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Notícias PAP 21/22

CNA debate Plano Agrícola e Pecuário 2021/2022 em audiência na Câmara

Na audiência, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou os principais pontos defendidos pela entidade

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, na quarta (2), em audiência pública virtual na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2021/2022, com a participação do diretor técnico da entidade, Bruno Lucchi.

O autor do requerimento para a realização da audiência foi o deputado federal José Mário Schreiner (DEM/GO), presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA. “Estamos atrasados na discussão do Plano Safra em função de vários vetos nos últimos dias. Os recursos são poucos, então algumas medidas precisam ser priorizadas, como linhas de custeio e investimento, seguro rural e armazenagem da produção nas propriedades”.

Em maio, a CNA entregou à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, as propostas da entidade para o próximo PAP, construídas de forma conjunta com as federações de agricultura e pecuária nos estados, sindicatos rurais e produtores. Clique aqui para acessar o documento na íntegra.

Na audiência, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou os principais pontos defendidos pela entidade, sendo eles a modernização da política agrícola e a otimização dos gastos públicos, a busca por novas fontes de financiamento para o setor, estimulando o funding privado, a redução dos custos intrínsecos às contratações de crédito e o fomento da gestão de riscos, tornando o seguro uma política de estado.

“Já tivemos algumas conquistas, como a aprovação da Lei do Agro (13.986/2020), da Lei 14.130/2021 do Fundo de Investimento das Cadeias Agroindustriais (Fiagro), a aproximação dos produtores com a agenda de finanças verdes e ações estruturantes para o desenvolvimento do mercado de seguros”, disse.

Durante sua exposição, Lucchi destacou quatro propostas prioritárias para o setor. A primeira é ajustar a regulação prudencial vigente sobre a carteira de crédito do agro, por meio da criação de opções diferenciadas de Fatores de Ponderação de Risco (FRP) para o crédito rural, com o objetivo de ampliar a base para o setor.

“Hoje os bancos precisam reter muitos recursos em função do risco em que a atividade agropecuária é classificada. E nós sabemos que o crédito rural brasileiro é único no mundo, representa entre 9% e 10% da carteira de crédito do país e por isso não temos uma regulação internacional. Porém, o setor pode ter o fator de risco alterado. O FRP do setor imobiliário é de 35%, do varejo 75% e do agro 85%. Com as alterações necessárias, temos potencial de elevar a oferta de crédito para o setor em até R$ 60 bilhões”.

O segundo ponto é a revisão dos Custos Administrativos e Tributários (CATs). “Falta critério técnico e transparência na definição desses custos. O CAT do custeio é maior do que o do investimento, por exemplo. Além disso, há diferenças significativas entre as instituições financeiras. É necessário mais eficiência no uso dos recursos públicos”, afirmou.

O terceiro tópico citado pelo diretor técnico da CNA foi o aumento da receita bruta anual para o enquadramento dos produtores no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). A proposta é alterar a renda de R$ 415 mil para R$ 550 mil no Pronaf e de R$ 2 milhões para R$ 2,65 milhões no Pronamp.

A quarta e última proposta é com relação à gestão de riscos. “É uma política estruturante que precisa ser aprimorada e apoiada. E para isso precisamos de previsibilidade do orçamento, criar um programa de subvenção às opções de venda de milho e permitir que as companhias seguradoras sejam estruturadas no formato de cooperativas, assim como funcionam as de crédito”, concluiu Bruno Lucchi.

Participaram da audiência representantes do Ministério da Agricultura (Mapa), do Banco Central, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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Gadolando recebe inscrições para criadores participarem da Expointer 2024

Prazo para participar da feira no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), encerra em 24 de julho e não terá prorrogações.

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Foto: JM Alvarenga

Já estão abertas as inscrições para os criadores de gado holandês que queiram participar da Expointer 2024. A feira teve datas confirmadas pelo governo do Estado e será realizada de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) recebe as inscrições até 24 de julho.

