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Chuvas começam a voltar ao Centro-Oeste em baixos volumes

Em praticamente todo o Sul, o excesso de chuvas vem dificultando o término do plantio embora, nas áreas já semeadas o desenvolvimento seja bom.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

No mês de outubro, o destaque seguiu com os grandes acumulados de chuva observados na região Sul do país, com valores que ultrapassaram 500 mm, mantendo os níveis de água no solo elevados. E a primeira metade de novembro manteve o padrão de chuvas mais concentradas na região Sul e precipitação abaixo da média na região central do Brasil.

O Oceano Pacífico Equatorial, região de referência para medição de temperatura e definição dos fenômenos climáticos, segue em aquecimento desde junho, quando iniciou com temperaturas acima de 0,5°C, projetando o fenômeno El Niño.

Acumulado entre 21 de outubro e 19 de novembro – Fonte: NOAA

Além dos altos volumes na região Sul, foram observados acumulados de chuva de menor intensidade em áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, com valores entre 50 e 150 mm, sendo os maiores volumes nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Já em grande parte da Região Nordeste, houve predomínio de tempo seco, reduzindo o armazenamento de água no solo.

Os mapas de previsão mostravam boas chuvas para o Centro-Oeste e Sudeste durante a primeira semana de novembro, algo que não se concretizou. Essa irregularidade, inclusive, segue resultando em atraso no plantio de verão, uma vez que o tempo mais seco e com temperaturas bem acima da média, impediu o avanço da semeadura em ritmo satisfatório.

Anomalia da precipitação – Fonte: NOAA

No último mês de outubro, houve o registro de temperaturas 1,6°C acima da média histórica, indicando uma possível evolução para uma classificação mais intensa do fenômeno, que seria de forte intensidade. Contudo, para consolidar essa classificação, é essencial que as temperaturas se sustentem nesse patamar elevado nos próximos meses.

Chuvas previstas

Após semanas de forte calor e muito pouca chuva em quase todo o Brasil, com exceção do Rio Grande do Sul, a condição começou a mudar a partir do início desta semana.

No Mato Grosso, as precipitações começaram a retornar, devendo aliviar parcialmente a condição seca, principalmente na faixa norte do estado, mas ainda não são volumes significativos, situação que deverá continuar desafiando as lavouras de soja, que vêm sofrendo desde o plantio.

Os acumulados previstos até 26 de novembro também são relativamente baixos para a maior parte de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Oeste da Bahia, ao passo em que, na região Sul, as chuvas intensas persistirão, sobretudo no Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina.

Previsão de chuva entre os dias 20 a 26 de novembro – Fonte: NOAA

Em praticamente todo o Sul, o excesso de chuvas vem dificultando o término do plantio embora, nas áreas já semeadas o desenvolvimento seja bom.

No cerrado, apesar da previsão um pouco melhor para os próximos dias, com a volta da umidade, volta a preocupar a indicação para a semana entre os dias 27 de novembro e 03 de dezembro, com pouca chuva até o início do mês no Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Tudo indica que o estresse sobre as lavouras de soja no Mato Grosso persistirá, carregando a incerteza em torno dos números de produção de soja para o mês de dezembro. E mesmo que a situação mude bastante para melhor no próximo mês, o que é incerto, impactos negativos na produtividade de soja já são irreversíveis.

Previsão entre os dias 27 de novembro e 02 de dezembro – Fonte: NOAA

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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