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Cerca com parâmetros técnicos evita acidentes e fuga de animais

O aparelho de eletrificação deve ser mantido em uma casinha de madeira, construída para isso, a pelo menos 10 metros de distância da residência. Além disso, o aterramento deve ser feito com aço galvanizado ou cobreado – e não com ferro. O produtor também deve ter atenção com as emendas e nos isoladores.

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Foto: Divulgação/Pixabay

O jovem pecuarista Pedro Vatrin, de 20 anos, mantêm com o irmão cerca de 50 vacas para cria, em uma propriedade arrendada, e vinham tento problemas recorrentes com o cercamento dos animais, inclusive com casos de fuga. O produtor foi então em busca de melhorar a estrutura da propriedade a fim de evitar que novas escapatórias dos animais. Foi quando, em meados do ano passado, ficou sabendo de um curso sobre cercas elétricas oferecido pelo Senar-PR em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná. “Foi a oportunidade que eu queria. Tínhamos muito problemas com pontos em que a cerca não dava o choque. Nós não sabíamos fazer direito”, conta Vatrin.

Com carga horária de 24 horas, o curso foi ministrado na fazenda do presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Botelho. De cara, Vatrin percebeu que havia muitos pontos errados nas cercas elétricas da propriedade que arrenda, mas que poderiam ser corrigidos facilmente, a partir do conhecimento a que teve acesso na capacitação. Eram mudanças simples de serem feitas e que não demandavam grandes investimentos. “A gente pensava que estava fazendo certo, mas errava bastante no que diz respeito ao aterramento, altura dos fios, regulagem e material. Antes, minha cerca tinha cinco fios, mas que não seguravam os animais. Hoje, com as mudanças, tenho dois fios e nenhum problema”, comemora Vatrin.

O pecuarista gostou tanto da capacitação, que levou uma turma para sua propriedade. “Temos dois ajudantes e queria que eles também fizessem o curso”, relembra.

Com seis participantes – o número de alunos foi reduzido em razão do isolamento social por conta da pandemia -, as aulas teóricas ocorreram na sede da empresa de reflorestamento do pai de Vatrin. A parte prática foi realizada na propriedade dele. “Ao longo do curso, fizemos 150 metros de cerca elétrica. Depois, mudei toda a propriedade para cerca elétrica. Até o piqueteamento está com cerca elétrica. Mudei tudo. Os investimentos são baixos e com uma qualidade superior à cerca convencional. Meu campo é na beira da estrada e nunca mais tive problemas”, acrescenta.

Erros recorrentes

O instrutor Juliano Antunes da Silva conduz o curso “Cercas elétricas” há 12 anos, desde que a capacitação passou a fazer parte do catálogo do Senar-PR. Ele nunca encontrou uma propriedade rural em que as cercas elétricas estivessem 100% em conformidade com os parâmetros técnicos. Tudo isso, por falta de conhecimento, por não fazer a instalação correta dos componentes. “Às vezes, o produtor comprou o aparelho, as mangueirinhas, as peças certas e de material bom. Mas na hora de instalar, não fez da forma certa. O máximo que eu encontrei foi lugares em que as cercas estavam 60% de acordo com o correto. Com tudo certo, eu nunca vi”, destaca Silva.

Desde que ministra o curso, o instrutor já viu de tudo: aterramentos feitos de forma errônea, isoladores mal instalados e, principalmente, muitos componentes improvisados – a famosa “gambiarra”. “Tudo que você imaginar, as pessoas usam. O produtor, às vezes, quer a saída mais barata. Aí, vai economizar num material que custa poucos reais e compromete o funcionamento de todo o sistema”, diz Silva.

O instrutor aponta que o conhecimento técnico também evita acidentes, que podem ser fatais. Ele menciona o caso de um produtor que mantinha o aparelho de eletrificação na sala de casa. “É um risco enorme. Se der um raio, a descarga vem pelo fio, para dentro de casa. Teve uma mulher que deixou o aparelho na lavanderia. Pouco depois de ela ter saído dali, caiu um raio. Ela escapou por pouco”, afirma Silva.

Como principais orientações, o instrutor ensina que o aparelho de eletrificação deve ser mantido em uma casinha de madeira, construída para isso, a pelo menos 10 metros de distância da residência. Além disso, o aterramento deve ser feito com aço galvanizado ou cobreado – e não com ferro. O produtor também deve ter atenção com as emendas e nos isoladores. “Tem muitas coisas que, feitas erradas, podem ‘roubar’ carga elétrica da cerca. Com isso, ela deixa de cumprir seu papel, que é manter os animais no espaço delimitado”, aponta o instrutor.

Realizado ao longo de três encontros, o curso “Cercas elétricas” do Senar-PR é gratuito. O conteúdo aborda desde a escolha dos materiais até as instalações do energizador e aterramento, além de noções básicas de segurança.

Fonte: Assessoria Senar-PR

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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