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Cientistas desenvolvem tecnologia que faz avaliação biológica do solo

Bioanálise proporciona um diagnóstico mais completo e consegue detectar diferenças entre solos não percebidas nas análises convencionais

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A partir de agora, além das análises químicas e físicas, produtores rurais e consultores agrícolas também contarão com uma nova aliada para avaliar a saúde dos solos. Pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma tecnologia que permitirá revelar aspectos relacionados ao funcionamento biológico do solo que, até então, passavam despercebidos nas análises de fertilidade, mas que podem impactar o desempenho econômico das lavouras e a sustentabilidade dos agroecossistemas.

Chamada de BioAS, a tecnologia é a peça que faltava para melhor compreensão do potencial produtivo desse recurso natural. A afirmação é de Ieda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados (DF) que lidera o projeto Bioindicadores. “A biologia é a base da saúde do solo. Até então, não tínhamos ideia de como estava o funcionamento da maquinaria biológica dos nossos solos. A BioAS muda isso”, declara.

A tecnologia consiste na análise de duas enzimas (beta-glicosidase e arilsulfatase) que estão relacionadas ao potencial produtivo e à sustentabilidade do uso do solo. Elas estão associadas, respectivamente, aos ciclos do carbono e do enxofre e funcionam como bioindicadores da saúde do solo. Quantidades elevadas desses bioindicadores indicam sistemas de produção ou práticas de manejo do solo adequadas e sustentáveis. Por outro lado, valores baixos servem de alerta para o agricultor reavaliar o sistema de produção e adotar boas práticas de manejo.

Capaz de antecipar mudanças no solo

Uma das principais vantagens da tecnologia, segundo os especialistas, é justamente antecipar mudanças, positivas ou negativas, que estejam ocorrendo na matéria orgânica do solo em função do manejo adotado na propriedade. Isso ocorre, de acordo com a cientista, porque os bioindicadores são mais sensíveis que os indicadores químicos e físicos. Além disso, as alterações nas comunidades microbianas podem ser detectadas com mais rapidez. “A tecnologia BioAS é como se fosse um exame de sangue do solo que nos permite antecipar problemas de saúde que até então eram assintomáticos”, declara Ieda Mendes.

Além de serem sensíveis para detecção de mudanças no solo, essas enzimas estão relacionadas ao funcionamento do solo (ciclagem de nutrientes), são interpretáveis (teores baixo, médio e alto), apresentam coerência e reprodutibilidade e possuem simplicidade analítica com custo relativamente baixo e sem gerar resíduos. Do ponto de vista do agricultor, estão relacionadas ao rendimento de grãos, daí a importância econômica. Essas enzimas também são relacionadas à matéria orgânica do solo, o que denota importância ambiental.

Durante os últimos vinte anos, pesquisadores da Embrapa se dedicaram à seleção desses bioindicadores. Durante esse trabalho, foram desenvolvidas diferentes tabelas de interpretação que permitem saber exatamente se o nível de atividade dessas moléculas, em diferentes tipos de solo, está baixo, médio ou adequado. Esse foi o grande diferencial do projeto Bioindicadores.

Laboratórios habilitados

A tecnologia BioAS está disponível para o agricultor brasileiro por meio de uma rede de laboratórios habilitados pela Embrapa. Laboratórios de todo o Brasil poderão se integrar, progressivamente, à Rede Embrapa BioAS. Eles estarão conectados aos servidores da Embrapa por meio de um sistema denominado Módulo de Interpretação da Qualidade do Solo da Tecnologia BioAS, que envolve inclusive o cálculo de Índices de Qualidade de Solo (IQS).

De acordo com o pesquisador Guilherme Chaer, da Embrapa Agrobiologia (RJ), um dos responsáveis pelo desenvolvimento desse módulo, os IQS são calculados com base nas propriedades químicas e biológicas em conjunto (IQSFertbio ) e separadamente (IQSBiológico e IQSQuímico). “Trata-se de uma forma simples e eficiente de quantificar a qualidade ou saúde de um solo. Além disso, estamos disponibilizando escores para avaliar o funcionamento do solo com relação à ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes”, explica.

