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Chefs enaltecem versatilidade e sabor da carne suína

Em setembro, proteína é destaque de 40 restaurantes da capital Paulista

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É inquestionável. A carne suína deixou para trás o estigma de carne “gorda” e agora alça voos na imaginação dos grandes chefs da gastronomia do país. Exemplo disso é a notável lista de restaurantes que participam do Festival Suíno no Ponto, realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Revista Prazeres da Mesa com o apoio do Sebrae Nacional. O evento acontece até o dia 11 de setembro, em São Paulo, reunindo 40 dos mais conceituados restaurantes da capital paulista, que estão com pratos e preços especiais para apresentar aos consumidores o melhor da carne mais consumida do mundo.

Reconhecida por sua versatilidade, qualidade e sabor, a presença da proteína nos menus brasileiros é cada vez mais frequente e o interesse pelo suíno só aumenta. Para o festival, a ABCS conseguiu a conquista inédita de restaurantes incluírem a carne suína no cardápio e a criarem receitas exclusivas para o evento.

O renomado Terraço Itália, um verdadeiro clássico paulistano, integra a lista dos restaurantes que participam da ação. Para o festival, o chef Pasquale Mancini fez uma seleção dos produtos do centro-sul italiano – região da Toscana – e elaborou uma receita exclusiva de picanha de porco grelhada ao pistache e favas verdes com risoto de limão siciliano. O prato é destaque da casa no almoço executivo e, acompanhado de uma entrada e sobremesa, encanta os clientes com o melhor do sabor suíno, aliado a boa cozinha italiana e a inigualável vista da cidade.

Declaradamente apaixonado pela carne suína, o chef Rodrigo Oliveira está à frente do Esquina Mocotó e inspirado pela culinária do sertão nordestino traz para os consumidores uma copa-lombo assada com abóbora marinada no tucupi e purê de batata. No restaurante, a carne suína já é estrela e o prato para o Festival Suíno no Ponto vem como mais uma opção surpreendente opção no cardápio. “Para o festival pensei em um corte pouco conhecido e cheio de sabor, que é a copa-lombo. E juntei o tucupi, outro ingrediente que é minha paixão”.

A escolha de Oliveira reforça uma das características mais marcantes da carne suína, a versatilidade. Com uma extensa variedade de cortes – alguns poucos conhecidos pelo grande público – e diversas possibilidades de combinação a proteína enche os olhos daqueles que buscam inovar, mas sem deixar de lado o sabor e a saudabilidade tão apreciados pelos consumidores. Ao todo, 16 diferentes cortes de suínos, entre eles filé mignon, bochecha e barriga, estão sendo utilizados pelos restaurantes que participam do festival.

É o caso do chef Antônio Silva, que para os clientes que escolherem o Garimpos do Interior como seu “ponto”, selecionou um corte que em uma única peça agrega diferentes texturas de carne. Batizado de “Porco Diferente”, o prato reúne lombo, costelinha e uma deliciosa cobertura pururucada. “Temos na carne suína uma âncora especial. Conseguimos trabalhar várias receitas com essa proteína, todas feitas de forma saudável e a maioria sem óleo”.

Outro destaque do festival é o Dalva e Dito, uma das casas do chef Alex Atala e referência em pratos da culinária brasileira. Com tamanha dedicação aos ingredientes que enaltecem a cultura do país, Atala não poderia deixar fora das suas criações a carne suína e para o Festival a pedida do Dalva e Dito é o “Porco na Lata”, uma receita que traz a tradicional costelinha suína acompanhada de purê de batata com óleo de Pequi.

A coordenadora de marketing da ABCS, Lívia Machado, ressaltou a importância de inserir a carne suína nos cardápios de restaurantes de destaque como os participantes do Festival Suíno no Ponto e mostrar a versatilidade de preparo para chefs e consumidores. “A carne suína tem todas as qualidades para ganhar espaço na alta gastronomia. Ela surpreende tanto pelo sabor quanto pelas várias opções de corte e modo de preparo. Estrategicamente, o festival veio na hora certa para nos ajudar a colocar a carne suína cada vez mais presente no dia a dia do brasileiro”.

A carne suína e todas as suas possibilidades estão a todo vapor até o dia 11 de setembro. O melhor de tudo é que todos os pratos para o Festival Suíno no Ponto terão descontos de até 20%. A lista completa dos restaurantes pode ser conferida no site www.suinonoponto.com.br, a página é destinada aos restaurantes participantes e aos pratos criados para o festival.

