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Circuito Feicorte NFT 2013 percorre mais de 20 mil km pelo Brasil

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A edição de 2013 do Circuito Feicorte NFT, evento que percorreu alguns dos principais polos de produção pecuária do Brasil, superou todas as expectativas. Quase 6 mil pessoas participaram das cinco etapas realizadas em Cuiabá (MT) em março, Palmas (TO) em maio, Campo Grande (MS) em julho, Ji-Paraná (RO) em outubro e Paragominas (PA) em novembro, abrangendo um total de 100 milhões de cabeças de gado.
Entre os participantes, vindos de 276 cidades brasileiras de 18 estados e da Bolívia, 80% são pecuaristas, que participaram ativamente dos debates realizados nos workshops. O tema “Eficiência na produção e comercialização da carne” foi abordado em 75 palestras por 43 palestrantes sob diversas óticas: mercados nacional e internacional, gestão, sanidade, genética, nutrição, clima, pastagens, bem-estar animal, qualidade, visão da indústria e do restaurante, práticas sustentáveis, dentre outros.
Os participantes do Circuito Feicorte NFT puderam ainda estar em contato com as principais novidades tecnológicas apresentadas por 37 empresas de referência no setor que estiveram presentes na feira de negócios que compôs os eventos. Para a realização do Circuito Feicorte NFT 2013, promovido pelo Agrocentro (que realiza a Feicorte em São Paulo) e a Nutrition for Tomorrow Alliance (aliança de marketing cooperativado formada por empresas da cadeia de proteína animal), foram percorridos mais de 20 mil quilômetros. 
“O Circuito Feicorte NFT mais uma vez cumpriu o seu papel de levar informação de qualidade e tecnologia para onde efetivamente o pecuarista está. De forma customizada e procurando atender as necessidades e especificidades de cada região, o evento ofereceu ferramentas, seja com as palestras e discussões geradas, seja com as novidades disponibilizadas pelas empresas para que o produtor busque cada vez a eficiência em sua atividade. Além disso, os eventos do Circuito foram palco para aproximar o produtor do Governo, de entidades representativas e da indústria frigorífica e de insumos para que os elos da cadeia produtiva dialoguem cada vez mais para melhorar a pecuária”, avalia a gerente do Agrocentro, Carla Tuccilio.
“Para a NFT Alliance, o Circuito Feicorte NFT é uma ferramenta fundamental para gerar e disseminar conhecimento para segmento da pecuária de corte nacional. As quase 100 milhões de cabeças de gado presentes nos cinco estados que receberam as etapas do Circuito em 2013 aliadas à grande presença de público e ao enorme interesse dos pecuaristas de cada estado demonstram que o setor está ávido por informações e tecnologias que os auxiliem no sucesso do seu negócio. Para nós, como co-promotores do evento, ficou uma enorme satisfação de ter levado a aplicabilidade das novas tecnologias desenvolvidas pelas empresas para os maiores centro de produção de pecuária do país. A receptividade dos pecuaristas bem como o grande apoio dos órgãos e associações que representam os produtores de cada estado somados à disponibilidade dos palestrantes em percorrerem conosco os diversos cantos do Brasi, e às empresas que estiveram presentes com os estandes nas etapas, foram, sem dúvida, a fórmula do sucesso deste que se tornou o maior e mais importante evento para o segmento da pecuária de corte, tanto em volume como em qualidade de público e na relevância do conteúdo apresentado”, completa o gestor NFT Alliance, Alessandro Roppa.
 
Avaliação das empresas
As empresas que estiveram presentes nesta edição do Circuito Feicorte NFT ficaram bastante satisfeitas com os resultados. “A Feicorte é a vitrine nacional e internacional do segmento de produção de carne. A visibilidade é, sem dúvida, a maior do mercado. Palestras, debates e troca de informações atualizadas que ocorrem durante o evento são de muita valia para os produtores rurais presentes na feira realizada em São Paulo e nas outras cinco importantes cidades para a pecuária brasileira: Cuiabá, Palmas, Campo Grande, Ji-Paraná e Paragominas. Estamos satisfeitos e valeu a pena participar mais um ano da Feicorte, pois fizemos bons contatos com produtores e pudemos compartilhar nossas iniciativas e estratégias, além de trazer novas tecnologias que contribuem para animais mais saudáveis”, declara Tiago Arantes, Diretor Unidade de Negócios Pecuária da MSD Saúde Animal, patrocinador Master do evento.
Para a Dow AgroSciences, também patrocinadora Master, a realização de eventos como o Circuito Feicorte nas principais regiões produtoras possibilita a exposição de produtos, tecnologias e serviços. “O evento viabiliza o acesso do pecuarista à troca de experiências e informações de alto valor por meio das palestras que ocorrem simultaneamente às exposições. Além de podermos apresentar aos produtores soluções para a linha de pastagem, na edição de Paragominas, especialmente, tivemos como destaque os resultados do projeto ‘Pecuária Verde’, criado em 2011 e que desenvolve ações em áreas piloto de seis fazendas no Pará, hoje consideradas modelo de sustentabilidade. A Dow AgroSciences tem orgulho de apostar fortemente nesta parceria e sente-se orgulhosa pelos resultados positivos que o Circuito Feicorte gerou ao longo de suas edições”, afirma o Gerente de Pastagem Dow AgroSciences, Felipe Daltro.
 
