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CESB aconselha sojicultores a adotarem critérios rigorosos na aquisição das sementes

Risco de uma compra baseada somente no preço pode levar a resultados péssimos, aponta o Comitê Estratégico Soja Brasil.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A semente é a base de uma lavoura produtiva. Todos os investimentos em outros insumos não darão a resposta esperada, se forem utilizados em uma lavoura mal estabelecida ou com plantas sem vigor. A análise é do engenheiro agrônomo Odilio Balbinotti, membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil, criado com o objetivo de oferecer um ambiente regional e nacional que estimule sojicultores e consultores técnicos a desafiarem seus conhecimentos incentivando o desenvolvimento de práticas de cultivo inovadoras.

De acordo com Balbinotti, o resultado final da atividade agrícola se dá por meio da capacidade de produzir mais com menos custo. “Isso não significa gastar menos por hectare, mas sim investir bem com insumos de alta qualidade e evitar desperdícios. Sementes de alto vigor reduzem o risco de replantio, formam lavouras uniformes que permitem investimentos que darão respostas expressivas no aumento da produtividade e por consequência mais lucro”.

O membro do CESB acrescenta que, se pensarmos que a semente é um dos insumos mais baratos e tem tamanha importância, o cuidado com aquisição da mesma é fundamental. “Para expressar o potencial produtivo que é dado pelo seu chip através do melhoramento genético, a semente é o veículo para se chegar a uma planta sadia, vigorosa, que permita a expressão do potencial genético dessa cultivar. Pesquisas demonstram que a produtividade pode variar 0,5 sc/ha a cada ponto de vigor da semente, em uma mesma cultivar”, pontua.

Foco em qualidade

Balbinotti destaca que a qualidade da semente de soja vem evoluindo nos últimos anos e a consciência do agricultor acerca da importância da semente vem aumentando. “O setor vem se adaptando a essa demanda. Produzir e fornecer uma semente vigorosa não é fácil, exige conhecimento técnico e processos executados com excelência, portanto escolher bem o multiplicador e avaliar seu histórico de fornecimento no mercado é fundamental para se ter sucesso e até mesmo para incentivar a melhoria continua da qualidade”, ressalta.

“O risco de uma compra baseada somente no preço, pode levar a resultados péssimos. Avaliar o custo benefício é fundamental nesse insumo”, expõe o membro fundador do CESB.

Fortalecimento da sojicultura nacional

O CESB realiza diversas ações em prol do fortalecimento da sojicultura nacional. Entre as iniciativas, destacam-se o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja e o curso de pós-graduação EAD MTA Soja.

O Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja tem como objetivo estimular os sojicultores e os consultores técnicos a desafiarem seus conhecimentos e incentivar o desenvolvimento de práticas de cultivo inovadoras, que possibilitem extrair o máximo potencial da cultura, visando a sustentabilidade da sojicultura e de todo o sistema produtivo.

Já o curso de pós-graduação EAD MTA Soja do Centro Universitário Integrado Campo Mourão, realizado em parceria com o CESB e com a Elevagro, tem o intuito de promover conhecimento técnico de altíssimo nível, apresentando dados e estudos de produtividade obtidos pelo CESB, por meio de rigorosos protocolos e elevado nível de transparência.

Com professores largamente experientes, o curso tem uma grade curricular que propicia ampla gama de conhecimentos teóricos e práticos sobre toda a cadeia produtiva da soja. É ideal para que produtores novatos ou experientes mantenham-se atualizados das inovações no mercado e estejam mais preparados para os desafios do setor, aplicando as melhores práticas em suas produções.

O CESB é composto por 19 membros e 27 entidades patrocinadoras: Basf, Bayer, Syngenta, UPL, Jacto, Mosaic, Superbac, Corteva, Eurochem, ICL, Atto Sementes, Stoller, Timac Agro, Brasmax, Stara, Datafarm, Ubyfol, Fortgreen, KWS, Yara, Sumitomo Chemical, FT Sementes, Koppert, Massey Ferguson, Elevagro, Somar Serviços Agro e IBRA.

Fonte: Assessoria

Notícias Rio Grande do Sul

Governador em exercício assina decreto com medida tributária para fortalecer setor leiteiro

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano

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Foto : Rodrigo Ziebell-Ascom GVG

Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul e o mercado brasileiro, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, nesta quinta-feira (18/4), o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação será feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

“Já possuíamos uma política protetiva do nosso produtor, agora estamos avançando e nos tornando o Estado brasileiro que mais o protege, condicionando o acesso ao benefício do crédito presumido por empresas de produtos lácteos ao fato de não importarem esses materiais de outros países”, destacou Gabriel.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

Fonte: Assessoria
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Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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