Notícias Queda na produção
Clima desfavorável reduz produção nacional de soja
Enquanto na metade Norte do país as chuvas estão em excesso, no Sul e em parte de Mato Grosso do Sul, o clima está predominantemente seco.
Produtores do Oeste do Paraná e do Norte de Mato Grosso iniciaram a colheita da soja da safra 2021/22. Pesquisadores do Cepea alertam, contudo, que a continuidade do clima desfavorável em importantes regiões produtoras de soja do Brasil tem feito crescer as expectativas de forte queda na produção.
Enquanto na metade Norte do país as chuvas estão em excesso, no Sul e em parte de Mato Grosso do Sul, o clima está predominantemente seco.
Diante disso, entidades governamentais e consultorias já vêm reduzindo as estimativas de produção para a atual temporada e os preços internos e externos da soja estão sendo impulsionados.
Na semana passada, o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná atingiu recorde nominal da série do Cepea, iniciada em julho de 1997.
Notícias
Exportações de genética avícola crescem 7,2% em setembro
Setor acumula alta de 5,9% nos volumes embarcados em 2024.
As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 1.960 toneladas em setembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.829 toneladas.
A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 18,7 milhões, superando em 5,4% o total obtido com as exportações do segmento em setembro de 2023, com US$ 17,8 milhões.
Ao longo dos nove meses de 2024, as exportações de genética avícola totalizaram volume de 20.243 toneladas, volume 5,9% maior em relação ao embarcado entre janeiro e setembro de 2023, com 19.124 toneladas.
A receita gerada pelos embarques realizados nos nove primeiros meses de 2024 chegou a US$ 170 milhões, saldo 5,5% menor em relação ao ano anterior, com US$ 179,9 milhões.
Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor. Ao todo, foram exportadas 678 toneladas de genética avícola para o país em setembro, saldo 1395% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).
“Há um redirecionamento do fluxo de exportações de genética entre os países latinoamericanos, com forte demanda pela Venezuela, que tem investido na reconstrução da produção avícola local”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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Aurora Coop é pioneira no Brasil em programas de bem-estar animal
Programa de bem-estar animal humaniza manejo de aves e suínos.
A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) – 3° maior conglomerado agroindustrial do País – foi uma das primeiras empresas brasileiras a adotar a política de bem-estar animal no segmento de aves e suínos. Em 2008, aderiu pioneiramente ao Programa Nacional de Abate Humanitário e nos anos seguintes implementou melhorias contínuas nas cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura industrial.
“A preocupação com o bem-estar animal está presente em todas as fases e é uma prática cotidiana para 85.600 famílias cooperadas que formam a base produtiva no campo”, enfatiza o vice-presidente de agronegócio Marcos Antonio Zordan.
Desde a implementação do programa de bem-estar animal a Aurora Coop segue as mais rigorosas diretrizes internacionais, com base no protocolo Welfare Quality®. A Aurora Coop participa ativamente do Programa Nacional de Abate Humanitário, certificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pela World Animal Protection (WAP), promovendo capacitações anuais em todas as suas plantas industriais para assegurar as melhores práticas no manejo dos animais.
Além disso, a Aurora Coop monitora seus sistemas de produção por meio de checklist e sensos bienais internos com o objetivo de avaliar os avanços do sistema de produção dentro dos conceitos de bem-estar animal. Por outro lado, contribuindo com esse esforço de elevar a qualidade de vida dos ativos biológicos, a Aurora Coop participa voluntariamente das pesquisas para as edições dos relatórios anuais de ONGs (organizações não-governamentais), como a Alianima e a Fórum Animal.
Avanços
Entre os principais compromissos assumidos pela Cooperativa, dois temas são destaques: a evolução do sistema de gestação coletiva para matrizes suínas e política Cage-Free, para consumo de ovos de galinhas livres de gaiolas. Para atingir esses resultados a Cooperativa investe anualmente em treinamentos e em materiais técnicos e informativos para qualificar seus recursos humanos, disseminando conhecimento e as melhores práticas entre os colaboradores e os criadores de sua base produtiva.