Os parâmetros de referência e tabelas de indicadores envolvidos na tecnologia BioAS são atualizados sistematicamente, com base na rede de experimentos da Embrapa de calibração e desenvolvimento dessa tecnologia. Com isso, os clientes dos laboratórios sempre terão laudos contendo resultados com interpretação atualizada pela Embrapa, safra a safra.

Até o momento, nove laboratórios comerciais de cinco estados do Brasil (Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná) foram capacitados pela Embrapa para incluirem em suas rotinas as análises das duas enzimas do solo que são parte da tecnologia BioAS. “Essa tecnologia é a ferramenta que faltava pra fechar o ciclo de diagnóstico”, afirma Renato Alves Filho, responsável técnico e diretor nacional do Laboratório Solos & Plantas, de Sorriso (MT).

Segundo ele, com a capacitação recebida pela Embrapa, foi possível reproduzir no laboratório da empresa o método com valores precisos. “A partir de agora, conseguiremos avaliar a eficiência dos manejos adotados nas propriedades e, com os resultados de fertilidade e textura, gerar o Índice de Qualidade do Solo Fertbio. Isso se traduz em mais informação, mais assertividade das ações e, por consequência, melhores resultados”, enfatiza.

De acordo com o pesquisador Fábio Bueno, para desenvolver essa tecnologia, a estratégia foi facilitar tanto para o agricultor quanto para os laboratórios que vão fazer a BioAS. “A coleta de solo para a bioanálise é feita da mesma forma que se faz para as análises tradicionais. A época de coleta é a mesma (após a colheita das culturas) e quase todos os procedimentos são idênticos. A única coisa que irá mudar é que, para a BioAS, o solo tem que ser coletado na camada de zero a dez centímetros. No laboratório esse solo vai passar pelos mesmos procedimentos de secagem ao ar utilizados para fazer as análises químicas”, explica. “A amostragem do solo para a BioAS é extremamente simples e prática”, enfatiza o diretor da SLC Agrícola, Vitor Vargas.

O produtor rural José Mário Ferreira, de Padre Bernardo (GO), acredita que a tecnologia BioAS vai auxiliar no processo de tomada de decisão na propriedade. “Precisamos de informações para ajudar no planejamento. Tínhamos uma lacuna que nos impedia de avaliar a capacidade produtiva do solo nessa visão mais integrada. A análise ligada à biologia do solo veio para auxiliar nesse sentido”, acredita.

Segundo Ieda Mendes, os agricultores já estavam percebendo que, muitas vezes, o resultado da análise tradicional não condizia com a produtividade obtida. “Tínhamos solos com propriedades químicas semelhantes, dentro do mesmo contexto climático e de cultivo, mas com níveis de produtividade muito distintos. Com a bioanálise, conseguimos mostrar por que isso está acontecendo.”

É o caso do agrônomo João Batista de Almeida, consultor da fazenda Ribeirão (Itiquira, MT). Segundo ele, a produtividade da fazenda não estava sendo explicada somente pelas análises químicas. “Nós tínhamos áreas com teores muito baixos de nutrientes e com bons tetos produtivos. Isso não era explicado quimicamente. Com essa nova tecnologia da Embrapa, hoje podemos fazer avaliação tanto química, quanto física e biológica dos nossos solos. Esse é um parâmetro muito importante para podermos tomar decisão com relação ao manejo e, assim, conseguirmos produtividades mais altas e redução do custo de produção,” prevê.

Solos quimicamente semelhantes, porém biologicamente distintos

No experimento de rotação de culturas na soja (RCS), conduzido desde 2008 pela Fundação Mato Grosso, em Itiquira (MT), os pesquisadores compararam o rendimento de grãos de uma mesma cultivar de soja em monocultivo, rotação e sucessão de culturas com várias espécies vegetais, com destaque para a braquiária. Durante os seis anos iniciais do experimento não houve diferença significativa no rendimento de grãos. No sétimo ano do experimento (2014/2015), ocorreu um veranico no estágio reprodutivo da soja, e a sucessão soja/braquiária produziu 29 sacas por hectare (sc/ha) a mais que a soja em monocultivo.

