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Notícias Menor tensão comercial

China eleva importação de soja dos EUA em fevereiro

China importou 907.754 toneladas de soja dos EUA em fevereiro

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Embrapa/Danilo Estevão

As importações chinesas de soja dos Estados Unidos em fevereiro subiram ante janeiro, com as cargas reservadas após uma trégua na guerra comercial entre os dois países chegando aos portos do gigante asiático, de acordo com dados da alfândega publicados nesta segunda-feira (25).

A China importou 907.754 toneladas de soja dos EUA em fevereiro, ante 135.814 toneladas em janeiro, informou a Administração Geral das Alfândegas. No entanto, isso ainda foi apenas uma fração perto dos 3,35 milhões de toneladas importados em fevereiro de 2018, já que as pesadas tarifas de Pequim sobre os embarques norte-americanos ainda restringiram as compras.

A China, maior importadora de soja do mundo, concordou em retomar algumas compras da commodity dos EUA depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente chinês Xi Jinping concordaram, em 1º de dezembro, com uma trégua de 90 dias na disputa comercial entre os países.

A China normalmente compra soja dos Estados Unidos no último trimestre e nos primeiros dois meses do ano, quando a colheita dos EUA domina o mercado. Mas os compradores chineses evitaram os produtos norte-americanos em meio à disputa comercial, buscando grãos brasileiros.

Segundo os dados da alfândega, a China comprou 1,986 milhão de toneladas de soja brasileira em fevereiro, 13% acima do 1,75 milhão de toneladas em igual mês do ano passado.

Fonte: Reuters

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Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

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Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
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Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

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Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
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Concurso leiteiro vai premiar vacas holandesas com maior produtividade na Fenasul Expoleite

Criadores e cabanheiros das exemplares campeãs serão brindados com o tradicional banho de leite destinado aos vencedores.

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Foto: JM Alvarenga

O concurso leiteiro será um dos momentos áureos da 18ª Fenasul e 45ª Expoleite, que ocorre de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Quem define é o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) Marcos Tang.

O dirigente ressalta a simplicidade do processo. “O concurso leiteiro é muito fácil para acompanhar: a campeã será a que produzir mais leite. As vacas da raça holandesa serão sujeitas a cinco ordenhas, com intervalo de 8 horas. As duas maiores marcas serão descartadas. Valerão para nota, as três ordenhas menores perfazendo, assim, 24 horas. E este será o resultado em que apontaremos as campeãs do concurso leiteiro, tanto na categoria Jovem quanto na Adulta,” explica.

São consideradas jovens as vacas de dois, três anos de vida. Já as adultas são consideradas a partir de quatro anos. “Então temos duas campeãs do torneio leiteiro, Jovem e Adulta. Claro, tem uma vaca que produz mais, normalmente é a adulta, mas às vezes uma jovem pode superar. Esperamos várias inscrições, mas principalmente fortes concorrentes produzindo cifras boas de leite”, projeta. Tang ressalta que, geralmente, a campeã produz perto de 80 litros, mas pondera que, acima de 50 litros, já são consideradas produções muito boas. O dirigente faz questão de salientar que no concurso leiteiro da Gadolando é vedada qualquer substância aditiva injetável. “Portanto, a vaca precisa produzir essa quantidade de leite alimentando-se naturalmente, o que torna o concurso leiteiro muito real, limpo e seguro”, garante.

Divulgação das campeãs
A campeã será conhecida no dia 16 de maio, uma quinta-feira, e na sequência haverá o tradicional banho de leite nos criadores e cabanheiros  das campeãs do concurso leiteiro. O material usado na comemoração é uma mistura de leite de descarte, portanto impróprio para consumo humano, água morna e cal. Por fim, Marcos Tang destaca, ainda, que esse concurso leiteiro é obrigatório para quem está concorrendo ao prêmio da Vaca Exceleite Suprema, que será entregue na 47ª Expointer, em agosto.

A premiada será a vaca que somar mais pontos tanto no concurso leiteiro como de pista, o morfológico. Será somada a pontuação de  três feiras: uma de interior, que faça parte do circuito oficial da Gadolando, mais Fenasul Expoleite e Expointer.

Promoção
A Fenasul Expoleite é uma promoção da Gadolando e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), com co-promoção da Prefeitura de Esteio, Farsul, Fetag/RS, Febrac e apoio de outras entidades. A entrada para a feira é gratuita.

Fonte: Assessoria Gadolando
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