Fonte: ABCS

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Santa Catarina bate recorde no Valor da Produção Agropecuária em 2023, com destaque para a produção animal

Pecuária de leite, suínos, frango e bovinos de corte representaram 52,6% da composição do VPA catarinense.

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Suínos para abate respondem por 20,2% da composição do VPA em 2023 - Fotos: Divulgação/Cidasc

O Valor da Produção Agropecuária (VPA) de Santa Catarina em 2023 alcançou o recorde de R$64,3 bilhões, representando um crescimento nominal de 6,6% sobre o VPA de 2022, que era o recorde anterior. A produção animal – leite, suínos, frango e bovinos de corte – representaram 52,6% da composição do VPA. Esses e outros dados integram a 44ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, lançada pela Epagri nesta semana.

A publicação é coordenada pelo analista de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri/Cepa, Tabajara Marcondes. Ele explica que o cálculo do VPA de 2023 considerou os 62 produtos de maior valor de produção no Estado. São os da produção animal (pecuária e aquicultura), os da produção das lavouras (grãos, outras lavouras temporárias, hortaliças e lavouras permanentes) e os da produção da silvicultura e extração vegetal.

Tabajara revela que, em termos de composição do VPA, os destaque são: suínos para abate, 20,2%; frangos para abate, 16,4%; leite, 12,3%; e soja, 10,9%. “Dos demais produtos, apenas o tabaco (5,6%)  e o milho-grão (5,2%)  tiveram participação superior a 5% no VPA estadual de 2023”, diz o analista.

A publicação traz também dados das exportações do agronegócio catarinense, análises sobre o crédito rural e sobre o desempenho das principais atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas no Estado.

Agro responde por 64,7%  das exportações
No caso do mercado internacional, a análise mostra que em 2023 o agronegócio alcançou o segundo melhor desempenho da história. O valor exportado, de US$7,49 bilhões, é superado apenas pelos US$7,74 bilhões de 2022. Com isso, o agro respondeu por 64,7% dos US$11,58 bilhões gerados pelas exportações totais de Santa Catarina. O setor também foi responsável por 4,5% dos US$165,45 bilhões exportados pelo agro brasileiro.

Os maiores valores exportados foram de carnes de frango e derivados; carnes de suínos e derivados; madeira e obras de madeira; produtos do complexo soja e de papel e celulose, que representaram 83,4% dos US$7,49 bilhões exportados pelo agro catarinense.

Aplicação do Pronaf na pecuária
Para a safra 2023/24 (julho/23 a junho/24), houve aumento do crédito disponibilizado aos agricultores catarinenses: R$364,22 bilhões para os enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores, e R$71,60 bilhões para a agricultura familiar. “Esses valores significam aumentos nominais de 27% e 34% sobre os disponibilizados na safra 2022/23”, salienta Tabajara.

Em 2023 Santa Catarina respondeu por 5,1% do valor do crédito aplicado no Brasil e foi o estado que mais aplicou recursos do Pronaf em pecuária. O número de contratos de crédito em 2023 foi 6,6% maior do que em 2022. Em valores aplicados, a indexação pelo IGP-DI mostra que os R$20,369 bilhões de 2023 são 17,2% maiores do que os R$17,387 bilhões de 2022.

Dados auxiliam nas políticas públicas
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, participou do evento e destaca a importância da publicação. “O olhar analítico sobre o desempenho da agricultura é  fundamental para balizar as políticas públicas que chegam ao campo. Os dados mostram a diversidade da nossa produção, nos auxiliando no planejamento dos programas e projetos para atender as reais necessidades dos agricultores”, diz ele.

O presidente da Epagri, Dirceu Leite, comenta que a Síntese começou a ser publicada em 1976 e se caracteriza como  uma das publicações mais longevas em sua categoria. “Esta publicação anual sintetiza o esforço da pesquisa socioeconômica da Epagri em organizar, analisar e disponibilizar dados estruturados para o agronegócio catarinense. São informações confiáveis que auxiliam o segmento do agro na tomada de decisões”, frisa Dirceu.

A gerente da Epagri Cepa, Edilente Steinwandter,  destaca a inovação nesta 44ª edição Síntese.  “O documento traz novos recursos interativos no arquivo digital, permitindo uma leitura rápida, dinâmica e interativa. Com a inclusão de links e botões de acesso em cada uma das seções, os leitores podem facilmente navegar entre as diferentes seções da publiicação”, informa. Ela também agradece a todos que possibilitaram a geração de dados, como as entidades representativas do agro, os parceiros informantes e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, por meio de suas empresas vinculadas – Cidasc, Epagri e Ceasa.

