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Cidasc e Icasa lançam E-GTA digital durante 12º SBSBL
Nova ferramenta virtual desenvolvida em parceria entre Cidasc, Secretaria de Agricultura de Santa Catarina e Icasa vai facilitar vida do produtor rural na emissão de guias.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), lançou na terça-feira (07), na abertura do 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), uma nova ferramenta virtual, que vai permitir aos produtores rurais emitir a Guia de Trânsito Animal (e-GTA) para bovinos virtualmente. Com o novo software, o produtor não vai mais precisar comparecer presencialmente aos escritórios da Cidasc ou do Icasa para emitir o documento.
O lançamento do Conecta Cidasc contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto, da presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, do conselheiro executivo do Icasa, Osvaldo Miotto Junior e do gerente do Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar (Cepaf) da Epagri e presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL), Vagner Miranda Portes.
Vagner explicou que a guia é um documento obrigatório, utilizado para o transporte de animais. “Qualquer movimentação de animal precisa ter essa guia, e agora não será mais preciso ir até uma unidade da Cidasc ou do Icasa para fazer essa guia, será possível fazer isso da palma da mão, pelo celular, tablet, notebook, o que agiliza muito o processo.”
Celles afirmou que a e-GTA é importante para gerar dados epidemiológicos e de produção, como a quantidade de animais no Estado, onde esses animais estão, a idade deles, situação reprodutiva, informações necessárias para projetos de negócios, programas de financiamento e tomada de decisões. “São informações que nos ajudam a tomar decisões rápidas, certeiras e manter o plantel do nosso estado com saúde, um status sanitário que hoje nos permite exportar para 152 países do mundo.”
A presidente da Cidasc salientou que esta inovação é somente o começo de uma série de melhorias desta parceria público privada entre Cidasc, Secretaria de Agricultura de Santa Catarina e Icasa. “É uma novidade para o produtor rural facilitar sua vida, mas não deixar de ter controle sobre seu rebanho. A fronteira tecnológica avança cada vez mais e temos que auxiliar nosso produtor. É um trabalho que está no início, mas vai evoluir para outros benefícios.”
Durante o lançamento, também foi apresentado um vídeo sobre a plataforma Conecta Cidasc, instruindo sobre o passo a passo para usar o novo sistema de cadastro virtual.
Como funciona o GTA
A Guia de Trânsito Animal (GTA) é o documento sanitário obrigatório para o transporte de animais vivos em Santa Catarina ou para outros estados. A GTA é gerenciada pela Cidasc e garante o controle sanitário dos rebanhos catarinenses. A Instrução Normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) n.º 19, de 03/05/2011, adota a e-GTA como documento oficial para movimentação de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal em todo território nacional.
Sobre 12º SBSBL
Promovido anualmente pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) iniciou na terça-feira (07) e segue até quinta-feira (09), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).
Neste ano, o evento conta com novidades. Além da 7º Brasil Sul Milk Fair e do 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte, o 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto promovido pela Epagri, também integrará a programação científica do SBSBL. Bem como, o evento estreará a Fazenda do Futuro, realizado pelo Nucleovet e Ecossistema de Inovação de Chapecó, com apoio do Pollen Parque, Deatec/Acate e Sebrae-SC.
Apoio
O 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), da Prefeitura de Chapecó e do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL)
Programação
Quarta-feira (08)
12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Painel: Pecuária de leite à base de pasto – Auditório principal
08h: Pontos críticos para atingir rentabilidade e sustentabilidade na produção de leite
Palestrante: Christiano Nascif
09h: Sistemas de produção de leite à base de pastagens: produção e sustentabilidade
Palestrante: Rémy Delagarde
10h: Milk Break
10h40: Estratégias para a redução de emissão de gases do efeito estufa aliado a alta produtividade de leite
Palestrante: Jonathan Herron
11h40: Mesa Redonda
12h30: Almoço
12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite – Auditório principal
14h: Impacto das micotoxinas na produção de leite
Palestrante: Carlos Augusto Mallmann
14h50: Colostragem em bezerras: Onde estamos e onde podemos chegar?
Palestrante: Sandra Gesteira
15h35: Milk break com exposição de pôster e interação com os apresentadores
16h15: Decifrando a composição do leite
Palestrante: Rodrigo Almeida
17h: Saúde de casco – medidas preventivas sistemas semi-intensivos e confinados
Palestrante: Rogério Isler
17h45: Questionamentos
19h: Happy Hour
1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto – Sala Welcy Canals
14h: Manejo de pastagens: como otimizar a produção de leite à base de pasto
Palestrante: Dr. Sila Carneiro da Silva
14h40: Manejo alimentar de bovinos em pastejo: necessidades para potencializar a produção de leite
Palestrante: Dr. Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho
15h35: Leite com pôster – Intervalo com apresentação de trabalhos na forma de pôster
16h15: A conservação de forragem como estratégia para déficits da produção de pastagens
Palestrante: Dr. João Luiz Pratti Daniel
17h05: Resultados do trabalho Epagri – O produtor com a palavra
Palestrantes: Carlos Mader Fernandes e Gilmar Moraes
17h45 – Mesa redonda: Potencialização da produção de leite à base de pasto
Moderador: André Thaler Neto
19h: Happy Hour
Quinta-feira (09)
12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
Painel: Genética e Saúde – Auditório principal
08h: Impactos do estresse calórico e da emissão de gases de efeito estufa em rebanhos leiteiros: estratégias de seleção genômica para minimizar seus efeitos
Palestrante: Dr. Marcos Vinicius Barbosa da Silva
09h: Pontos-chaves no período de transição
Palestrante: José Eduardo Portela Santos
10h: Milk Break
10h40: Distúrbios metabólicos: o que está em jogo?
Palestrante: José Eduardo Portela Santos
11h40: Mesa Redonda
12h20: Encerramento e sorteio de brindes
13h30: Visita à campo – Conhecendo a realidade da produção de leite à base de pasto – Visita na propriedade de família acompanhada pela Epagri.
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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo
Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024
No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.
Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.
“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.
Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.
“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.
Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.
As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.
Mudanças estabelecidas
Prazos
Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.
O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.
Desburocratização da declaração
A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.
A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado
Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.
Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.
A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.
Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.
A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.
Ameaças sanitárias e os impactos para a economia
No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.
A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul
Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.
O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.
A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.
Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.
Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.
“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.
O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.
Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.
Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.
Veja aqui o vídeo do presidente.