O presidente da entidade, Marcos Tang, salienta que as entidades co-promotoras decidiram, por unanimidade, fazer uma Expointer simbólica, da recuperação e da resiliência dos gaúchos. “Nós convidamos a todos os produtores, criadores de gado holandês que tiverem a disposição, a vontade de participar da Expointer para que escrevam seus animais”, disse o dirigente. Ele complementou considerando que “a nossa Expointer é uma feira que merece todo o respeito e está entre as grandes feiras do mundo. Portanto, a raça holandesa sempre fez bonito e confiamos nos produtores. Achamos que faremos de novo uma excelente feira”.

Tang garante entender e está ciente da dificuldade do setor leiteiro, contudo, é da opinião de que o trabalho bem desenvolvido pelos produtores gaúchos, criadores de genética, deva ser visto, mostrando a morfologia exuberante dos animais, bem como a produção leiteira. “Estamos esperançosos para poder mostrar esse trabalho dos nossos criadores e fazer, sim, uma Expointer simbólica, de recuperação, uma Expointer de quem luta e trabalha todo dia. É mais um desafio, mas também lembrando que é onde o produtor se mostra para o público, se mostra para o mundo com a sua genética, o seu trabalho feito da porteira para dentro, aparecendo de uma forma exuberante para um grande público numa feira internacional”, garantiu o presidente da Gadolando

Para se inscrever para a Expointer, o associado Gadolando deve estar em dia. Aqueles que precisam efetuar algum acerto quanto ao registro de animais devem fazê-lo com brevidade, pois não haverá prorrogação do prazo de inscrições. O criador participante da Expointer inscreve seus animais para duas modalidades competitivas: concurso leiteiro e julgamento de classificação. Informações podem ser obtidas junto à secretaria da entidade pelo telefone (51) 99936.6167 ou pelo e-mail administracao@gadolando.com.br.

Fonte: Assessoria Gadolando
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Notícias Um marco de compromisso e inovação

Lar Cooperativa lança seu primeiro Relatório de Sustentabilidade

Lançamento é um marco significativo que consolida a posição da cooperativa como uma líder no setor agroindustrial, comprometida com práticas sustentáveis e éticas.

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Presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues: "O ano de 2023 foi desafiador, repleto de acontecimentos que exigiram resiliência e maior eficiência, levando-nos a buscar a otimização dos processos"

A Lar Cooperativa Agroindustrial deu um passo significativo na sua trajetória ao lançar a primeira edição do Relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2023, na quinta-feira (04). O lançamento que ocorreu durante o Lar Day, reuniu mais de 300 convidados, incluindo representantes dos principais bancos, clientes e parceiros estratégicos.

A apresentação do relatório foi feita pelo diretor-presidente Irineo da Costa Rodrigues, destacando o compromisso da cooperativa com a transparência, a responsabilidade socioambiental e a governança exemplar.

Fotos: Divulgação/Lar

Um compromisso sólido com a sustentabilidade

O Relatório de Sustentabilidade da Lar Cooperativa Agroindustrial é um documento detalhado que reflete os esforços contínuos da organização em promover práticas sustentáveis em todas as suas operações. Seguindo a referência ao Global Reporting Initiative (GRI), o relatório abrange aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG), oferecendo uma visão abrangente das iniciativas e dos resultados alcançados ao longo de 2023.

Rodrigues destacou em sua mensagem a importância deste marco:  “É com grande satisfação que apresentamos nosso primeiro relatório de sustentabilidade, um documento que destaca nossas ações, compromissos e esforços contínuos em prol da responsabilidade social, ambiental e econômica. O ano de 2023 foi desafiador, repleto de acontecimentos que exigiram resiliência e maior eficiência, levando-nos a buscar a otimização dos processos”, evidenciou.

