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Avicultura Alternativa para ração animal

Cereais de inverno são opções para substituir milho na nutrição de aves

Debate durante Dia de Campo da Cooperativa Agroindustrial Lar busca saídas para a escassez de milho usado na dieta de animais.

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Fotos: Sandro Mesquita/OP Rural

A Cooperativa Agroindustrial Lar promoveu em janeiro o Dia de Campo 2022. O evento aconteceu na Unidade Tecnológica Lar, localizada ao lado do Centro Administrativo da Cooperativa no município de Medianeira e foi 100% presencial. O encontro contou com a participação de associados, empresas parceiras e demais convidados.

Entre os inúmeros debates realizados sobre temas voltados ao setor produtivo do agronegócio, destaque para a palestra a respeito da “utilização de grãos de inverno em rações para animais como alternativa parcial ao milho em tempos de escassez e risco climático”.

O tema em pauta no evento foi uma previa do programa Paraná Cereais de Inverno e 2ª Safra (PR-CEIN2) idealizado pelo diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Inácio Kroetz, que está sendo desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB). A iniciativa tem apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e do Sistema Ocepar.

O programa tem o objetivo de desenvolver, difundir e transferir tecnologia visando a substituição parcial ou total do milho na ração animal, mitigar o impacto negativo da sazonalidade da oferta de milho ao mercado, traçar estratégias diante da crescente demanda de milho para a produção de etanol e reduzir custos de produção.

A palestra, seguida de debate, foi ministrada pelo pesquisador voluntário do IDR-PR, doutor Elir de Oliveira, que

Pesquisador voluntário do IDR-PR, Dr. Elir de Oliveira: “A nossa proposta traz benefícios ao plantio direto e consequentemente ao agricultor e uma melhor tolerância ao deficit hídrico pelo acumulo de água no solo que é nosso principal desafio”

destacou o potencial dos cultivares de inverno para diminuir a vulnerabilidade da cadeia de proteína animal com relação a dependência do milho. “Em 2003 já falávamos do triticale para substituir o milho na ração e em 2008 e no ano seguinte houve uma nova crise. Isso mostra que é um problema cíclico e não podemos depender apenas do milho”, ressalta Oliveira.

Um das estratégias do programa é incentivar a produção de cereais de ciclos superprecoces no período entre a colheita da soja e o plantio da cultura subsequente. “É possível fazer isso, afinal, temos cultivares de sorgo que se colhe em 110 dias”, afirma Oliveira.

Entre os principais cereais que podem apresentam bom desempenho e produtividade, o pesquisador destaca o triticale, a aveia granífera, a cevada, trigo, o milheto e o sorgo granífero, que, de acordo com ele, é mais resistente ao déficit hídrico. “Quando o produtor perde a janela ideal do milho safrinha, ele pode entrar com o sorgo superprecoce que colhe 6 mil quilos por hectare”, ressalta.

De acordo com estudos científicos apresentados pelo pesquisador, o triticale apresenta perfil de aminoácidos de teor de proteína bruta 22% superior ao milho, e de até 50% no perfil de aminoácidos.

Segundo Oliveira, 70% das rações em todo o mundo são produzidas com milho devido ao seu grau de energia metabolizável que é incontestável e fundamental, especialmente na dieta de aves e suínos.

O milho corresponde a 3.464 de energia metabolizável por quilo (Kcal/Kg) em relação às aves, no entanto, o sorgo BT, por exemplo, apresenta números semelhantes, com 3.204 Kcal/Kg. “Não há muita diferença, basta o formulador de ração fazer o cálculo para adequar a energia na dieta de acordo com cada espécie”, afirma.

Oliveira comentou também a respeito de uma pesquisa relacionada aos percentuais de substituição do milho na formulação da ração animal. Segundo os dados, o triticale e a aveia sem casca podem substituir em até 75% o milho na dieta de aves de corte e até 100% para poedeiras.

Já o sorgo moído varia de 50 a 100% para frango de corte e 100% para aves de postura. Em todas as situações é importante salientar que os níveis de substituições sugeridos devem ser aferidos por nutricionistas específicos.

Custo de produção

Outro ponto positivo dos cereais de inverno, segundo o pesquisador, é o custo de produção inferior ao milho. Custo esse que é um dos fatores que implicam na flutuação anual dos índices percentuais, ao lado do preço de mercado e das condições climáticas. “O custo de produção do sorgo é de 30 a 40% inferior ao milho”, exemplifica Oliveira.

Faixas de percentagens ajustáveis

O programa sugere faixas de percentagens ajustáveis de alguns cereais de inverno em relação ao valor de mercado do milho que podem variar de acordo com a logística de cada indústria e em comum acordo com o produtor.

