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Charli Ludtke é a nova diretora técnica comercial da ABCS

Médica veterinária tem vasta experiência em tecnologia agroindustrial e atuou no Mapa durante cinco anos

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Charli Ludtke tem vasta experiência em tecnologia agroindustrial e atuou no Mapa durante cinco anos

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) conta com uma nova diretora técnica comercial em seu quadro. Desde dezembro de 2018, Charli Ludtke passou a responder pelas questões técnicas e a auxiliar no trabalho político que é realizado junto ao legislativo e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nos temas de sanidade como bem-estar animal, IN 14 e crédito agrícola, sempre em busca do benefício do suinocultor.

Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), possui mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial pela Faculdade de Agronomia da mesma universidade e Doutorado em Medicina Veterinária na área de Inspeção dos Produtos de Origem Animal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Botucatu-SP). Atuou na World Animal Protection (WSPA) como gerente na área de animais de produção, na qual elaborou e coordenou o Programa Nacional de Abate Humanitário- Steps, um projeto de cooperação técnica entre a WSPA e o MAPA para a implantação das boas práticas no manejo pré-abate nos frigoríficos brasileiros, sendo capacitados mais de 7.000 profissionais de agroindústrias e 380 frigoríficos.

Em 2014, iniciou seu trabalho na Coordenação de Desenvolvimento Rural e posteriormente coordenou a área de Agregação de Valor (SMC), do MAPA, em Brasília (DF), com atuação no fomento ao produtor rural e na implementação das boas práticas agropecuárias, desde a propriedade rural, passando pelo transporte e nas agroindústrias (suínos, aves e bovinos).

“Integrar a equipe da ABCS e atuar em conjunto com as Associações filiadas representando os produtores de suínos é um desafio importante, e espero somar com a minha experiência de ter atuação (órgãos governamentais, agroindústrias, organismos internacionais OIE, ONGs, instituições de ensino e pesquisa) para a melhoria do setor suinícola. Acredito que se continuarmos ampliando nossas parcerias institucionais, acordos comerciais, consolidação de um trabalho técnico em conjunto com os órgãos de defesa agropecuária, conseguiremos atingir bons resultados para o setor suinícola. Assim como ações que visem a maior participação da carne suína no mercado, adotando as boas práticas agropecuárias e os sistemas de produção mais sustentáveis”, reforça Charli Ludtke.

Charli foi referendada pelo Conselho da ABCS por conta de seu notório conhecimento do segmento e sólida formação acadêmica. “A chegada da Charli somará à nossa atuação no setor, amparada pela atual equipe da ABCS. Seu trabalho irá fortalecer a posição da nossa associação na cadeia, dando continuidade aos serviços prestados a todos do setor no âmbito técnico e político, bem como trazer novidades e diferentes visões”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

 

Fonte: ABCS

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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020

Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

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Foto: Asgav

Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.

Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.

O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.

Fonte: Assessoria Cepea
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JBS e Nigéria assinam acordo para investir em segurança alimentar e desenvolver cadeias produtivas sustentáveis

Plano de investimento de US$ 2,5 bi em 5 anos inclui a construção de 6 fábricas e a colaboração com o Governo da Nigéria no fomento da produção local.

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Fotos: Divulgação/JBS

A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (21) um memorando de entendimentos com o Governo da Nigéria com a intenção de investir no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis para a produção de alimentos no país africano.

Maior economia da África e país mais populoso do continente, a Nigéria tem também uma das taxas de crescimento populacional mais altas do mundo: segundo projeções das Nações Unidas, a população nigeriana alcançará 400 milhões até 2050 — o país tem hoje mais de 250 milhões de habitantes. O PIB nigeriano, hoje em US$ 363,82 bilhões, poderá mais que dobrar até 2050, chegando a US$ 1 trilhão. Ao mesmo tempo, o país enfrenta uma das maiores taxas de insegurança alimentar do mundo, com 24,8 milhões de pessoas passando fome (WFP). Na África Subsaariana, 76% da população em extrema pobreza vive da agricultura (WB).

“Nosso objetivo é estabelecer uma parceria sólida e apoiar a Nigéria no enfrentamento da insegurança alimentar. A experiência nas regiões em que operamos ao redor do mundo mostra que o desenvolvimento de uma cadeia sustentável de produção de alimentos gera um ciclo virtuoso de progresso socioeconômico para a população, em especial nas camadas vulneráveis”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

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Pelo memorando, a JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos. O Governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto. O documento prevê a construção de 6 fábricas — 3 de aves, 2 de bovinos e uma de suínos — com investimento de US$ 2,5 bilhões.

A produção de proteína no país responde por 10% do PIB, e fornece 40% da demanda doméstica. A ampliação da produção local tem o potencial de não apenas melhorar a segurança alimentar, mas reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.

O plano de investimento da JBS na Nigéria incluirá um amplo trabalho de desenvolvimento das cadeias produtivas locais, com apoio aos pequenos produtores e a estímulo de práticas agrícolas sustentáveis, a exemplo de como a Companhia já atua com seus milhares de parceiros em outras regiões do mundo. Um exemplo é o programa como Escritórios Verdes, que dá assistência técnica gratuita para produtores rurais brasileiros aumentarem a eficiência de sua produção, atendendo aos mais rigorosos critérios socioambientais.

Conforme diagnóstico realizado pela Força Tarefa de Sistemas Alimentares do B20, o braço empresarial do G20, durante a presidência do Brasil, estimular o aumento da produtividade através da adoção de tecnologias inovadoras no campo e da assistência técnica aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores, é essencial para garantir o aumento da produção agrícola, preservando os recursos naturais e promovendo ao acesso das populações mais vulneráveis a alimentos de qualidade. Essa foi uma das recomendações da força-tarefa, posteriormente adotada pela declaração final dos líderes do G20.

“Nosso objetivo é colaborar com o Governo da Nigéria no sentido de apoiar a implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar, compartilhando nossa expertise no desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial sustentável e as melhores práticas com o objetivo de aumentar a eficiência, a produtividade e a capacidade produtiva do país”, concluiu Tomazoni.

Fonte: Assessoria JBS
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