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CIBiogás é referência no reaproveitamento dos dejetos animais

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O Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás) é uma instituição científica que atua em prol do desenvolvimento sustentável por meio das energias renováveis, focando o estudo, a utilização e a criação de projetos voltados para o  biogás. 
A origem do centro remete à Usina Hidrelétrica de Itaipu pela necessidade de estudar os tipos de energias renováveis para sanar problemas de poluição na sua barragem, devido a dejetos animais despejados inadequadamente por algumas propriedades rurais do Oeste do Paraná. Atualmente, o centro é independente e conta com 17 instituições que atuam direta e indiretamente em projetos de energias renováveis.
“A usina começou no biogás para resolver um problema ambiental da água, mas depois percebeu que o biogás é um ativo energético que tem um valor agregado, com preço no mercado. O biogás mais do que resolver um problema ambiental, resolve um inconveniente energético”, diz o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Regis. 
Localizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR), o centro conta com 11 unidades demonstrativas voltadas para a produção do biogás, com foco nos pequenos e médios produtores rurais e em cooperativas do Oeste do Paraná.  Além disso, o centro iniciou este ano, a expansão das atividades para o exterior ao iniciar a implantação da primeira unidade internacional de demonstração, no país vizinho sul-americano, Uruguai.  
O CIBiogás atua em diferentes atividades, como na consultoria e estudos de viabilidade de implantações de sistemas de produção de biogás, com cursos a distância voltados para estudantes e profissionais que atuam na área de energias renováveis com o intuito de promoção e estudo sobre a importância do biogás para a sociedade.  Além disso, o centro conta com um laboratório criado em parceria com a Universidade de Recursos Naturais e Ciências Aplicadas à vida (Boku), de Viena e da Embrapa.
Dentro do trabalho desenvolvido pelo centro está o Condomínio Ajuricaba de Agroenergia para Agricultura Familiar, um projeto de idealização brasileira em que o trabalho de reaproveitamento de dejetos animais é realizado em parceria com pequenos suinocultores. Os dejetos dessas propriedades são tratados por meio de biodigestores, e o biogás produzido é transportado por meio de um gasoduto de 25,5 quilômetros até uma Microcentral Termelétrica. No local, é gerada energia elétrica, térmica e biocombustível. A matéria orgânica residual do processo de biodigestão pode ser utilizada como biofertilizante.  
Esse processo traz diretamente benefícios econômicos para o produtor, pois, o biogás produzido nas propriedades, além de poder gerar energia elétrica, térmica e biocombustível, pode ser utilizado para o cozimento e aquecimento de água que higieniza o sistema de ordenha.  Além desse trabalho, o centro tem dois projetos voltados para a suinocultura: uma granja e duas unidades produtoras de leitões. Conta também uma granja com atividades voltadas para a bovinocultura e criação de galinhas poedeiras, três amidonarias e outra fazenda que desenvolve a pecuária leiteira.
“O CIBiogás está trabalhando nessa área para poder fazer o produtor gerar energia elétrica, térmica e biocombustível, e ainda ampliar o uso de biofertilizantes na lavoura”, destaca Régis. 
Recentemente, um líder comunitário africano, Bachir Afonso, após um mês de treinamento no CIBiogás, construiu todo o sistema de geração de biogás na comunidade do Parque Nacional das Quirimbas, em Moçambique. O biocombustível está mudando a rotina das mulheres da comunidade que podem abastecer os fogões com o biogás gerado por meio da transformação dos dejetos animais. Na comunidade, cerca de 95% dos moradores não têm acesso à energia elétrica e térmica. 
Para ele, o biogás é a solução perfeita, pois além de gerar energia, retira do meio ambiente dejetos e esgoto, reduzindo odores e a infestação de insetos e roedores, que causam doenças como a cólera e a malária. “Além disso, é uma energia sustentável e responsável. É absolutamente viável, principalmente por estarmos em uma área de conservação ambiental”, ressalta. 
A energia gerada na região poderá contribuir para o desenvolvimento de toda a comunidade, desde o impulso na agricultura até a melhoria de qualidade de vida. O próximo passo é que dejetos humanos também sejam transformados em energia, sendo uma possível solução para o problema da falta de saneamento básico no local.

Fonte: Mapa

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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