“Os avanços foram notáveis e a Aurora Coop atingiu 85% das propriedades com sistema de alojamento de matrizes suínas em baias coletivas, uma melhoria essencial para o conforto e o bem-estar dos planteis de fêmeas em fase de gestação e de parto”, comemora o dirigente.
A Aurora Coop cumpre integralmente a legislação nacional, como a Portaria 365/2021, que regulamenta o manejo pré-abate e abate humanitário, e a Instrução Normativa 113/2020, que estabelece prazos para a adequação das práticas de manejo na suinocultura nacional.
Outra conquista foi o cumprimento de outra meta publicamente assumida pela Aurora Coop, ou seja, a transição – na industrialização de seus produtos – para o consumo de 100% de ovos de galinhas livres de gaiolas. A consolidação deste marco está documentada no Relatório EggLab 2022, do qual a Aurora Coop participa ativamente, comprovando que concretizou este compromisso com seus consumidores e clientes.
Liberdade
Zordan mostra que a migração para os sistemas de criação em gestação coletiva e galinhas livres de gaiolas é uma tendência mundial, pois esse sistema promove elevado nível de bem-estar. A transformação, entretanto, exige embasamento técnico e estudos sobre aspectos de adaptação estrutural, ajustes de fluxo de produção, investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal. “As galinhas livres de gaiolas já são uma realidade na produção de ovos e o manejo de suínos em sistemas coletivos de gestação são o futuro do sistema de produção, promovendo níveis elevados de produtividade e bem-estar aos animais”, prevê.
A assessora técnica Eliana Renuncio realça que a indústria adota a política do bem-estar animal em várias linhas de atuação, implementado treinamentos de toda a cadeia produtiva, englobando produtores, técnicos, transportadores e funcionários de frigoríficos. Observa que nessa área, por meio de consultorias renomadas na área contratadas, indústrias e ONGs trabalham em estreita cooperação, o que resulta em projetos de estudos e melhorias em várias áreas que envolvem o bem-estar animal. A empresa tem investido fortemente em adaptações físicas, veículos de transportes e plantas frigoríficas, visando minimizar o impacto da criação intensiva e melhorar o manejo e estruturas disponíveis aos animais.
Eliana lembra que a dedicação aos princípios do bem-estar animal vem sendo reconhecida publicamente por meio de prêmios importantes, como o “Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas de Aves e Suínos” nas edições de 2022 e 2024, na categoria Bem-Estar Animal, com avaliação dos critérios realizada pela Esalq-USP.
As informações sobre as ações de bem-estar animal estão disponíveis através do link: https://auroracoop.com.br/sustentabilidade/bem-estar-animal/.
Notícias
Em conjunto com suas afiliadas, ASEMG promove 5ª edição do Fórum Estadual da Suinocultura
Com o objetivo de levar ao produtor informações relevantes, que impactem diretamente no dia a dia do negócio da suinocultura, evento acontece entre os dias 28 e 30 de outubro
Entre os dias 28 a 30 de outubro acontece a 5ª edição do Fórum Estadual da Suinocultura, um projeto que surgiu da união das quatro associações mineiras: Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) e suas afiliadas regionais: Associação dos Suinocultores do Centro Oeste Mineiro (ASSUICOM), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (ASSUVAP), e Associação dos Suinocultores do Triângulo e Alto Paranaíba (ASTAP), com o objetivo de levar ao produtor informações relevantes, que impactem diretamente no dia a dia do negócio da suinocultura.
O evento é de grande relevância para o debate e novos conhecimentos sobre setor, envolvendo autoridades, especialistas e setor privado.
“O nosso Fórum Estadual é um evento importante do calendário do suinocultor mineiro. Trata-se de um momento de renovação de conhecimento e relacionamento entre produtores de carne suína de todos os pólos produtivos do Estado” explicou o presidente da ASEMG, João Carlos Bretas Leite.
Neste ano de 2024 o Fórum optou por trabalhar diferentes frentes de conteúdo que vão de produtividade dos times das granjas, passando por sanidade, técnicas de negociação, mercado de grãos, tema responsável por 70% do custo de produção das granjas, e tendências do mercado mundial de carnes.
