmação de um quadro de aperto na oferta global da oleaginosa sustenta as cotações.
O relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,135 bilhões de bushels em 2020/21, o equivalente a 112,53 milhões de toneladas, abaixo do esperado no relatório anterior: 4,170 bilhões de bushels ou 113,5 milhões de toneladas. O mercado apostava em 4,155 bilhões ou 113,07 milhões.
Os estoques finais estão estimados em 140 milhões de bushels ou 3,81 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 135 milhões ou 3,67 milhões de toneladas. No relatório anterior, os estoques estavam projetados em 175 milhões de bushels – 4,76 milhões de toneladas.
O USDA indicou esmagamento em 2,2 bilhões de bushels e exportação de 2,230 bilhões, contra 2,195 e 2,2 bilhões projetados em dezembro, respectivamente.
O relatório USDA projetou safra mundial de soja em 2020/21 de 361 milhões de toneladas. Em dezembro, o número era de 362,05 milhões de toneladas.
Os estoques finais estão estimados em 84,31 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 83 milhões de toneladas. Em dezembro, a previsão era de 85,64 milhões de toneladas.
A projeção do USDA aposta em safra americana de 112,53 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 133 milhões de toneladas, repetindo o número de dezembro. A Argentina deverá produzir 48 milhões de toneladas. A previsão anterior era de 50 milhões de toneladas.
A estimativa para as importações chinesas em 2020/21 é de 100 milhões de toneladas, mantendo a previsão do mês anterior.