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Chega ao fim GERAR CORTE 2017, com mais de 1 milhão de dados coletados

Reuniões do grupo de técnicos contaram com a participação de 550 pessoas e discutiram importantes dados regionais sobre IATF e TETF

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Depois de quase três meses percorrendo as principais regiões pecuárias do Brasil, o GERAR CORTE 2017 encerrou suas atividades deste ano com a certeza de missão cumprida. O grupo atingiu a marca histórica de 1.027.266 dados de IATF coletados na última estação de monta, oriundos de 1.288 fazendas espalhadas pelo Brasil, Paraguai, Bolívia e Uruguai. Realizados entre julho a setembro, as reuniões tiveram passagem pelas cidades de Bonito (MS), Viamão (RS), Cuiabá (MT), Pirapozinho (SP), Brasília (DF), Imperatriz (MA) e Belo Horizonte (BH).

Entre os 550 participantes dos encontros, 250 foram técnicos do GERAR CORTE (a maioria médicos veterinários), além de pecuaristas, gerentes de fazendas, técnicos de campo e colaboradores da Zoetis, consultores/analistas de mercado, representantes de centrais de genética, entre outros envolvidos com a cadeia da pecuária.

Seguindo o mesmo formato dos anos anteriores, esta edição do GERAR CORTE, que comemorou 11 anos de existência, foi marcada pela grande quantidade de tempo dedicado exclusivamente aos debates técnicos relacionados aos dados reprodutivos de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) e TETF (Transferência de Embriões em Tempo Fixo) da última estação de monta (2016/17), além das participações de palestrantes convidados, que abordaram temas de grande relevância para a pecuária moderna.

“O grupo Gerar busca aproveitar ao máximo a aproximação  e a interação entre os técnicos de campo que atuam em diferentes regiões do Brasil, sempre com o intuito de promover a troca de informações e experiências em prol da melhoria da eficiência econômica das fazendas”, avalia Mauro Meneghetti, Gerente da Linha de Cria – Bovinos da Zoetis, empresa incentivadora e apoiadora do GERAR.

Desde a sua fundação, em 2006, o grupo reúne um banco de dados de 3.972.878 protocolos de IATF. Com a soma dos registros acumulados de TETF (de quase 20.000 dados computados), o banco de dados já ultrapassou  4 milhões de informações enviadas pelos técnicos do GERAR CORTE. Cada informação trazida do campo é criteriosamente analisada pela equipe do experiente médico veterinário José Luiz Moraes Vasconcelos, o professor Zequinha, da FMVZ-UNESP Botucatu-SP, a universidade parceira do Grupo.

Mediador de todas as reuniões do GERAR, Zequinha resume a importância dos encontros: “Esses debates resultam em melhorias dos manejos reprodutivos na estação de monta subsequente e, consequentemente, no aumento de eficiência e maior lucratividade das fazendas de gado de corte”, enfatizou, acrescentando que, no final do processo, o maior beneficiário dos encontros anuais de técnicos do GERAR é sempre o pecuarista.

 

Assuntos debatidos – Entre as palestras apresentadas, um dos destaques foi a da técnica “Nada nas Mãos”, que visa o bem-estar animal por meio da total interação entre homem e animal usando-se a “linguagem corporal”, como olhar, gestos, movimentos e posicionamentos do corpo, entre outras maneiras, para conduzir o rebanho com redução do estresse do animal. Para falar sobre esse assunto, o Grupo trouxe para o Brasil um dos mentores da técnica, o norte-americano Tom Noffsinger, que participou da reunião do GERAR MT junto com o brasileiro Paulo Loureiro, colaborador da Zoetis nos Estados Unidos. Também fez parte do time de especialistas nesse assunto a brasileira Adriane Zart, consultora da PersonalPec, de Campo Grande (MS), que recebeu os ensinamentos de Loureiro para difundir a técnica no Brasil.

Também foram debatidas as estratégias de sucesso para enfrentar o atual ciclo de baixa de preços da atividade de cria, tema apresentado pelos consultores Cássio Rodrigues e Marcelo Pimenta, da Exagro, de Belo Horizonte. Ainda sobre o mercado, o GERAR CORTE 2017 promoveu outras duas palestras importantes, uma ministrada por Angelo Melo, Diretor da Unidade de Negócios de Bovinos e Equinos da Zoetis Brasil, que apresentou, durante a reunião em Cuiabá, o tema “Visão Estratégica da Zoetis e o Mercado Brasileiro”, e outra realizada por Renata Fernandes, Coordenadora de Inteligência de Mercado da Zoetis, que falou sobre “Mercado do Agronegócio: Cenário Atual e Perspectivas”.

Os palestrantes Guilherme Pugliesi, da USP-SP, e Carlos Fernandes, da Biotran, apresentaram o tema: “Uso da Ultrassonografia Doppler em Programas Reprodutivos”, ferramenta que permite a realização de um protocolo de IATF super-precoce. Também chamou bastante atenção do público a palestra: “Como vender serviços com preço premium e se diferenciar da concorrência”, ministrada pelo consultor Miguel Cavalcant.

Neste ano, o GERAR se destacou pela variedade de temas apresentados durante o ciclo de palestras. “Os técnicos saíram das reuniões deste ano levando para casa informações preciosas sobre alguns dos mais importantes e atuais assuntos ligados à pecuária”, avalia Meneghetti.

 

De Norte a Sul – Segundo Izaias Claro Junior, Coordenador de Serviços Técnicos – Bovinos da Zoetis, atualmente, de cada quatro matrizes inseridas em protocolos de IATF no Brasil, uma é inseminada por um técnico integrante do GERAR CORTE. "Em qualquer microrregião pecuária brasileira, do Sul ao Norte do País, sempre haverá um técnico especializado do GERAR prontamente disponível para o pecuarista", destaca Izaias. Para quem quiser uma confirmação rápida da abrangência do Grupo, basta entrar no site do GERAR (www.grupogerar.agr.br), onde é possível acessar uma ferramenta de busca que permite ao pecuarista encontrar facilmente um técnico com atuação específica em sua região.

 

Sobre o GERAR CORTE

O GERAR (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) é um grupo qualificado de 250 técnicos, que trabalham e discutem inovações e resultados referentes à IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) e TETF (Transferência de Embriões em Tempo Fixo). Os dados são coletados nas fazendas de gado de corte atendidas pelos técnicos, analisados pela equipe da UNESP-Botucatu-SP e apresentados nas reuniões anuais do grupo GERAR. 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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