Rotação de cultura

Segundo o pesquisador do IDR-PR, uma das premissas do programa é estimular a rotação de cultura com plantas melhoradoras do solo em áreas tradicionais de monoculturas de soja e milho 2ª safra.

Dia de Campo da Cooperativa Agroindustrial Lar no município de Medianeira no Paraná teve foco voltado para o conhecimento e tecnologia

Oliveira aponta a rotação de cultura no Paraná como limitante porque existem poucas opções de cereais de inverno com resultado econômico a ponto de atrair o produtor para o plantio. “O trigo é uma exceção, pois é um produto de segurança nacional que tem que ser estimulado”, comenta.

De acordo com ele, a rotação de cultura é importante para a diversificação biológica do solo e ciclagem de nutrientes. Ele explica que cada sistema reticular de uma espécie de planta produz enzimas diferentes, substâncias que são liberadas que estimulam algum tipo diferente de microrganismos, portanto, “não podemos trabalhar ano após ano com uma ou duas culturas no sistema”, salienta.

Oliveira afirma que o milho safrinha é fundamental para a produção paranaense de proteína, no entanto, ele defende que parte da área plantada seja semeada com uma cultura de inverno e o restante continuar com o milho safrinha, realizando a cada ano a mudança do talhão. “A diversificação agrícola é a estratégia número um para dar segurança econômica ao produtor”, destaca.

Técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná orientam produtores a respeito da produção de cereais de inverno e 2ª safra

Ele cita estudos antigos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (Iapar), de quando se plantava apenas soja e trigo. Segundo os dados, quando era introduzido o milho no lugar da soja durante um período, no ano seguinte a produção de soja aumentava 20%. E hoje, segundo ele, há trabalhos que mostram que a rotação de cultura com cereais de inverno aumenta cerca de 16% a 18% a produtividade seguinte.

O pesquisador apresentou dados da Seab de 2017/18 das áreas de plantio no Paraná onde é possível perceber que existe no estado mais de 2,75 milhões de hectares de áreas de pousio e/ou com plantas de cobertura no inverno, principalmente nas regiões central, sul e sudoeste do estado, onde o milho safrinha tem limitações climáticas. Segundo ele, um dos desafios do programa é incorporar essa área para produzir grãos de alta qualidade. “Nós temos cultivares e tecnologia para isso. É um desperdício para a sociedade, para a cadeia produtiva, e especialmente para o produtor deixar essas áreas em pousio”, afirma.

Viabilidade

Para que o produtor plante os cereais de inverno para serem usados na formulação das rações é necessário que as indústrias garantam a compra da produção mediante contrato. Por outro lado, segundo Oliveira, a indústria precisa ter a segurança de qualidade e escala produtiva dos cereais. “As fábricas de rações precisam se manter conectadas aos produtores, estimulando essas cultivares”, destacou.

Causas

O presidente do Sindiavipar e diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, Irineo da Costa Rodrigues, destaca o longo período de estiagem e os afeitos disso, associado a outros fatores que atingem as cadeias produtivas do agronegócio na região Oeste do Paraná. “Vivemos um momento totalmente diferente em relação à cultura do milho, frustração de safras e aumento de preços que encarecem o custo de produção”, salienta.

Presidente do Sindiavipar e presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, Irineo da Costa Rodrigues: “O custo de produção é o grande desafio para esse ano de 2022, pois sabemos que o milho caro será substituído por um milho ainda mais caro” – Foto: Assessoria/Lar

Para Rodrigues, o aumento da demanda pelo milho brasileiro teve início há cerca de 5 anos, e dois pontos contribuem para a escassez do grão, entre eles, destaque para as exportações, estimuladas sobretudo pela alta expressiva do dólar, e mais recentemente em razão da utilização do milho na produção de etanol, principalmente na região Centro-oeste. “O milho dessa região que fazia um caminho natural de escoar pelo Sul não está mais acontecendo nos últimos anos”, afirma.

Segundo Rodrigues, embora a produção de milho no país seja crescente, com recordes todos os anos na safrinha, a safra de verão de 2021 na região sul foi afetada pela cigarrinha e pela falta de chuva. “Estamos com uma produção muito menor do que a do ano passado, ou seja, a safra de verão está caindo ano a ano”, ressalta.

A falta do produto para usar na composição das rações força a vinda do milho de outros países como Paraguai e Argentina, como aconteceu em 2021 e deve se repetir esse ano, encarecendo ainda mais o custo de produção de proteína animal. “Estamos na iminência de ter que trazer milho de outras regiões e de outros países”, expõe Rodrigues.

