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Chuva prejudica plantio do algodão e milho no Mato Grosso

Chuvas intermitentes que vem ocorrendo no estado estão prejudicando a realização da colheita e até mesmo o plantio do algodão e do milho segunda safra

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Áreas de instabilidade continuam bastante ativas sobre grande parte do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Essas chuvas, com exceção do Mato Grosso, vêm mantendo os solos com bons níveis de umidade, favorecendo o pleno desenvolvimento das lavouras. Muitas lavouras já se encontravam sob forte estresse hídrico, porém, com o retorno das chuvas nessa semana, as condições melhoram substancialmente. Sendo assim, as perspectivas de produtividade são boas em todas as regiões produtoras do Centro-Oeste, Sudeste e do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia.

Em Mato Grosso, muitos produtores estão em plena colheita da soja, sendo que muitas áreas já estão dessecadas e em processo avançando de dessecação. Desse modo, as chuvas intermitentes que vem ocorrendo no estado estão prejudicando a realização da colheita e até mesmo o plantio do algodão e do milho segunda safra. Ainda é muito cedo para falar em perdas, mas é fato que essas chuvas estão causando muita apreensão aos produtores que têm soja a colher, já que a previsão ainda é de chuvasregulares para os próximos quatro dias. Uma nova invernada se formou sobre o estado, e isso poderá acarretar algumas perdas bem pontuais na qualidade e produtividade, principalmente nas regiões produtoras da BR-163 e no Parecis. Somente na semana que vem é que essa linha de instabilidade perde força e, consequentemente, permite que os trabalhos de colheita voltem a ser favorecidos.

Já em São Paulo e em grande parte da região Sul, a quinta-feira será marcada pelo tempo aberto e com possibilidades apenas para pancadas de chuva. O que não será de todo mal, uma vez que nos últimos dias houve registros de bons volumes de chuva sobre essas localidades, o que elevou os níveis de umidade no solo. Entretanto, as chuvas só deverão retornar à Região Sul do Brasil, incluindo São Paulo, em meados da semana que vem. Até lá o tempo seguirá aberto e sem previsão de chuvas generalizadas, apenas com possibilidades para eventuais pancadas de chuvas muito irregulares.

Paraguai e Argentina

No Paraguai, a previsão é de chuva para grande parte do país, o que manterá uma condições complicada para a realização da colheita da soja. Sendo que somente mais no começo da semana que vem é que o tempo abrirá sobre o Paraguai, conferindo boas condições à realização da colheita.

Na Argentina, a situação é inversa. Os próximos cinco dias ainda serão de tempo abertoe sem chuva sobre todas as regiões produtoras. Apenas poderão ocorrer pancadas muito isoladas, principalmente sobre a metade norte do país. As chuvas só devem retornar às regiões produtoras em meados da semana que vem. Até lá, o tempo seguirá aberto e sem previsão de chuva, o que mantém certa apreensão no mercado. Porém, ainda não dá para falar em perdas significativas na produção de grãos, mas é fato que esse período mais seco na qual a Argentina vem passando poderá acarretar em perdas no potencial produtivo das lavouras.

Será muito difícil o país atingir níveis de produção que foram observados na safra passada. Mas mesmo assim, está longe de ter intensas quebras de produtividade, pois se confirmarem as chuvas para semana que vem e o mês de fevereiro for de chuvas mais regulares e em bons volumes, as condições ao desenvolvimento das lavouras irão melhorar muito.

Fonte: ClimaTempo

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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