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CIBiogás e Itaipu apresentam protótipo de veículo movido a biometano

Expectativa é que no final de 2019 tenha início o processo de industrialização do CH4PA

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O protótipo CH4PA, veículo utilitário movido a biometano, foi oficialmente lançado na terça-feira (06), durante o 30° Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), pela Itaipu Binacional e o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás). Resultado de uma parceria internacional voltada à inovação e ao desenvolvimento sustentável no agronegócio, o CH4PA surgiu após pesquisas indicarem a necessidade de um veículo com a capacidade de transporte dos tratores, mesclada com a mobilidade das caminhonetes. O objetivo é facilitar o transporte de cargas e reduzir custos, principalmente para os agricultores familiares.

O utilitário foi desenvolvido em parceria pelo CIBiogás com a empresa austríaca Spirit Design, recursos da Agência de Desenvolvimento Austríaca (ADA) e o apoio da Itaipu Binacional e da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). A expectativa é que no final de 2019 tenha início o processo de industrialização do CH4PA. "É um protótipo que ainda está em fase de pesquisa, mas a expectativa é que ele possa gerar novos negócios na região", explicou o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu Binacional, Paulo Afonso Schmidt.

O grande diferencial do veículo é o abastecimento com biometano, oriundo do refino do biogás, que pode ser produzido a partir da decomposição anaeróbica de dejetos de animais ou outros resíduos orgânicos. O uso do biocombustível ajuda a reduzir a emissão de gases de efeito estufa. O diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Newton Kaminski, destacou a importância de promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio na região Oeste do Paraná, que deve triplicar a produção de  proteína animal nos próximos dez anos. "Queremos trazer essa tecnologia e testá-la em campo e depois oferecer para a comunidade, melhorando a qualidade e a disponibilidade de água no reservatório, transformando a região na melhor produtora do agronegócio do Brasil."

Para o diretor presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis, o desenvolvimento de veículos movidos a biometano é um passo importante. "O CH4PA está aqui no Show Rural para apresentarmos a agricultura do futuro. Sem dúvida nenhuma, no futuro veremos o agronegócio usando como matéria prima para o desenvolvimento os biocombustíveis", acrescentou. O pioneirismo da Itaipu nas ações para desenvolver as energias renováveis no Oeste do Paraná, que resultaram na criação do CIBiogás, foi lembrado por Schmidt. "O CH4PA é mais um componente que envolve o grande projeto de Itaipu na viabilização do biogás como alternativa energética para a região" acrescentou.

Mobilidade e capacidade

O novo veículo recebe esse nome ao fazer referência à fórmula química do metano: o CH4, principal componente do biogás. O protótipo criado para aplicações no meio rural pode executar ações como o transporte cargas e a utilização de implementos agrícolas. O CH4PA consegue carregar até uma tonelada, com uma autonomia de 200 quilômetros e uma velocidade máxima de 60 km/h. Os próximos passos do projeto são a construção do segundo protótipo com tecnologia nacional ou tropicalizada e a produção em escala no Brasil.

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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