“Quando analisamos o que justificaria essa diferença verificamos que somente com os resultados da análise química do solo não era possível explicar, pois as áreas eram semelhantes. Isso mostrou claramente a limitação do conceito mineralista (baseado somente nos teores de nutrientes) para determinar a fertilidade do solo como um todo”, disse Ieda Mendes. Já a análise da matéria orgânica do solo (MOS) revelou que a área com braquiária apresentou 1,5 mais MOS. Por sua vez, os resultados da BioAS mostraram atividade quatro vezes maior da beta-glicosidase e oito vezes maior da arilsulfatase nessa mesma área. “Ou seja, os solos eram quimicamente semelhantes, mas biologicamente distintos. Entretanto, com a análise convencional, isso dificilmente seria detectado”, compara.

A pesquisadora destaca que nos anos seguintes ao experimento, o tratamento com a soja em monocultivo (solo “doente”) nunca mais conseguiu obter os mesmos rendimentos dos tratamentos nos quais a soja é cultivada em rotação ou sucessão, sendo que, até a safra 2018/2019, a diferença acumulada era de 119 sc/ha. Segundo Ieda, a melhor tolerância da sucessão soja/braquiária ao veranico foi relacionada à melhor estrutura física do solo nos tratamentos com braquiária e as enzimas funcionam como bioindicadores capazes de detectar essas alterações. Ela explicou que a escalada da melhoria de um solo começa com mudanças na atividade biológica, seguida pelo aumento da MOS, o que resulta, com o passar do tempo, em maior ciclagem de nutrientes, melhor estruturação do solo e maior retenção de água. A cientista esclarece que, no fim, esses fatores resultam em maior produtividade, maior eficiência do sistema produtivo e, consequentemente, maior lucro para o produtor.

“Avaliamos vários trabalhos em diferentes experimentos de sistemas de produção e a correlação entre produtividade e os bioindicadores é sempre alta”, afirma Leandro Zancanaro, diretor de pesquisa da Fundação Mato Grosso. Segundo ele, não há dúvidas de que os bioindicadores serão ferramentas valiosas para melhor entendimento da produção.

A SLC Agrícola também participou da validação da tecnologia. Em 2018, eles expandiram o uso da bioanálise em áreas comerciais para essa finalidade. “O manejo adotado nas nossas fazendas assegurava alta produtividade biológica do solo e uma das consequências é a alta produtividade média das culturas. Na última safra, colhemos mais de 84 sacas por hectare de soja em uma área superior a sete mil hectares. Ferramentas como essa são bastante alinhadas com a preocupação da SLC Agrícola com seus stakeholders”, declara Vargas. “Para nós, a preocupação com a qualidade do solo é fundamental, já que é a base para toda a nossa produção”, completa o diretor.

Solos saudáveis para uma agricultura tropical vibrante

Atualmente a tecnologia BioAS está formatada para os cultivos anuais de grãos e fibras no Cerrado. Em breve, será expandida para outras regiões e outros cultivos como cana-de-açúcar, café e pastagens.

A expectativa dos pesquisadores é que, com a tecnologia, seja inaugurada uma forma mais abrangente de interpretação da saúde dos solos, indo além das questões de deficiência e excesso de nutrientes. Outro aspecto importante é que a BioAS também poderá ser utilizada como um Indicador Agroambiental (IAA), fazendo parte de um conjunto de métricas para avaliações de sustentabilidade dos sistemas de produção agrícolas.

“Isso certamente contribuirá para maior inserção da nossa agricultura na bioeconomia local e mundial. Trata-se de uma iniciativa única no mundo, que poderá credenciar o Brasil como embaixador mundial da saúde do solo,” afirma Ieda Mendes. “Por todas essas razões é que a BioAS é considerada como a mais nova aliada para a sustentabilidade da agricultura brasileira. Por meio da adoção de sistemas de manejo que favoreçam a saúde do solo, todos saem ganhando: o agricultor, o meio ambiente e a sociedade,” completa.