Apesar das expectativas serem otimistas com a safra de milho que deverá ser implantada nas próximas semanas, o presidente do Sindiavipar ressalta a importância dos cereais de inverno para criar outras opções para minimizar a dependência do milho na dieta dos animais. “Hoje o que substitui o milho é o milho caro, não tem outra opção. Mas se forem o mesmo preço, todos escolherão o milho. Então, para o produtor plantar um cereal de inverno tem que haver uma compensação, senão o programa não se sustenta”, mencionou Rodrigues.

Crescimento 

A Lar emprega no Brasil cerca de 23 mil colaboradores em suas diversas unidades de produção distribuídas pelo Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. A cooperativa é uma das maiores processadoras e exportadoras de carne de frango do Brasil, aproximando-se do abate diário de 940 mil aves. De acordo com o presidente da Cooperativa, a projeção é começar aumentar esse número a partir de março deste ano. “É um crescimento expressivo. Raramente uma companhia cresce tanto em dois anos consecutivos e isso se deve a uma expansão horizontal e vertical que estamos realizado na Lar”, destaca.

A cooperativa superou a meta inicial de faturamento em 2021 que era de R$ 13,7 bilhões, e fechou o ano com R$ 15 bilhões. Isso representa um crescimento anual de 53% em 2020 e de 56,7% em 2021. O planejamento até 2030 é que haja investimento anual de R$1 bilhão.

Avicultura

A ascensão da Lar sob a liderança de Irineo da Costa Rodrigues

Presidente da Lar Cooperativa compartilha os detalhes de sua jornada pessoal e profissional, destacando como sua vida se entrelaça com a história e os ideais da cooperativa.

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No movimento cooperativista é possível encontrar histórias de dedicação, visão e colaboração. Uma delas a Voz do Cooperativismo encontrou em Medianeira, PR, na conversa com Irineo da Costa Rodrigues, presidente da Lar Cooperativa, que compartilha os detalhes de sua jornada pessoal e profissional, destacando como sua vida se entrelaça com a história e os ideais da cooperativa. Confira os principais trechos.

O Presente Rural – Fale um pouco sobre sua história dentro do cooperativismo e na Lar. Como essas duas histórias se unem?

Irineo da Costa Rodrigues – A Cooperativa Lar foi criada nos anos 1960, quando houve uma migração de pessoas do Sul do país para onde hoje é o município de Missal. A Igreja Católica inclusive, através de uma encíclica do Papa João XXIII, que dizia que as pequenas economias deviam se juntar ou em cooperativas. Cinco dioceses na época foram até o governador Moisés Lupion pedir uma ajuda à Igreja. O governador doou para essas cinco dioceses cinco mil alqueires, ou seja, mil alqueires a cada. Assim, vieram agricultores do sul da região das Missões, de origem alemã e católicos pequenos agricultores.

Fotos: Divulgação/Lar

Na medida em que eles vinham, compravam uma colônia de terra que é dez alqueires e a igreja separava um valor para formar uma cooperativa. E assim nasceu a Cooperativa Lar, que foi fundada no dia 19 de março de 1964. No dia 19 de março de 2024 a Lar completou 60 anos.

Eu sou da região da campanha do Rio Grande do Sul. Minha cidade natal é Canguçu, meu pai era pequeno produtor. Produzia leite, batata, cebola, pêssego e na época ele se associou à cooperativa de leite. Infelizmente ela descontinuou por má gestão e então eu sempre convivi com meu pai falando em cooperativa.

Depois fui estudar sete anos no Colégio Agrícola Visconde da Graça, em Pelotas, RS, e lá nós tínhamos uma cooperativa escolar. Então, de novo falando em cooperativa e estudando um pouco. Quando vim para a agronomia, me formei em 1973, em Pelotas, também na grade curricular tinha matérias voltadas ao cooperativismo.

No comecinho de 1974 me formei engenheiro agrônomo. Eu queria ser produtor rural. Pensei “vou no rumo do Centro-Oeste, no Mato Grosso”, mas o Mato Grosso ainda não tinha a agricultura. Entrei na Emater do Paraná, trabalhei sete anos. Quando saí da Emater, a Sudcoop, que hoje é a Frimesa, entrou em dificuldade e vim ser presidente dessa cooperativa e fiquei até o ano de 1983. Em 1984 e 1986 vim para a Cotrefal (Lar) como diretor-secretário e fiquei um pouco frustrado porque a cooperativa não andava. Então me afastei e, quando voltei, em 1990 por nove anos acumulei a Presidência da Sicredi e até hoje da atual Lar.

O Presente Rural – Quando a Lar decidiu diversificar e industrializar sua produção?