Circuito Feicorte NFT 2013 em números:
– Cerca de 6 mil participantes
– Vindos de 18 estados brasileiros e da Bolívia
– Participantes de 276 cidades
– 80% do público pecuarista
– O Circuito passou por regiões que somam um total de 100 milhões de cabeças de gado
– Quase 20 mil km percorridos
– 43 palestrantes
– 75 palestras
– 37 empresas participantes da feira de negócios
– 170 profissionais de imprensa fizeram a cobertura das cinco etapas
– Mais de 1.000 matérias publicadas a respeito do evento
Mais informações: www.agrocentro.com.br/circuitofeicorte
Facebook: http://www.facebook.com/agrocentro.feiras

Fonte: Assessoria

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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Produção de leite no Brasil se mantém estável e polos regionais se destacam

Produção nacional alcançou 35,74 bilhões de litros em 2024, com liderança do Sudeste, crescimento expressivo do Nordeste e destaque do Oeste Catarinense e municípios do Paraná entre os maiores produtores.

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Foto: Divulgação/Arquivo OP Rural

A produção de leite no Brasil manteve estabilidade em 2024 e evidenciou a força regional da atividade, conforme dados atualizados do IBGE. O levantamento mostra que o país produziu 35,74 bilhões de litros no ano passado, ligeiro avanço frente aos 35,25 bilhões registrados em 2023.

O destaque ficou com a Região Sudeste, que liderou a oferta nacional com 12,03 bilhões de litros, o equivalente a 34% de toda a produção do país. Em seguida aparecem as Regiões Sul, com 11,95 bilhões de litros (33%), e Nordeste, responsável por 6,43 bilhões (18%). O desempenho nordestino chamou atenção: a região registrou o maior crescimento entre as cinco grandes regiões, com alta de 5% na comparação anual. O Sudeste cresceu 3% e o Sul, 1%.

Na direção oposta, Centro-Oeste e Norte tiveram retrações de 3% e 5%, respectivamente, somando 3,66 bilhões e 1,67 bilhão de litros em 2024.

Oeste Catarinense segue entre os maiores polos leiteiros do país

Foto: Arnaldo Alves/AEN

A análise por mesorregiões reforça a importância do Sul na atividade. O Oeste Catarinense ocupou a segunda posição entre as dez maiores regiões produtoras, com 2,54 bilhões de litros. O volume fica atrás apenas do Noroeste Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul, que liderou com 2,73 bilhões de litros.

Juntas, as duas mesorregiões responderam por 15% de toda a produção nacional. Outras regiões de destaque foram o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (2,41 bilhões) e o Sul/Sudoeste de Minas (1,67 bilhão).

Municípios do Paraná e de Minas Gerais dominam o ranking nacional

Entre os dez maiores municípios produtores do Brasil, aparecem cidades dos estados do Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Sergipe. Essas localidades somaram 1,94 bilhão de litros em 2024, representando 5% da produção nacional.

Castro (PR) manteve a liderança com 480 milhões de litros, seguido de Carambeí (PR), que produziu 290 milhões. Minas Gerais também marcou forte presença no ranking, com Patos de Minas (230 milhões), Patrocínio (160 milhões), Coromandel (140 milhões) e Lagoa Formosa (140 milhões).

A lista inclui ainda Itaíba (PE), Arapoti (PR), Orizona (GO) e Poço Redondo (SE), todos com produção entre 120 e 130 milhões de litros.

Os números reforçam a pulverização da atividade leiteira no país e a importância de polos regionais consolidados, que seguem impulsionando a produção mesmo em um cenário de crescimento moderado.

Fonte: O Presente Rural com informações Epagri/Cepa
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