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Centro-Oeste de Minas forma primeira turma de Programa de Qualidade Total Rural do Sebrae

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Suinocultores e gerentes de granjas da região Centro-Oeste de Minas, encerram
no dia 09/07 as atividades do Programa Sebrae de Qualidade Total Rural (QT Rural). O QT Rural aconteceu por uma iniciativa do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) realizado na região através da soma de esforços da  Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação dos  Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (Cogran), Cooperativa dos Produtores Rurais do Oeste de Minas (Cooperoeste), ABC Supermercados, Adeel Alimentos, Arapé Agroindústria e Sebrae Minas e conta com o apoio do Sindicato Rural de Pará de Minas e Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam). O programa de Qualidade Total Rural possibilita aos proprietários rurais a auto implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, com o uso de ferramentas para a melhoria dos seus processos, possibilitando melhoria na gestão do seu negócio. Durante este um ano de trabalho junto aos produtores do Centro-Oeste percebi uma grande interatividade entre todos os participantes, além de grande evolução no modo de trabalho das granjas”, contou Leonardo Leite, instrutor do programa e Dr. em Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
As reuniões teóricas ocorreram na sede do Sindicato Rural de Pará de Minas  e as instrutorias práticas, nas granjas participantes do programa.  Para esta primeira turma o QT Rural contou com a participação de 26 pessoas que representaram 13 granjas da região. “Participar do Programa é o primeiro passo para encurtar os caminhos em uma tomada de decisão correta em nosso negócio, daí a sua importância” comentou o produtor Fábio Paixão.
Segundo Carlos Alberto Santos,  coordenador de suprimentos da Cogran, o curso foi bastante interessante para toda a cadeia. “Percebemos a evolução e profissionalização dos participantes desta turma do QT Rural além de ouvirmos apenas comentários positivos de todos os envolvidos no processo. Esperamos que nossa região possa, em breve, contar com outras iniciativas como esta. Em nome de todos agradeços aos consultores do Sebrae MG Leonardo Leite e Lisianny Marinho”.
A primeira turma do Programa  Sebrae de Qualidade Total Rural contou com a participação de proprietários e colaboradores de 13 granjas que acreditaram que o conhecimento é a chave para a melhoria dos seus negócios. São elas: Arapé Agroindústria, representada por Roberto Magnabosco, Selmo Rodrigues e Matheus Sardenberg; Granja Ponte de Tábua, representada por João Bosco Martins de Abreu e Daniel Abreu; Fazenda Mourão representada por  Karine Xavier Faria, Dorgival José Pereira e Amanda Martins Oliveira; Frosvan, representada por Fábio Paixão e Wagner Luis Curvelo; Granja Panorama, representada por Vinícius Calixto , Adilson Hortêncio e Silvano Luciano Araújo; Estância Santa Terezinha, representada por José Maria Assunção, José Raimundo e Lygia Grazielle do Carmo Silva; Fazenda Amescla, representada por Messias Nazareno Peixoto e Luiz Gustavo Peixoto; Granja São Geraldo representada por Breno José Barbosa, Itamar dos Passos de Souza, Eurípedes Correia Neto e Hugo Fragola Barbosa; Fazenda Rancho R4, representada por Márcio Francisco Bahia, Elias de Paula Alves e Márcio de Sales Silva Reis; Granja Pôr do Sol, representada por Luiz Gustavo dos Santos Teles, Edmilson Gomes Carvalho e Flávio José Abreu David; Granja Ponte Alta, representada por Rodrigo Márcio da Silva e Clemente Rocha;  Granja Santa Bárbara representada por Ana Lucia Silveira Gomes e Franceliana Lemos e Valdeci Ferreira da Silva e Fazenda Pau Preto, representada por Raquel  Lopes Duarte, Jucelino Henrique, Joana Darc Henrique.
No decorrer do curso, a suinocultura mineira perdeu dois grandes homens, os senhores Geraldo Xavier e Osvaldo José Gomes, que serão homenageados durante a cerimônia de encerramento do projeto.