Irineo da Costa Rodrigues – Eu só assumi a Presidência da atual Lar com essa ideia de que tinha que fazer duas coisas: trazer mais eficiência na agricultura e agregar valor, porque pequenas propriedades não se viabilizam só com grãos e nós já tínhamos através da Frimesa um pouco de suinocultura e leite. Primeiro passo foi aumentar a suinocultura, aumentar a produção de leite, buscar mais produtividade. Na época, criamos os chamados programas de eficácia. Aí nós entramos com a cultura da mandioca e de hortigranjeiros, mas mirando frango. Até que foi possível, quatro anos depois, pois estávamos com um estudo pronto para entrar na avicultura, no dia 09/09/1999, ou seja, em menos de uma década a Lar já estava agregando valor, diversificada e mais industrializada.

O Presente Rural – A Lar é destaque tanto em número de colaboradores como associados. Ao que o senhor atribui esse desempenho todo?

Irineo da Costa Rodrigues – Cresceu o número de associados porque mais agricultores passaram a confiar na gestão. Não tínhamos médios e muito menos grandes produtores associados à cooperativa. Passaram a se associar e depois aumentou o quadro de associados quando a Lar foi para o Mato Grosso do Sul, claro, tínhamos associados lá, mas muitos sul-mato-grossenses se associaram à Lar. Como também quando fomos para o norte do Paraná, para expansão da avicultura. O nosso quadro de associados está caminhando para chegar a 14 mil. Por termos uma avicultura muito intensa, a Lar se tornou em 24 anos a terceira maior empresa de abate de frango do país, a quarta maior da América Latina. A avicultura é muito intensa em ocupação de mão de obra. Nossa avicultura, hoje, precisa de 21 mil funcionários. Então, dos 24 mil funcionários, 21 mil estão na avicultura.

O Presente Rural – Como o senhor avalia o cooperativismo no ramo agropecuário?

Irineu da Costa Rodrigues – Ele é extremamente necessário. Penso que ele vai se expandir. Claro que, vez ou outra, alguma cooperativa não tem sucesso, mas isso se deve a alguns fatores. Uma cooperativa vai bem quando ela preenche uma necessidade do agricultor. Se a cooperativa preenche essa necessidade é meio caminho andado. Segundo, tem que ter uma gestão boa. E, às vezes, as cooperativas se perdem um pouco com a vontade de querer ajudar o associado, exagera na ajuda, ou também por falta de conhecimento, não são felizes nas decisões tomadas na área comercial, industrial. A cooperativa tem que preencher o interesse do associado e tem que ter uma boa gestão.

E outra palavra que não é mágica, mas é importante, é confiança. A cooperativa tem que gerar confiança. Com esses três alicerces uma cooperativa vai bem, ela cada vez mais encanta seu associado, cada vez se expande mais. Claro que isso não é unanimidade, até porque não dá para uma diretoria de cooperativa atender tudo que o associado quer, pois têm alguns que exageram no pedido. O cooperativismo está sendo cada vez mais importante para o país. Cada vez mais está participando mais da produção, como no estado do Paraná, onde mais de 50% da produção do estado passa por cooperativas.

O Presente Rural – Hoje a cooperativa trabalha em diversas áreas do agronegócio. Poderia traçar um panorama dessas áreas?

Irineu da Costa Rodrigues – A Lar tem um foco. Isso foi definido há duas décadas, quando nós passamos a diversificar muito e poucos associados tinham o interesse por aquelas atividades. O foco da Lar é o que a nossa região faz, foco em grãos, em carnes e insumos. Temos logística, temos transporte, serviços. Criamos a cooperativa de crédito, a Lar Credi para focarmos no agricultor.

O Presente Rural – A avicultura teve uma expansão expressiva nos últimos anos. Até onde a Lar pretende chegar?

Irineu da Costa Rodrigues – De certa forma, a Lar chegou onde queria chegar. Nós precisávamos aumentar a nossa avicultura, porque é uma atividade que tem que crescer para diluir custo. Nós tivemos essa percepção. Nos ressentíamos de ter uma planta para o mercado interno, então, adquirimos a Granjeiro, em Rolândia. Conversávamos muito com a Copagril sobre a necessidade que eles tinham de aumentar, porque com o abate pequeno não era sustentável. A Lar precisou ser ousada, ter coragem para assumir uma atividade que tinha valor alto e deu certo. No primeiro dia útil de três anos atrás, a Lar já estava abatendo frango em Marechal Cândido Rondon. Acreditamos que a Lar é reconhecida, está fazendo um bom trabalho.

O Presente Rural – Quais os principais desafios que a Lar sente hoje?

