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Centro de Pesquisa de Tecnologia e Agronegócio da UEPG recebe investimento de R$ 2,1 milhões
A estrutura é composta por 16 laboratórios e três casas de vegetação, totalizando 1.141,42 m². A Finep aprovou o projeto do CT-Agro em 2012, com a finalização da obra neste ano.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) inaugurou neste mês o Centro Multiusuário de Pesquisas Avançadas para Tecnologias do Agronegócio (CT-Agro). A obra teve investimento total de R$ 2.156.904,64 e é uma central multiusuária para atender projetos e pesquisas do setor do agronegócio, vinculados aos programas de pós-graduação em Agronomia, Bioenergia, Ciência e Tecnologia de Alimentos e Computação Aplicada.
A construção do prédio, no Campus de Uvaranas, contou com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – R$ 1.820.396,29 e investimento próprio da UEPG – R$ 336.508,35.
A estrutura é composta por 16 laboratórios e três casas de vegetação, totalizando 1.141,42 m². A Finep aprovou o projeto do CT-Agro em 2012, com a finalização da obra neste ano.
O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, relata que o CT-Agro era conhecido por ser um prédio inacabado “Assim que nós assumimos, priorizamos esse prédio, e também fizemos investimos próprios da instituição, para a finalização”, disse. Para Neto, é uma obra emblemática, que atende os setores de engenharias e agrárias. “Será muito importante para a pesquisa na pós-graduação, principalmente com laboratórios para as engenharias, que são cursos extremamente demandados nesse momento”.
O reitor ainda ressaltou que inaugurar um prédio de pesquisa é acreditar na universidade pública e no trabalho em equipe, para ser possível resolver problemas insolúveis. “Nós estamos colhendo as estacas que plantamos, um prédio que nasceu nesse lugar simbólico, na rotatória de uma vista fantástica do Campus. Agradeço aos professores, que submetem projetos de pesquisas, pois eles são gestores das universidades conosco, eles enfrentam o desafio de buscar recursos para manter a universidade”, disse.
Diversas pesquisas serão desenvolvidas no novo Centro, como Agricultura de Precisão, Biocombustíveis, Qualidade de Alimentos, Melhoramento de Plantas, Fisiologia, Nutrição, Adubação e Sanidade de Plantas Cultivadas, entre outras.
“Vai trazer um fortalecimento para os programas de pós-graduação e uma qualidade nas publicações, além de contribuir em nível nacional e regional, porque temos um contexto agrícola muito forte aqui na região”, afirmou o coordenador do CT-Agro, Eduardo Fávero Caires.
O diretor de pesquisa da Propesp, Paulo Vitor Farago, agradeceu toda a equipe pela concretização do edifício. “Agradeço muito o professor Miguel e lembro da reunião de início de gestão, quando falou que as obras federais são prioritárias. Vamos valorizar a pesquisa e permitir que nossas obras da pós-graduação sejam concluídas com êxito”, disse.
Sob o aspecto histórico do prédio, o qual foi concluído após 10 anos, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Giovani Marino Fávero, destacou que a equipe conseguiu superar os desafios da época. “Quando assumi o cargo, a primeira opção dada para o projeto era devolver o dinheiro ou reduzir o tamanho do prédio. No entanto, nós optamos fazer a obra. Temos que valorizar muito toda a história deste prédio, porque deixou de ser aquele deboche das antigas estacas, para ser um prédio de pesquisa de qualidade”, afirmou.
Aline Alberti, professora do curso de Engenharia de Alimentos, lembrou da sua trajetória acadêmica e falou da importância do CT-Agro. “Quando eu estava no mestrado, estavam fazendo o projeto, e hoje já concluí o doutorado e sou concursada na UEPG. Eu trabalho junto com o professor Alessandro Nogueira e nós vamos desenvolver pesquisas nos laboratórios, na área de bebidas e frutas. Eles vão dar suporte ao nosso programa de pós-graduação no setor de Alimentos”, disse.
O diretor da Divisão de Pesquisa, Rodrigo Rodrigues Matiello, relatou com satisfação a inauguração do prédio. “Essa é uma obra que teremos muitos resultados positivos, do ponto de vista de publicações, alunos defendendo mestrado e doutorado, alunos de iniciação científica. Com o CT-Agro nós iremos atender de uma maneira geral, todas as categorias e estudantes da universidade”.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.