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Chapecó recebe palestrantes internacionais para o Simpósio Brasil Sul de Avicultura

O SBSA reunirá mais de 1.500 participantes, entre veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais do setor e produtores de diversos países

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O XVII Simpósio Brasil Sul de Avicultura coloca Chapecó no centro das atenções da avicultura mundial ao discutir importantes temas que afetam a cadeia. Programado para os dias 05, 06 e 07 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, reúne as principais lideranças e profissionais do setor. Desta forma, o evento consolida a cidade como um importante pólo das decisões que envolvem a produção animal.

Uma das autoridades da avicultura mundial, a Dra. Cécile Berri, pesquisadora do INRA (Avian Research Unit) palestrará no SBSA. Berri apresentará o painel de abertura do evento, dia 05 de abril, às 14h: “Lesões e ocorrências na qualidade das carcaças relacionadas com aves de alto desempenho genético e possíveis soluções”. O assunto é extremamente pertinente, pois a qualidade da carcaça afeta diretamente os rendimentos produtivos e econômicos na atividade.

Apresentando este e outros temas importantes, o SBSA reunirá mais de 1.500 participantes, entre médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria e produtores vindos de países como Estados Unidos, França, Argentina, Bolívia, Chile, Peru e Paraguai. Nesta edição, todas as palestras serão simultaneamente traduzidas para o espanhol diante da grande procura e da necessidade de debater temas como sanidade em nível de continente. Desta forma, o fórum ultrapassa as fronteiras geográficas com o objetivo de blindar os países para enfermidades de impacto sanitário e econômico para o setor e coloca, definitivamente, o Simpósio no calendário de eventos Latino Americanos.

Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o SBSA já lota hotéis e vôos durante o período, movimenta os setores de serviços e turismo de negócios e projeta o Oeste catarinense como pólo de excelência em produção de carnes e tecnologia no setor de proteína animal.

Sobre a Dra. Cécile Berri

Especialista em Biologia Celular e Fisiologia pela Universidade Blaise Pascal, na França, Berri é vice-diretora da Unidade de Pesquisa Aviária do Instituto Francês de Pesquisa Agronômica – INRA e desenvolve pesquisas sobre a qualidade dos alimentos com foco em uma produção competitiva e sustentável.

Além da publicação de diversos artigos sobre as características e a qualidade da carcaça e da carne, levanta as influências da nutrição na qualidade de carne magra. Outro ponto de pesquisas da especialista é o efeito da seleção para melhorar a composição corporal dos músculos e da carne nas características de frangos de corte de linhagens comerciais e experimentais.

Atualmente coordena 14 funcionários, além de 4 alunos de doutorado que desenvolvem pesquisas na área de metabolismo das aves, crescimento e adaptação. Desde 2010, atua como vice-líder de um programa de Desenvolvimento Nacional de Pesquisa onde coordena projetos de investigação aplicada sobre a sustentabilidade da produção de aves.

Inscrições

As inscrições online podem ser feitas mediante um investimento de R$ 380,00 para profissionais e R$ 270,00 para estudantes. A partir de 31 de março ou durante o evento, os valores serão de R$ 450,00 e R$ 350,00, respectivamente. As vagas para o congresso são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.nucleovet.com.br. É importante que a inscrição seja feita de forma online e antecipada, a fim de evitar filas. A entrada na feira de negócios é gratuita.

Serviço:

 

XVII Simpósio Brasil Sul de Avicultura & VIII Brasil Sul Poultry Fair

Data: 05, 06 e 07 de abril de 2016

Local: Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, Santa Catarina

Informações: (49) 3229.1640

Fonte: Ass. de Imprensa

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Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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