Fonte: Ass. Imprensa da Asemg

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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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Colunistas

A construção do planejamento para uma administração tributária eficaz e a sua relação com o êxito para uma produção pecuária de futuro e sustentável

A complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A produção pecuária nacional ao longo das últimas décadas consolidou-se como um segmento crucial para o país, não apenas pela geração de renda e empregos, mas também pela sua importância na manutenção da segurança alimentar global.

Um case que se destacou e evoluiu devido às peculiaridades inerentes à classe, dada sua constante busca por informações técnicas e aplicação dos conhecimentos adquiridos, o que, associado com o uso de uma série de ferramentas tecnológicas no campo, se traduziu naquilo que conhecemos hoje, um player no fornecimento de carne, leite e derivados para milhares mesas aqui e em diferentes partes do mundo.

Contudo, o setor enfrenta uma série de desafios. Neste mercado globalizado e altamente competitivo, onde os padrões de qualidade e segurança alimentar se tornam cada vez mais rigorosos, somados à pressão comercial, a construção de um planejamento estratégico para proteger as operações das fazendas torna-se vital para superar este cenário econômico complexo e desafiador. Por essas razões, o planejamento e a administração tributária são ferramentas essenciais para o sucesso e a sustentabilidade do setor a longo prazo.

No Brasil, a complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas. Nesse sentido, a Reforma Tributária tem como objetivo reduzir a burocracia e aumentar a transparência do sistema. Portanto, diante desse novo contexto, é crucial que o pecuarista aproveite essa oportunidade para estruturar um planejamento tributário eficiente, alinhado aos objetivos estratégicos para suas operações futuras.

Pontos chave para um planejamento estratégico e eficiente:

  • Diagnóstico preciso: O primeiro passo para construir um planejamento eficaz é realizar um diagnóstico criterioso da situação atual. Ao fazer esse mapeamento, será possível identificar gargalos e oportunidades dentro da fazenda;
  • Análise de investimentos, infraestrutura e eventuais deduções: A definição de um plano de investimentos em infraestrutura dentro das propriedades pode gerar: benefícios fiscais, melhores condições de criação animal, otimização das operações diárias e do manejo, e a possibilidade de redução da carga tributária ao longo do tempo;
  • Verificação sobre regimes especiais de tributação: Atualmente, existem diversos regimes tributários que beneficiam o agronegócio e na Reforma Tributária já estão previstas algumas vantagens para a produção de alimentos;
  • Utilização de créditos de tributos: Registros precisos de todas as despesas relacionadas à atividade pecuária podem influenciar na elegibilidade para créditos tributários;
  • Implementação de tecnologias e ferramentas: Sistemas integrados de gestão fiscal, o uso de Inteligência Artificial e análise de dados podem aumentar significativamente a eficiência operacional, além de ampliar a capacidade de identificar oportunidades dentro do setor pecuário;
  • Monitoramento e avaliação constantes: Um planejamento tributário eficaz demanda um sistema contínuo de monitoramento e avaliação de resultados, incluindo acompanhamento das novas legislações e oportunidades que possam surgir.

Nesse contexto de mudanças legislativas constantes e competitividade no mercado global, um planejamento eficaz para a administração tributária é crucial para garantir o sucesso e a sustentabilidade da pecuária brasileira a longo prazo.

Ao compreender e aproveitar essas oportunidades tributárias, os pecuaristas podem antecipar e otimizar os eventos tributáveis, como vendas de gado, compra de insumos e investimentos em melhorias na propriedade, de modo a minimizar os tributos pagos e maximizar os benefícios fiscais disponíveis. Isso não apenas ajuda a reduzir custos, mas também fortalece a posição competitiva no mercado.

Fonte: Por Mariane Reis, advogada-sócia na Sartório, Reis Advogados, especialista em Direito Tributário e Aduaneiro.
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