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CEP Rural Digital: o que muda para o campo no Paraná?

Pelo processo de georreferenciamento serão emitidos códigos únicos e confidenciais indicando a localização exata da entrada das propriedades.

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Fotos: Jonathan Campos/AEN

Estado mais inovador do Brasil, conforme o Ranking Cidades Inovadoras e Sustentáveis, o Paraná lançou nesta semana um pacote de novas ações na área. Os anúncios foram feitos pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Estado, que tem a tecnologia entre suas características. Todas as ações são coordenadas pela Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI).

Um deles foi o lançamento do CEP Rural Digital, projeto que vai gerar enderaçamento digital a propriedades rurais, possibilitando o acesso exato por aplicativos de localização. Uma das principais dificuldades de quem mora em propriedades rurais mais distantes é o acesso a serviços na porta de casa. Para contornar essa dificuldade, o Estado vai prover endereço digital a todas propriedades rurais. A estruturação acontecerá ao longo de 2024.

Pelo processo de georreferenciamento, serão emitidos códigos únicos e confidenciais indicando a localização exata da entrada das propriedades. Com isso, será possível a localização por aplicativos de navegação, como Google Maps e Waze, facilitando o acesso a elas. Os moradores das propriedades rurais terão acesso facilitado a serviços públicos como ambulâncias ou mesmo atendimento da polícia e dos bombeiros.

O CEP Rural Digital também vai permitir que serviços particulares, como entregas de produtos e encomendas, cheguem com mais facilidade. A novidade vai proporcionar mais cidadania aos moradores das áreas rurais mais distantes. “O endereçamento digital das propriedades rurais é muito importante para tratamento de logística. Hoje muitos proprietários rurais e até mesmo a agricultura familiar têm dificuldade de localização, de ter um endereço. A localização estará presente no Waze, no Google Maps, o que vai permitir receber encomendas, também trabalhar com cargas”, explicou o secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel.

Startups e agências de inovação

Outras ações vão estimular o cenário de negócios no Interior: elas envolvem o lançamento da segunda fase do programa Paraná Anjo Inovador, voltado para startups e a confirmação do repasse de R$ 15 milhões a dez municípios para criação de coworkings públicos do projeto Agências Regionais da Inovação.

A segunda fase do Paraná Anjo Inovador, maior programa de incentivo financeiro a startups do Brasil, vai começar em 2024. O edital ainda vai ser lançado. O programa contempla startups cujos projetos estejam alinhados com os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar, Educação de Qualidade, Fome Zero e Agricultura Sustentável e Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

Na primeira fase do programa, o Governo destinou R$ 17 milhões para 71 startups. Os projetos serão executados ao longo deste ano.

Também foi confirmado o repasse de R$ 15 milhões para criação de coworkings públicos dentro das Agências Regionais de Inovação para dez municípios. Já foram contempladas com R$ 1,5 milhão as cidades de Maringá, Cascavel, Guarapuava, Umuarama, Ponta Grossa e Pato Branco. Estão em fase de estruturação Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Londrina e Paranaguá.

O convênio firmado entre a SEI e os municípios visa o fortalecimento e incentivo ao empreendedorismo. Cada estrutura oferece capacitação aos empreendedores locais, além de acesso a wi-fi, impressoras 3D, computadores e mobília para postos de trabalho.

Paraná Negócios

O governador também entregou licenças para acesso ao Portal Paraná Negócios a 64 municípios. A plataforma, desenvolvida com apoio da Celepar, tem objetivo de acelerar a atração de negócios a partir de tecnologia que conecta municípios a empresas interessadas em investir no Estado.

Pela plataforma acontece o match (encontro) de quem pretende investir com regiões que oferecem a infraestrutura necessária para aquela empresa. Assim, otimiza-se a tomada de decisão das partes, acelerando, dessa forma, o desenvolvimento econômico do município.

O investimento do Estado na ferramenta é de R$ 5 milhões. Além da SEI, participam do programa a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seic) e a Invest Paraná, agência de fomento e captação de negócios do Governo.

“É uma ferramenta espetacular para os municípios, principalmente os do Interior, que terão a possibilidade de ter uma ‘Secretaria de Indústria e Comércio Digital’ para atração de investimentos, principalmente no setor agrícola. Mas também para qualquer tipo de indústria de tecnologia”, destacou Rangel. “A plataforma mostra handcaps, legislação, quais são os potenciais de cada município de uma maneira digital e também demonstra os nossos potenciais para qualquer lugar do mundo, para as os grandes investidores”.

Fonte: AEN-PR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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