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Clima mais quente favorece incidência de carrapatos na pecuária bovina

Infestação provoca perdas de mais US$ 3 bilhões por ano ao setor devido às perdas na produção de leite e ganho de peso nos rebanhos brasileiros

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De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pecuária brasileira registra perdas que giram em torno de US$ 3 bilhões por ano devido à proliferação de carrapatos nos rebanhos. Foto: Divulgação

A chegada da temporada de primavera/verão traz consigo um aumento das temperaturas e da umidade relativa do ar em grande parte das regiões do País. Por outro lado, também cresce de forma exorbitante a infestação de carrapatos nos bovinos, em razão desse clima mais quente, gerando constantes preocupações aos pecuaristas do setor, já que esses parasitos causam uma série de problemas aos animais, dentre eles, a perda de peso, lesões na pele e anemia profunda.

A proliferação registra alta nesta época do ano porque as condições climáticas contribuem para a eclosão das larvas desse parasita, considerado um dos mais nocivos à pecuária, especialmente àquela que adota genótipos taurinos. Além da redução no ganho de peso e lesões, os carrapatos também são transmissores dos hemoparasitas causadores da Tristeza Parasitária Bovina (TPB), doença com alto índice de mortalidade nos rebanhos, principalmente em animais jovens.

Além da saúde e o bem-estar dos bovinos, a incidência de carrapatos também traz prejuízos significativos aos produtores. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pecuária brasileira registra perdas que giram em torno de US$ 3 bilhões por ano devido à proliferação do parasito nos rebanhos. Isso acontece porque há uma diminuição significativa na produção de leite e de carne.

“Tanto no rebanho de leite quanto no de corte, os animais sofrem com a infestação deste parasito, que se alimenta de sangue, o que interfere diretamente no potencial produtivo dos animais, além de transmitir doenças, o que agrava ainda mais a queda de produtividade e atinge diretamente as finanças das propriedades, seja no lucro ou nos gastos”, esclarece Octaviano Alves Pereira Neto, gerente Técnico para Gado de Corte da Elanco.

 

OS CARRAPATOS E A PECUÁRIA BOVINA

O carrapato é um desafio constante quanto ao seu controle, mas que com um rígido e eficaz planejamento, aliado a produtos de excelente qualidade, torna possível mitigar os prejuízos. Por isso é de extrema importância que o produtor conheça o ciclo do parasito nos bovinos, visando ao estabelecimento dos melhores programas de controle.

Existem algumas ações preventivas capazes de reduzir o número de carrapatos na propriedade, tal como, a rotação de pastagens, preferencialmente com agricultura, com o objetivo de diminuir a quantidade de parasitos no ambiente.

Para atingir melhores resultados no controle é preciso entender que ele deve ser realizado ainda quando a infestação é menor, como ocorre em determinadas regiões ao início da primavera (entrada da Estação das Águas). “É preciso atuar nos animais de forma estratégica ainda nos meses de seca, fase em que o parasita está mais susceptível às condições ambientais”, explica Pereira.

Outra recomendação essencial é usar os produtos da forma correta, de acordo com as dosagens e concentrações, devidamente indicadas na bula. A utilização indiscriminada pode resultar na presença de resíduos no leite, na carne e no meio ambiente. Outro problema do uso incorreto e intenso está relacionado à resistência do carrapato aos produtos disponíveis no mercado. Portanto a escolha desses produtos é de fundamental importância.

Além dos cuidados com os animais é necessário cuidar com a mesma seriedade do ambiente onde ele vive. Uma pastagem infestada é o problema inicial grave. As larvas do carrapato, após a eclosão, sobem no animal e completam seu ciclo de vida parasitária em aproximadamente 22 dias, período no qual se transformam em ninfas e depois em adultos, sugam o sangue e se acasalam. As fêmeas fecundadas abandonam o animal, caindo ao solo e realizando a oviposição no ambiente (cerca de 3000 ovos/ fêmea), reiniciando, dessa forma, o ciclo biológico do parasito.

 

COMBATE DIRETO

No combate direto do carrapato no rebanho, é preciso saber que a aplicação do carrapaticida é a principal medida adotada para combater esse inimigo tão prejudicial, mas a forma como isso é feito faz toda a diferença no resultado do processo. A capacitação, equipamento adequados e uma boa infraestrutura irão interferir diretamente no atingimento dos resultados almejados. Qualquer erro no manejo dos produtos, como aplicações em quantidades insuficientes e/ou uma diluição equivocada, poderá comprometer toda a eficácia, mesmo quando se usa produto de qualidade. Siga sempre as recomendações de bula.

“Quando todas as medidas são tomadas e realizadas corretamente, torna-se possível reduzir significativamente a quantidade de tratamentos carrapaticidas ao longo do ano. Isso gera uma economia considerável para o produtor e mais saúde para seus animais”, completa Pereira.

Fonte: Assessoria

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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