Irineu da Costa Rodrigues – Nossa preocupação é a queda no preço dos grãos, pois produzimos ainda com custos altos. E, claro, estamos muito preocupados com essas questões de logística que não melhoram nunca. As estradas já deveriam estar todas duplicados, elas são deficientes. Nos preocupa também energia elétrica, que não é adequada ao nível de consumo que temos hoje. A toda hora cai energia, morre frango. Nós não temos conectividade, não temos sinais bons aqui para as máquinas modernas que temos. Em alguns lugares há problemas de água e estradas vicinais. Segurança jurídica e marco temporal, por exemplo. Há indígenas que vêm do Paraguai, que são massa de manobra, criar tensão na região. Como, de certa forma, o MST, que na nossa região está tranquilo, mas a toda hora a gente vê alguém incentivando os movimentos sociais (a invasões).

O Presente Rural – Quais são as oportunidades emergentes que a Lar observa para o agronegócio brasileiro?

Irineu da Costa Rodrigues – As oportunidades são muito grandes, porque nós temos território, nós temos terra, nós temos know how, nós temos clima. E quando falo em know how é porque temos pessoas que sabem fazer agricultura. Os outros países também têm esse potencial, mas não têm a tecnologia, não tem know how como o nosso agricultor sabe fazer. Então, por isso, o Brasil seguramente vai, cada vez mais, ter uma produção maior. Mas claro, outros países começam a criar barreiras, barreiras tarifárias, sanitárias. Precisamos ter um governo que faça o trabalho contraponto, que divulgue mais como trabalhamos. Nós temos uma narrativa muito ruim no Brasil, inclusive brasileiros estão falando que a nossa produção não é saudável, que agride o meio ambiente, que tem trabalho escravo. Brasileiros fazendo jogo de interesses fora do país. Nós temos que sair na frente com uma nova narrativa, falar qual agricultura nós fazemos e chamar os clientes, mostrar para eles. Já ocorreu de clientes da Lar que vieram do exterior ficarem surpresos ao verem árvores na beira das estradas e rios, pois se fala que no Brasil não há mais mata. Essa narrativa precisa ser construída para que sejamos melhores vistos lá fora.

O Presente Rural – Na sua visão, o que é o agronegócio do futuro e como o cooperativismo se encaixa nele?

Irineu da Costa Rodrigues – O agronegócio é uma necessidade. Nós vamos ter nove bilhões de pessoas, então é um incremento de mais de 1 bilhão de pessoas que precisam se alimentar e têm muitas regiões do mundo em que as pessoas passam fome. Estamos numa atividade essencial, diria até mais essencial que a saúde, porque não tendo alimentação, não tem como ter saúde.

Isso tem uma perspectiva muito grande para o nosso país. Cada vez mais a gente observa que quem tem tecnologia para o agro vem para o Brasil. O país vai atrair muitos investidores porque ele tem uma condição espetacular para produzir muito mais. E nós temos que ter a sabedoria de aproveitarmos essas oportunidades. E sim, penso que as cooperativas estão fazendo isso. A Lar não cresceu nos últimos anos à toa, ela buscou crescer, ela se preparou, ela tem na educação e na inovação pilares importantes.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de cooperativismo acesse a versão digital de Especial Cooperativismo, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Avicultura

Lar celebra 25 anos de sucesso na avicultura

Cooperativa é a terceira maior empresa de abate de aves no Brasil e a quarta na América Latina. No Paraná, a participação representa 14,8% do abate total de aves no estado e 15,35% das exportações paranaenses de carne de frango. Dos 23.500 funcionários que fazem da Lar a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, 19.000 estão diretamente envolvidos na avicultura.

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Fotos: Divulgação/Lar

A avicultura da Lar Cooperativa Agroindustrial completou, na última segunda-feira (09), 25 anos de uma trajetória marcada por inovação, crescimento sustentável e compromisso com a qualidade. Para celebrar a data foi organizado uma série de ações que incluem eventos comemorativos, lançamento de campanha promocional, inaugurações de novas estruturas, livro de receitas, premiações, entre outros atos inclusos em uma programação organizada para valorizar as pessoas que contribuíram com esse sucesso.

“A avicultura da Lar nasceu como alternativa para garantir a rentabilidade entre as pequenas propriedades, atuando como fonte de renda adicional para as famílias. Começamos com um abate inicial de 40 mil aves por dia e hoje superamos a marca de mais de 1 milhão de frangos abatidos diariamente, um crescimento que nos surpreendeu muito, considerando que estamos na atividade há apenas 25 anos e já nos tornamos a terceira maior empresa de abate de frangos do país, então temos muitos motivos para nos orgulhar e celebrar”, citou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues.

