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Chuvas devem ser instáveis nos próximos três meses, aponta Inmet
Tendências de chuvas e temperaturas para os meses de abril, maio e junho em todo o país foram divulgadas pelo Inmet
As tendências de chuvas e temperaturas para os meses de abril, maio e junho em todo o país foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na 16ª edição do Boletim Agroclimatológico Mensal – Abril de 2021. O estudo também apresenta a análise das condições climáticas observadas no Brasil no mês de março e as condições oceânicas observadas e suas tendências.
Na região Norte, as chuvas deverão ocorrer acima ou próximas à média climatológica. A temperatura do ar próxima à superfície deverá prevalecer acima da média em grande parte da região. Em abril, a previsão do balanço hídrico no solo para indica predomínio de excedentes hídricos em grande parte da região. Em maio e junho, os valores mais significativos de excedentes hídricos estão previstos para a parte norte da Região Norte, enquanto nos estados de Rondônia e Tocantins, sul do Pará e do Amazonas são previstos déficits hídricos.
No Nordeste, a previsão indica chuvas acima da média sobre a parte norte desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte, principalmente em abril. Nas demais áreas, a previsão é de irregularidade das chuvas. As temperaturas do ar devem predominar próximas e acima da climatologia, principalmente na região do Matopiba (região entre os estados de Maranhão, Tocantins Piauí e Bahia). Em abril, a previsão do balanço hídrico no solo indica predomínio de excedente hídrico sobre o norte do Maranhão, Piauí e Ceará, enquanto sobre o norte da Bahia, oeste de Pernambuco, de Sergipe, de Alagoas e sudeste do Piauí, as condições são favoráveis a ocorrência de déficits de água no solo.
A previsão do Inmet para a Região Centro-Oeste indica que as chuvas deverão ocorrer próximas e ligeiramente abaixo da média sobre a maior parte da região, com início do período seco a partir de maio. As temperaturas deverão predominar em valores próximos e acima da média durante o trimestre. O balanço hídrico indica áreas com baixos valores de excedente hídrico sobre o norte e oeste de Mato Grosso, norte de Goiás e Distrito Federal para o mês de abril. Nos meses de maio e junho, a previsão é de deficiência hídrica em grande parte da Região Centro-Oeste.
No Sudeste, a previsão é de predomínio de acumulados de chuvas abaixo da média em grande parte da Região. A temperatura do ar deverá prevalecer próxima e acima da média em grande parte da região. Para os meses de abril a junho, haverá o predomínio de excedente de água no solo somente sobre o sudeste de São Paulo, nas demais áreas são previstos déficits hídricos, principalmente no norte de Minas Gerais.
Para a Região Sul, o trimestre deve ficar com chuvas abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, exceto no sudeste do Rio Grande do Sul, onde há probabilidade de ocorrência de chuvas próximas e acima da climatologia. A temperatura do ar deverá prevalecer acima da média sobre o meio norte do Rio Grande do Sul, parte central e oeste do Paraná, além do oeste de Santa Catarina. Nos meses de maio e junho, a previsão indica o predomínio de excedente hídrico para o solo em praticamente toda Região Sul.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.