Fonte: Embrapa Cerrados

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Preço do trigo cai ao menor nível do ano em Santa Catarina e safra encolhe quase 15%

Oferta elevada, dólar firme e safra mundial recorde derrubam cotações e levam produtor a cortar área plantada em 2025/26.

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Foto: José Fernando Ogura

O trigo voltou a perder força em Santa Catarina em outubro. O preço pago ao produtor caiu 12,1% no mês e fechou em R$ 63,71 por saca de 60 quilos, segundo o Boletim Agropecuário de Santa Catarina. Na comparação com outubro de 2024, a queda também é de 12%. A desvalorização acompanha o movimento nacional e reflete um mercado pressionado pela oferta elevada, chegada de trigo importado, estoques de passagem altos, câmbio na casa dos R$ 5,33 e expectativa de safra mundial recorde.

A conjuntura tem levado produtores a contabilizar perdas. O boletim aponta que, mesmo corrigidos pelo IGP-DI, os preços seguem em trajetória de baixa nos primeiros dias de novembro, sem sinais de recuperação no curto prazo.

A estimativa é que apenas no segundo semestre de 2026, com a redução dos estoques globais e nacionais, as cotações possam reagir.

Área encolhe 
De acordo com o engenheiro agrônomo da Epagri/Cepa, João Rogério Alves, a pressão sobre o mercado já se reflete nas decisões de plantio. Para a safra 2025/26, Santa Catarina deve reduzir em 14,8% a área cultivada, para 104,9 mil hectares. “A produção prevista é de 374,7 mil toneladas, queda de 13,3% em relação à safra anterior, apesar de um leve aumento de 1,7% na produtividade média, estimada em 3.573 kg/ha”, aponta.

Mesmo diante da retração no plantio, Alves destaca que o desempenho das lavouras é considerado positivo: 87% estão em boas condições e 12% em situação média. Metade da área está em maturação, 25% em floração e 25% em fase vegetativa. “Com o início da colheita em outubro, novas avaliações de campo indicaram melhora nos indicadores de rendimento e qualidade”, afirma.

Foto: Airton Pasinatto

De acordo com o engenheiro agrônomo, as condições climáticas, porém, variam entre as microrregiões. No Sul do estado, a combinação de chuvas intensas e posterior chegada de uma frente fria alterou o ritmo das lavouras, mas sem danos relevantes. No Planalto Sul, o desenvolvimento é considerado bom. Já em Curitibanos, a alternância entre calor, umidade e noites frias ampliou a incidência de doenças como giberela, elevando os custos com defensivos.

No Planalto Norte, a preocupação também é com doenças fúngicas, favorecidas pela umidade constante. No Oeste, especialmente nas regiões de Chapecó, Xanxerê e São Miguel do Oeste, o excesso de chuvas atrasa a colheita e compromete a qualidade dos grãos. Produtividades relatadas variam de 57 a 82 sacas por hectare, com PH entre 75 e 80.

Queda é nacional e deve continuar
Contudo, Alves explica que o movimento de baixa não é exclusivo de Santa Catarina. “Em outubro, o Rio Grande do Sul registrou queda de 9,8% e o Paraná, de 9,5% no mercado balcão. No país, as estimativas da Conab apontam redução de 19,9% na área plantada em 2025/26, somando 2,45 milhões de hectares. A produtividade, entretanto, deve subir 21,8% com apoio do clima, alcançando 3.142 kg/ha. Apesar disso, a produção nacional deve recuar 2,4%, para 7,7 milhões de toneladas”, ressalta.

A colheita avança com ritmos distintos: no Paraná, as chuvas de fim de outubro atrasaram a finalização dos trabalhos, que estão perto de

Foto: Gilson Abreu

85%. No Rio Grande do Sul, o atraso é consequência do plantio mais tardio e de temperaturas baixas ao longo do ciclo.

Com disponibilidade elevada de trigo no mercado justamente no pico da colheita nacional, a pressão sobre os preços tende a continuar. E, mesmo com lavouras em bom estado em Santa Catarina, o cenário de rentabilidade fraca desafia o produtor, que colhe uma safra tecnicamente bem estruturada, mas economicamente desfavorável.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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