Eventos comemorativos

A programação iniciou no último domingo (08), com evento em Foz do Iguaçu (PR), voltado exclusivamente para parceiros de negócios do Brasil e do mundo. Um momento reservado para fortalecer relações comerciais, agradecer a cooperação de todos e celebrar as principais conquistas da avicultura da Lar Cooperativa, que se desenvolveu com visão estratégica, sem perder a essência cooperativista que motivou seu início, uma visão ressaltada e compartilhada por todos os convidados presentes.

Na oportunidade, clientes e fornecedores nacionais e internacionais entregaram homenagens ao time de lideranças da Cooperativa, em reconhecimento aos anos de trabalho dedicados e aos resultados alcançados que marcaram os 25 anos de avicultura da Lar.

Na segunda-feira, 9 de setembro, a programação continuou com uma grande celebração festiva para 1.800 convidados, no Lar Centro de Eventos, em Medianeira (PR). Entre o público, destaca-se a presença de lideranças políticas nacionais, estaduais e municipais, bem como, presidentes de entidades e associações, parceiros comerciais, fornecedores, clientes nacionais e internacionais, profissionais de imprensa, funcionários e a família associada.

O evento evidenciou não apenas o sucesso de um empreendimento, mas também a força da cooperação, onde na união de esforços somada a uma visão estratégica, transformaram a Lar Cooperativa referência no setor. Um legado conectado fortemente com a vida das pessoas por meio da revitalização econômica e social de toda uma região. “A avicultura tem contribuído fortemente para o desenvolvimento da nossa região, com geração de renda para associados e funcionários, além de oportunizar o surgimento de novas empresas para atender as necessidades do setor. Em muitas cidades, é a atividade que mais emprega e gera receita ao poder público. Tudo isso só fortalece nossa trajetória”, evidenciou Irineo da Costa Rodrigues.

Para reforçar essa mensagem, foi lançado oficialmente o vídeo alusivo aos 25 anos da avicultura da Lar. Uma produção que reúne imagens históricas e atuais, além de depoimentos de importantes personagens, para contar a trajetória da atividade e seu impacto transformador na qualidade de vida das pessoas. Uma narrativa que nos ajuda a compreender a relevância do setor avícola da Cooperativa no Brasil e no mundo, com um retrato de uma avicultura moderna, inovadora e sustentável.

O superintendente de Suprimentos e Alimentos da Lar, Jair Meyer ressaltou o modelo de negócio da avicultura da Cooperativa. “Tenho a missão de reafirmar o nosso compromisso com o padrão de qualidade dos nossos produtos e do serviço prestado, que envolve segurança e o respeito em negócios, inovação para atender as novas exigências e necessidades de diversos clientes e mercados que atuamos, sustentabilidade da cadeia produtiva com rastreabilidade da produção e atendimento aos clientes com empatia e respostas rápidas. Tudo isso fez e faz a avicultura da Lar alcançar o patamar que alcançou.”

Panorama da avicultura

O evento incluiu ainda uma palestra com o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin. O convidado apresentou ao público um panorama da avicultura nacional e internacional, incluindo desafios e oportunidades do mercado, além de destacar a relevância da pecuária brasileira na missão de alimentar o mundo. Santin também defendeu que não pode haver fronteiras na produção e comercialização de alimentos e que todos devem trabalhar para um mundo sem fome.

A palestra foi uma oportunidade de reafirmar o compromisso da ABPA em abrir caminhos e ampliando mercados para a produção pecuária. Sua fala também foi marcada por homenagens aos 25 anos da avicultura da Lar Cooperativa, na qual foi testemunha de parte da evolução durante 15 anos dedicados na ABPA.

Propósito

Durante o evento, o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, anunciou o propósito da Cooperativa: “Cooperar para melhorar a vida das pessoas”. Resultado de um processo de construção interna com as principais lideranças, esse propósito reflete a própria essência que move a Lar desde sua fundação até os dias atuais, sendo também um compromisso fundamental em todas as ações futuras.

Esta foi a primeira vez que o propósito da Cooperativa é apresentado oficialmente em um evento aberto. Alinhado com os valores do cooperativismo, ele gera motivação e engajamento, unindo a família associada, funcionários e todos aqueles que se conectam com a cooperativa em uma só direção.

Inaugurações

O evento também foi marcado pela inauguração do Complexo Industrial Bom Jesus. Localizado às margens da BR-277, entre Medianeira e São Miguel do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, o local abriga, em 266.200 m², uma unidade operacional para recebimento e beneficiamento de grãos e duas indústrias de rações voltadas exclusivamente para a avicultura. O investimento totaliza quase R$ 500 milhões e conta com tudo que existe de mais moderno para assegurar a qualidade em todo o processo produtivo.