Entre os principais avanços, Rodrigues mencionou a criação do Comitê de Sustentabilidade, a implementação de projetos que contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa e a promoção da gestão responsável de recursos hídricos. Esses esforços resultaram em um crescimento de 3,5% no faturamento da cooperativa, alcançando uma receita líquida de R$ 21,8 bilhões.

Pilares fundamentais: ambiental, social e governança

O relatório está organizado em três pilares fundamentais: Ambiental, Social e Governança. Cada seção detalha as iniciativas e práticas que a Lar Cooperativa adotou para contribuir com a sustentabilidade em todas as suas operações.

Ambiental: A Lar Cooperativa implementou o Programa Prioridade Ambiental, focando na agricultura e pecuária sustentáveis, na redução das emissões de gases de efeito estufa e na preservação da biodiversidade. A cooperativa também investiu na melhoria da matriz energética e na gestão eficiente dos recursos hídricos e dos resíduos.

Social: O compromisso com as pessoas, a cultura e a inclusão é uma prioridade para a Lar. A cooperativa investiu em capacitação e cultura, remuneração e benefícios, além de promover a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho. A saúde e segurança no trabalho também receberam atenção especial, garantindo um ambiente seguro e saudável para todos os colaboradores.

Governança: A gestão ética, íntegra e transparente é um dos pilares da Lar. O relatório destaca os avanços em governança corporativa, qualidade e inovação, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a criação de valor para associados, funcionários, clientes, fornecedores e a comunidade.

O Superintendente Administrativo Financeiro, Cledio Roberto Marschall, também reforçou a importância do relatório: “O Relatório de Sustentabilidade é um importante meio pelo qual as empresas divulgam suas ações de ESG. Como contém informações relevantes, precisam atender a requisitos mínimos de padronização e princípios, um protocolo específico – que atualmente é definido pelo GRI. Destacou ainda que as informações contidas no relatório de sustentabilidade receberam asseguração independente realizada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A Lar sempre atuou de forma intensa nestes temas, e o relatório é uma oportunidade para descrevermos com ainda mais detalhes as principais ações que desenvolvemos junto à empresa, à comunidade e às demais partes envolvidas.”

Olhando para o futuro

Esta iniciativa da Lar é um reflexo da dedicação em criar um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, enquanto continua a crescer e inovar.

O lançamento do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Lar Cooperativa é um marco significativo que consolida a posição da cooperativa como uma líder no setor agroindustrial, comprometida com práticas sustentáveis e éticas.

Este documento destaca os resultados alcançados em 2023 e, além disso, estabelece uma base sólida para futuras iniciativas que contribuirão para um futuro mais sustentável e próspero.

Fonte: Assessoria Lar
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Brasil abre mercado do Gabão para bovinos e bubalinos para reprodução

Em 2023, o Gabão importou mais de US$ 46 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, com o setor de carnes responsável por 85% dessas exportações.

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Foto: Raquel Brunelli

A autoridade sanitária do Gabão, país do Oeste africano, aprovou o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para a exportação de bovinos e bubalinos para reprodução do Brasil. Esta conquista representa um marco significativo para o agronegócio brasileiro, fortalecendo ainda mais a presença do país no mercado global de carnes.

Em 2023, o Gabão importou mais de US$ 46 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, com o setor de carnes responsável por 85% dessas exportações. A aprovação do CZI para bovinos e bubalinos deve ampliar ainda mais essa relação comercial, oferecendo novas oportunidades para os produtores brasileiros.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 75ª abertura de mercado no ano corrente, totalizando 153 aberturas em 53 países desde o início de 2023. Esse avanço demonstra a eficiência e a qualidade dos produtos brasileiros, bem como o esforço contínuo do setor em expandir suas fronteiras comerciais.

A abertura de novos mercados, como o Gabão, é fundamental para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. Além de diversificar os destinos das exportações, essas conquistas ajudam a fortalecer a economia do país e a consolidar o Brasil como um líder global na produção de carnes.

 

Fonte: O Presente Rural com Mapa
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