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Circuito ExpoCorte discute como conseguir o máximo da propriedade

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O Circuito ExpoCorte, evento que percorre alguns dos principais polos de produção de pecuária de corte no Brasil, será realizado primeira vez em Araguaína (TO). A cidade receberá o evento nos dias 15 e 16 de outubro a penúltima etapa do evento, que em 2014 já passou por Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Ji-Paraná (RO) e passará por Uberlândia (MG) em novembro.
Em dois dias de workshop, o tema principal da edição de 2014 do Circuito ExpoCorte “Como conseguir o máximo de minha propriedade” será discutido em palestras com especialistas brasileiros e em debates com os produtores. Haverá ainda uma feira de negócios com a participação de empresas de referência do setor que apresentarão suas novidades tecnológicas para tornar a pecuária cada vez mais produtiva e profissional.
“O Circuito Expocorte é uma grande oportunidade de atualização e de oferecer mais conhecimento aos pecuaristas da nossa região, visto que teremos a presença de palestrantes com experiência que poderão dividir o que sabem. Acredito que tudo o que é aprendizado é válido. Estamos esperando um grande número de participantes e incentivando que todas as pessoas ligadas à pecuária estejam presentes, afirma o presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Roberto Paulino da Silva.
 
Programação
A programação do workshop está dividia em quatro blocos. No primeiro dia do evento (15/10), o especialista em proteína animal, Osler Desouzart ministra a palestra “Cenário da pecuária de corte: 2014 é um divisor de águas?”. “Pretendo mostrar o que devemos esperar no mercado internacional de carnes nos próximos 10 anos, que espécies prevalecerão, qual será a quantificação da demanda, onde essa ocorrerá e no caso específico da carne bovina, quem são e serão os principais atores na produção, importação e exportação hoje e nos próximos 10 anos. Se antes todos os esforços de melhoria se centravam da porteira para dentro, buscando aumentar eficiência e produtividade, hoje constatamos que o produtor bovino mostra um grande interesse em aprimorar seus conhecimentos da porteira para fora”, avalia o consultor.
Em seguida, Antônio Chaker, coordenador da equipe de consultores da Terra Desenvolvimento Agropecuário, falará sobre o desafio de obter bons trabalhadores e como lidar com a situação. Sua palestra é intitulada “Mão de obra ou Recursos Humanos”.
Em seguida, os palestrantes protagonizam um debate com os participantes, mediado pelo coordenador do Circuito ExpoCorte, Moacyr Seródio.
No segundo bloco, Fabiano Tito Rosa, do Minerva Foods fala da relação entre frigoríficos pecuaristas na palestra “Do pasto para a mesa: desafios da cadeia produtiva da carne bovina”. Na sequência, o médico veterinário Renato dos Santos, responsável pela área de Manejo Racional da Beckhauser trata da importância econômica do bem-estar animal em animais de produção. Ainda neste bloco o consultor Alberto Belentani aborda os aspectos práticos da regularização ambiental e suas interações, seguido pela apresentação do zootecnista Daniel de Carvalho, da CRI Genética sobre planejamento genético na prática. Mais um debate encerra a programação do dia.
 
Segundo dia de workshop
Na quinta-feira (16/10), a primeira palestra será de Danilo Figueiredo, da Tortuga, traçará um panorama da evolução da tecnologia de nutrição, seguido pela palestra “Ferramentas que eu deveria estar usando no sistema de cria”, ministrada pelo médico veterinário da Philbro, Diede Loureiro e pela apresentação “Boi sem pasto adequado não rende”, do engenheiro agrônomo, Roberto Risolia, da Dow AgroScienses.
Ainda no terceiro bloco, o médico veterinário Robson Stellato, da Pfizer Saúde Animal fala sobre como e quando usar a castração a ser favor. Em seguida, o diretor da Sociedade Rural Brasileira (SBR), Francisco Vila, que também é coordenador de conteúdo do Circuito ExpoCorte abordará um tema bastante desafiador para a pecuária: a sucessão nas fazendas.
O último bloco do evento, mais dedicado aos desafios regionais, terá uma palestra com o coordenador da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) a respeito da Plataforma de Gestão Agropecuária – PGA. O pecuarista Epaminondas Andrade, da Fazenda Vale do Boi, localizada na região de Araguaína, compartilha com os participantes a sua experiência de gestão na fazenda. Lucas Coelho Peres, da Clivar Reprodução Bovina apresentará modelos de fazendas produtivas e improdutivas do Norte do País. O debate final será mediado pelo leiloeiro Eduardo Gomes, com a participação do presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Roberto Paulino.
Para encerrar o evento será realizado o Leilão Oficial do Circuito ExpoCorte, às 18h, com a oferta de mais de 2 mil animais de cria, recria e engorda, provenientes de propriedades de todo o estado de Tocantins. O remate é promovido pela JM Leilões.
 
Feira de negócios
Em paralelo às apresentações, os participantes terão contato com as principais novidades tecnológicas apresentadas por empresas de referência do setor pecuário que estarão na feira de negócios que compõe o evento. Estão confirmadas para a etapa de Araguaína as empresas Dow AgroSciences, Minerva Foods, Philbro, Zoetis, Taura, Tortuga – DSM, Beckhauser, Bellman, Ourofino, Arysta, CRI Genética, ABS Pecplan, Associação Brasileira de Criadores de Senepol, Arysta, Agronorte Nutrição Animal, Caltins, Granforte, Minerthal e Disbrava/Ford.
As inscrições para participar do workshop estão abertas e podem ser feitas pelo site www.circuitoexpocorte.com.br. A inscrição inteira custa R$ 300,00 e a meia R$ 150,00.
 
Sobre o Circuito ExpoCorte
O Circuito ExpoCorte foi criado com a finalidade de levar tecnologia e discussão para os principais polos de produção pecuária do Brasil. Em sua terceira edição em 2014, o evento passou por Cuiabá (MT) em março, Campo Grande (MS) em julho, Ji-Paraná (RO) em setembro. Depois de Araguaína (TO) em outubro, a edição finaliza em Uberlândia (MG) nos dias 11 e 12 de novembro.

Fonte: Attuale Comunicação

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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