Somando todas as instalações do Complexo Industrial Bom Jesus, o local é responsável por gerar quase 300 empregos diretos e outras centenas indiretos, contribuindo para a economia regional.  A cerimônia de inauguração foi realizada durante o evento, diretamente do Lar Centro de Eventos, em Medianeira (PR), na presença de todos os convidados. O momento simboliza um novo marco na história da avicultura da Cooperativa, sendo a garantia de um futuro próspero.

Premiação Destaques da Avicultura 2023

A Lar Cooperativa premiou os produtores de aves com os melhores índices zootécnicos do ano De forma especial, a Lar Cooperativa premiou os produtores de aves com os melhores índices zootécnicos do ano de 2023. A premiação reconhece a excelência e o compromisso dos avicultores com a qualidade e a produtividade, além de homenagear uma das principais peças fundamentais da atividade: as famílias integradas que compõe a avicultura da Cooperativa.

Para elencar os vencedores, foram analisados e somados dados de produtores que concluíram cinco ou mais lotes em 2023 na categoria “Melhor Produtor de Frango de Corte”, e os melhores lotes fechados em 2023 para a categoria “Melhor Produtor de Ovos Férteis”, que se divide ainda entre as genéticas da marca Cobb e Ross.

O produtor Manoel Aparecido Baeza, de Londrina (PR), ficou com o primeiro lugar na categoria “Melhor Produtor de Frango de Corte”. Ele alcançou a melhor média do IEP (Índice de Eficiência de Produção) ao registrar 457 no resultado final da avaliação. Já a segunda posição saiu para o avicultor de Mauá da Serra (PR), Celso Kiyoji Takeda, que registrou média de 453 no IEP. O terceiro lugar ficou com Aira Titu’s Xavier Fortuna, de Apucarana (PR) que obteve média de 450 no IEP. Confira a lista completa no site www.lar.ind.br

Na categoria “Melhor Produtor de Ovos Férteis”, Ana Zottis foi premiada na genética da marca Cobb com índice de eclosão de 179,14 ovo/ave. Já na genética da marca Ross, Renato Luiz Burgel obteve o melhor o resultado com 189,15 ovo/ave. Todas as premiações foram entregues no palco do Lar Centro de Eventos, onde os premiados foram calorosamente aplaudidos em reconhecimento ao excelente trabalho.

Embaixador da marca e nova campanha publicitária

Para dar sequência as celebrações, o artista e embaixador da marca Lar, Michel Teló animou o público com um show especial integrando as comemorações dos 25 anos de avicultura da Lar Cooperativa. O cantor também foi responsável por conduzir os parabéns e as homenagens, onde também deixou seu relato agradecendo a parceria que existe com laços fortes desde 2021.

Por fazer parte dos materiais publicitários da Lar Cooperativa, foi durante seu show em que foi anunciado também a nova campanha da linha de produtos Lar Foods: “Se é frango, é Lar”, que conta com um novo jingle que destaca a qualidade, praticidade e variedade dos produtos Lar, presente no Brasil e no mundo. A música é cantada por Michel Teló e tem a participação de Thaís Fersoza e familiares.

Outros materiais publicitários também foram produzidos para divulgação em diversos meios de comunicação, incluindo rádio, TV, internet, revistas e jornais. A nova estratégia visa contribuir para o fortalecimento da marca no mercado nacional, com a divulgação de uma ampla linha de produtos para todos os públicos.

Sobre 25 anos da avicultura da Lar Cooperativa

Ao completar 25 anos, a avicultura da Lar Cooperativa Agroindustrial demonstra sua capacidade de inovar, crescer e se adaptar às constantes mudanças do mercado. Um projeto que nasceu para atender as necessidades das famílias associadas ao proporcionar a viabilização econômica de pequenas propriedades e a superação de desafios que marcaram a década de 90. A diversificação da produção, com a implantação da produção avícola, foi uma das decisões mais assertivas assumindo o papel transformador na comunidade.

Após muito estudo e análises estratégicas, o projeto de avicultura inicia em 1995 culminando no primeiro abate de frangos em 9 de setembro de 1999, na Unidade Industrial de Aves, em Matelândia (PR). Esse marco simbolizou uma nova era para a Cooperativa, consolidando a verticalização da produção e agregando valor às atividades, especialmente na pecuária de frangos.