A abertura ocorrerá de forma online no dia 28 de outubro (segunda-feira) às 10h, através do Canal do Youtube da ASEMG, com a palestra “Tempo e produtividade na Suinocultura: estratégias para resultados consistentes.”
A convidada será a especialista em otimização de rotinas e aumento de produtividade, com uma abordagem prática e estratégica que tem ajudado inúmeras pessoas a alcançar resultados significativos em suas carreiras e vidas pessoais, Lorena Fonseca.
No segundo dia, o evento tratará de sanidade, e acontecerá na terça-feira (29), também através do Canal do Youtube da ASEMG, às 14h, e contará com o painel “A importância da retirada de aftosa para o mercado de suínos em Minas Gerais”. Com a exposição da atual situação de Minas Frente ao status de Zona Livre, ministrado pelo fiscal agropecuário e médico-veterinário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), atuante como coordenador do programa de vigilância da Febre Aftosa Natanael Lamas Dias.
Em um segundo momento a Médica Veterinária e Gerente de Serviços Veterinários na Topigs Norsvin, América Latina Heloiza Irtes apresenta a exposição 2 falando sobre “Os desafios de operação no setor de suínos frente ao processo de Zona Livre de Aftosa”. A mediação fica a cargo de Bruno de Morais, médico-veterinário pelo Centro Universitário ICESP de Brasília, pós-graduado em Bioestatística e mestrando em Epidemiologia Veterinária pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal da Universidade de Brasília. Atualmente, é analista técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
O Fórum Estadual da Suinocultura encerra sua agenda de forma presencial na sede da entidade que congrega os suinocultores de Minas Gerais, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), em Belo Horizonte, no dia 30 de outubro (quarta-feira) a partir das 11 horas com uma série de painéis que garantirão muito conhecimento e novas perspectivas aos participantes.
O evento vai iniciar com o painel “Outro Lado da Mesa: Domine as Táticas dos Compradores para melhorar suas vendas”, que terá como âncora Marcelo Pereira, master em negociação pela Harvard Business School, professor com amplo conhecimento e experiência em vendas e compras nacionais e internacionais. Atuante como consultor e professor de negociação, liderança, vendas e influência na Conquer, escola de negócios que se tornou referência de ensino no Brasil nos últimos anos. Participam da mesa redonda Alvimar Jalles, Médico Veterinário e Consultor de Mercado da ASEMG e Willian Fernandes Naves- Gerente Comercial Fazenda São Paulo.
Já no período da tarde, a partir das 14 horas, um time de especialistas trará todo o panorama do “Mercado Mundial de Carnes & Grãos”. Com mediação de Everton Daniel, Zootecnista pela Universidade Federal de Santa Maria Mestre e Doutor em Nutrição Animal pela UNESP.
Este painel foi dividido por temas, a primeira tratativa será “Commodities & Safras” com William Costa, Engenheiro Agrônomo, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, atualmente Analista de Commodities. Com sete anos de Cargill, anteriormente integrou o time comercial de Mercado Interno, atuando com negociações de commodities Milho, Soja, Óleo de soja e Caroço de Algodão.
O segundo assunto será “Mercado Asiáticos, Europeu e EUA” apresentado por Leandro Hackenhaar Engenheiro Agrônomo e Mestre em Nutrição Animal pela ESALQ/USP. Líder Técnico da Cargill Animal Nutrition and Health, atuando com foco em leitões, auxiliando globalmente clientes e negócios da Cargill a otimizar recursos e melhorar rentabilidade e Diretor do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal.
Fechando as capacitações do evento, será discutido “Mercado Brasileiro”, com a participação de Wilson de Souza Júnior Coordenador de inteligência de mercado, Cargill Nutrição Animal, Engenheiro Agrônomo, UFV com MBA em Data Science & Analytics, USP/Esalq.
As inscrições são gratuitas todos os dias e podem ser feitas clicando aqui.
Este evento tem patrocínio da Mentoris Feed, Nutron Cargil e Zoetis. Conta com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN), Cooperativa dos Produtores Rurais do Oeste de Minas Gerais (COOPEROESTE), Cooperativa de Suinocultores de Ponte Nova e Região (COOSUIPONTE), SUINCO, 333 Brasil e Revista Feed & Food.