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China eleva importação de carne suína e libera estoque para ampliar oferta

Importações de carne já aumentaram 36% nos primeiros sete meses deste ano, e os analistas esperam que dobrem em relação aos níveis de 2018 em 2020

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Divulgação

O Ministério do Comércio da China informou nesta quinta-feira (29) que buscará aumentar as importações de carne suína e também liberar carne de porco congelada, carne bovina e de carneiro das reservas estatais, no “devido tempo” para aumentar a oferta no mercado.

Os comentários foram feitos no momento em que os preços da carne suína no maior consumidor mundial de carne atingiram um recorde, depois que uma epidemia de peste suína africana varreu o rebanho do país, matando milhões de animais. O rebanho suíno do país encolheu quase um terço ante o ano passado, segundo dados oficiais, e os preços da carne suína dispararam desde junho.

As importações de carne já aumentaram 36% nos primeiros sete meses deste ano, e os analistas esperam que dobrem em relação aos níveis de 2018 em 2020. “Continuaremos… incentivando a expansão das importações de carne suína”, disse o porta-voz do ministério Gao Feng a repórteres em um briefing regular. A China concordou em começar a importar carne suína da Argentina este ano e também poderia aprovar plantas adicionais para exportação do Brasil e da Grã-Bretanha.

Com o problema na China, a demanda por carnes do Brasil está crescendo, com o setor falando em “bonança perfeita”, e outros fatores positivos influenciando os negócios. Mas a indústria brasileira ainda aguarda a liberação de mais unidades para exportação. Gao também disse que a China liberará carne de suas reservas para estabilizar os suprimentos.

A China costuma liberar parte de sua carne armazenada quando os preços estão altos ou durante períodos de alta demanda, como as semanas que se seguem ao feriado do Ano Novo Lunar, o maior festival do país.

O governo liberou 9.600 toneladas de carne de porco das reservas em janeiro, segundo relatos da mídia estatal. Mas, embora os volumes totais detidos pelo país não sejam conhecidos, os analistas dizem que é improvável que sejam significativos o suficiente para ter uma influência real sobre os suprimentos do mercado.

“O governo quer apoiar o mercado, mas isso é mais um gesto político”, disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank.

Os preços do varejo de carne de porco saltaram 7,8% na semana até 14 de agosto, atingindo 32,4 iuanes por quilo, segundo dados do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, quase 50% a mais do que na mesma época do ano anterior.

O gabinete da China pediu medidas para apoiar a recuperação da produção.

Fonte: Reuters

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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