Fonte: Assessoria Epagri
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Notícias Impacto das inundações

Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul está com atendimento remoto; sites do governo estão fora do ar

Sistema foi desligado para preservar a infraestrutura instalada e retomar as atividades no menor intervalo de tempo possível. A retirada da maioria dos serviços é temporária.

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Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Devido a situação das vias de acesso da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, bem como o desligamento da energia elétrica na região, as atividades presenciais estão suspensas na sede da pasta, situada à Avenida Getúlio Vargas, nº 1384, no Bairro Menino Deus, em Porto Alegre (RS). Os servidores estão trabalhando em home office e o atendimento é realizado de forma remota.

A Seapi também comunica que as atividades no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Animal Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul, estão suspensas por tempo indeterminado devido o prédio ter sido atingido pela água.

Exames como peste suína clássica, aujeszky, raiva, brucelose, sarna e biocarrapaticidograma não estão sendo realizados no momento.

O Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, também está com as atividades suspensas, no mínimo até a próxima sexta-feira (10), por conta do alagamento no local.

Canais de contato

Área vegetal

O Departamento de Defesa Vegetal (DDV)  estará atendendo pelo e-mail ddv@agricultura.rs.gov.br ou pelo WhatsApp (51) 98412-9961

Área animal

O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) pode ser contatada pelo e-mail ddagr@agricultura.rs.gov.br ou pelo Canal Notifica de WhatsApp (51) 98445-2033 (aceitam apenas mensagens)

Área pesquisa

O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) atende pelo e-mail gabinete-ddpa@agricultura.rs.gov.br

Área administrativa

O Departamento Administrativo (DA) pode ser contatado pelo e-mail da@agricultura.rs.gov.br.

Área financeira

O Departamento de Finanças e Execução Orçamentária (Defin) atende pelo e-mail gabinete-defin@agricultura.rs.gov.br ou pelo WhatsApp (51) 3288-6312

Sites do governo gaúcho foram desligados para evitar colapso da rede

Sites e serviços online oferecidos pelo governo do Rio Grande do Sul estão fora do ar ou funcionando precariamente, sem atualizações, após a sede do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Procergs) ter sido inundada, em Porto Alegre.

No portal do governo estadual, a última notícia foi publicada na segunda-feira (06) às 20h43, antes de o sistema de processamento de dados estaduais ter sido desligado para evitar um colapso da rede. Já no site da Defesa Civil estadual, a última postagem foi um alerta, publicado no dia 05 de maio às 20h32.

No início da tarde desta terça-feira (07), a Secretaria de Educação chegou a publicar uma notícia, pouco após o meio-dia, informando sobre a ativação de canais para o recebimento de doações via Pix, afim de auxiliar as vítimas das enchentes. A publicação anterior foi no dia 04 de maio, às 11h40.

O portal de serviços do estado e os sites de secretarias, como as de Fazenda; de Logística e Transportes; e de Saúde, estão fora do ar.

O desligamento do sistema já havia sido anunciado pelo próprio centro de tecnologia. “Informamos a todos que, apesar de todos os esforços empreendidos ao longo dos últimos dias, e de todas as diversas ações tomadas no sentido de preservar o Data Center da Procergs e do Estado, nas últimas horas a enchente em Porto Alegre tomou proporções inéditas e a água entrou no prédio da companhia em um volume que a empresa não consegue contornar”, diz a nota.

Segundo o Procergs, o desligamento foi a alternativa encontrada para preservar a infraestrutura instalada e retomar as atividades no “menor intervalo de tempo possível”. A retirada da maioria dos serviços é temporária e ainda não há previsão de retomada dos serviços, informou.

Fonte: Assessoria Seapi
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Baixa oferta de qualidade volta a elevar preços do trigo

Com isso muitos vendedores, capitalizados, se mostram resistentes nas negociações envolvendo grandes volumes.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento do Cepea aponta que a baixa oferta de trigo de qualidade superior tem acirrado a disputa entre compradores por novos lotes, além de elevar os preços internos do cereal.

Com isso, segundo pesquisadores do Cepea, muitos vendedores, capitalizados, se mostram resistentes nas negociações envolvendo grandes volumes.

Neste período de entressafra, esses agentes estão atentos, também, às incertezas em relação à área, ao clima e aos custos externos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

No campo, o Deral/Seab indica que alguns produtores do Paraná começaram a semeadura da nova safra, com destaque para os da região norte do estado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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