A avicultura transformou-se rapidamente em uma âncora econômica. As cidades cresceram, novos comércios surgiram, e a qualidade de vida melhorou substancialmente. Em 25 anos, foi possível presenciar o fortalecimento da marca Lar em um mercado altamente competitivo e exigente. Hoje, a linha de produtos Lar é reconhecida em mais de 90 países, resultado de um esforço contínuo de inovação e aprimoramento de processos, que inicia no campo com alto padrão de qualidade e segue para a indústria até chegar na mesa de milhares de famílias.

A força do cooperativismo se reflete nos números: A Lar Cooperativa é a terceira maior empresa de abate de aves no Brasil e a quarta na América Latina. No Paraná, a participação representa 14,8% do abate total de aves no estado e 15,35% das exportações paranaenses de carne de frango. Dos 23.500 funcionários que fazem da Lar a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, 19.000 estão diretamente envolvidos na avicultura.

A aquisição de plantas frigoríficas em Cascavel, Rolândia e Marechal Cândido Rondon, além de parcerias estratégicas, elevou a capacidade de abate da Lar para 1.100.000 aves por dia. Uma demanda atendida por 2.815 aviários gerenciados por 1.350 integrados atendidos por um time de 80 médicos veterinários e outras especializações em 81 municípios no estado do Paraná. A avicultura da Lar gera empregos e renda para milhares de famílias, contribuindo mensalmente com mais de R$ 40 milhões que circulam na economia local por meio de pagamentos aos produtores.

Outro fator de destaque é a produção própria de pintainhos. A Unidade de Recria de Aves da La Cooperativa tem capacidade para recriar 2,5 milhões de matrizes anualmente, todas de alto potencial genético. Essa operação se dá em 17 núcleos de recria, que empregam tecnologia e controle ambiental, localizados em áreas estratégicas que garantem um elevado padrão de biosseguridade.

Na produção de ovos férteis, a Lar conta com 13 núcleos próprios e 25 núcleos em unidades integradas, totalizando uma capacidade de produção de 440 milhões de ovos férteis por ano. Com a recente ampliação dos incubatórios, a capacidade foi elevada para 36 milhões de ovos mensais, contando inclusive com o maior e mais moderno incubatório das Américas, localizado em Itaipulândia (PR), onde sozinho é capaz de incubar 20,1 milhões de ovos ao mês.

A segurança alimentar das aves é garantida por sete indústrias de rações distribuídas em cinco municípios, todas equipadas com alta tecnologia, capazes de produzir 267 mil toneladas de ração peletizada por mês. A distribuição é feita por uma frota de 165 caminhões próprios, que atendem a mais de 20 mil pedidos de ração a cada mês. Um trabalho possível graças ao eficiente sistema logístico da Cooperativa, com veículos dedicados ao transporte de pintainhos, ovos férteis, ração e frangos.

Com um olhar para o futuro, a avicultura da Lar Cooperativa continua investindo em inovação, sustentabilidade e no desenvolvimento de seus funcionários e associados. Os próximos anos prometem ser ainda mais desafiadores, mas ao mesmo tempo promissores e a Lar Cooperativa está preparada com estratégia e visão empreendedora para atender às demandas de um mercado em constante evolução.

Fonte: Assessoria Lar
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Avicultura

Conbrasfran 2024 reúne especialistas para discutir segurança do alimento em plantas de abate

Evento realizado pela Asgav agrega líderes de todos os elos da cadeia de frango de corte de 25 a 27 de novembro.

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Foto: Ari Dias

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran), vai reunir especialistas da BRF, da Vibra, do Ministério da Agricultura e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para debater a segurança do alimento e estratégias para reduzir riscos e falhas no abate de aves durante o Painel Superando desafios e garantindo a segurança dos alimentos.

O evento, realizado pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir cerca de 300 participantes, líderes de todos os elos da cadeia produtiva de frango de corte. Este painel vai acontecer no dia 26 de novembro, a partir das 08h45, com a abertura da diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA) do Mapa, Juliana Satie, que vai apresentar Atualizações sobre modernização do sistema de inspeção federal de abatedouros de aves.

Em seguida, a professora da UFRGS Liris Kindlein vai debater O papel do médico veterinário no sistema de inspeção com base em risco. Logo depois, o diretor de Assuntos Regulatórios da BRF, José Roberto Gonçalves, vai ministrar a palestra Superando desafios: Estratégias para reduzir falhas no abate e no processamento. A coordenação dos debates será da supervisora de Controle de Qualidade da Vibra, Mirele Bragato.

O Painel Superando desafios e garantindo a segurança dos alimentos faz parte da programação do 5º Encontro de Qualidade Industrial na Avicultura – Frigoríficos, promovido pela Asgav.

Para mais informações ou para se inscrever na Conbrasfran 2024 entre em contato pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844 ou do WhatsApp (51) 98600-9684.

Fonte: Assessoria Asgav
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