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Cidasc e Polícia Ambiental trabalham no controle populacional dos javalis em Lages

Crescimento populacional da espécie causa prejuízos para a agricultura

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O crescimento populacional do javali fez com que o animal exótico, originário do continente africano, se tornasse um praga para a agricultura de países do mundo todo. Na Serra Catarinense, entidades e produtores se unem no desenvolvimento de estratégias e ações para combater o problema.  Além de armadilhas e do abate controlado, a Polícia Militar Ambiental em Lages foi primeira no Brasil a estabelecer medidas para que os controladores autorizados possam abater e realizar exames de sangue nos animais, com o intuito de salvaguardar a excelência sanitária do estado. As atividades são realizadas num trabalho conjunto com a Secretaria Estadual da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.

O trabalho em parceria rende resultados. “Com esses exames conseguimos obter importantes dados que vão nos auxiliar não só no combate, mas também na manutenção dos certificados que atestam Santa Catarina como livre de Peste Suína Clássica. Título bastante importante para a economia do estado, já que somos grandes exportadores de carne suína”, declarou Bernard Borchardt, Coordenado de Defesa Sanitária Animal do Departamento Regional da Cidasc de Lages.

Borchardt explica que, além de entender comportamentos e hábitos do animal, é possível saber sexo, idade e outras informações de forma mais precisa, auxiliando no estudo e entendimento sobre o javali.

Polícia Militar Ambiental

Há sete anos, a Polícia Militar Ambiental foi designada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca como responsável pela expedição das permissões para realizar o controle do javali.

Nessa parceria inovadora com a Cidasc, a Polícia Ambiental em Lages passou a auxiliar na distribuição dos kits para os controladores cadastrados. “O objetivo é facilitar o acesso a esses materiais e garantir a obtenção das amostras para pesquisa”, destaca o comandante, major Adair Pimentel.

Controladores

Caçador desportista, o empresário Giovani Zanella atua no controle de javali desde 2004. Iniciou a atividade no Rio Grande do Sul, e desde 2012 está cadastrado para desenvolver a atividade em Santa Catarina. Ele conta que o controle dos javalis tem evoluído muito, e hoje há mais informação sobre os animais.

“Conseguimos ser mais assertivos na nossa função de contribuir com as entidades que desenvolvem o trabalho de reconhecimento e controle da espécie. Estamos muito próximos da Polícia Militar Ambiental. A instituição sempre nos auxilia. Temos acesso facilitado aos kits para exames e a entrega pode ser feita aos fins de semana”, comentou.

O material é devidamente armazenado na PMA e encaminhado à Cidasc. Posteriormente, é disponibilizado para pesquisa à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa.

Javalis e javaporcos

São animais selvagens, capazes de percorrer grandes distâncias atrás de comida e de fêmeas no cio. O fato deles andaram em grupo, na maioria das vezes provoca a destruição das lavouras. Também, ao entrar em contato com granjas eles podem transmitir doenças aos suínos.

O javali pesa cerca de 80kg e possui dentes caninos bem desenvolvidos e curvados para fora. A pelagem é escura nos adultos e listrada nos filhotes. Já os javaporcos pesam cerca de 130kg e possuem pelagem de coloração variada. Para manter os animais longe das granjas é aconselhável utilizar barreiras físicas, como por exemplo, cercas de proteção reforçada.

Animais silvestres como queixada e cateto são protegidos por leis ambientais. Somente os javalis e javaporcos são considerados fauna exótica e invasora. Em vida livre estão sujeitos ao abate para controle populacional, segundo Instrução Normativa Nº3 de 31/01/2013 (IBAMA). A criação desses animais está proibida no estado. Santa Catarina é livre de Peste Suína Clássica, colabore para manter essa situação.

Fonte: Assessoria ACCS

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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