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Central Senepol LAB FIV amplia operações

O grande diferencial da Central Senepol LAB FIV está na entrega de projetos completos

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Foto: Divulgação

Lançada há apenas três anos pelos empresários Aluisio Favaro e Wanderley Zucoloto, a Central Senepol LAB FIV projeta um crescimento acima da média, pautado pela expansão raça Senepol nos grandes centros produtores de carne bovina. Para atingir essa meta, a empresa especializada em reprodução animal planejou um calendário robusto com leilões, shopping de animais, dias de campo, além da ampliação do circuito Rota do Senepol, um diferencial que tem beneficiado muitos criadores, especialmente os pequenos e médios.

“Nunca houve tanta procura pelo Senepol quanto agora. A raça é adaptada ao clima tropical e os touros cobrem a vacada a campo, ajudando a reduzir o ciclo da pecuária e transferir qualidade à carne. A demanda por touros Senepol provados é gigantesca, a oferta ainda é restrita e este cenário não só valoriza a raça como também movimenta investidores”, pontua Aluisio Favaro, diretor da Central Senepol LAB FIV, que está empenhado em democratizar informações técnicas, genética superior e soluções em reprodução com o maior número possível de produtores.

A Central Senepol LAB FIV, que também atende outras raças, marcará presença em exposições estratégicas, principalmente na tradicional Exposição Agropecuária de Uberlândia – CAMARU ‘2019, palco principal do Senepol no Brasil.  O calendário prevê participação na Expo Umuarama (março), Expogrande (abril), Expo Araçatuba (julho), Exapit, em Tupã/SP (agosto) e CAMARU’2019 (setembro), entre outras.

 

Ampliação nas vendas de genética            

O grande diferencial da Central Senepol LAB FIV está na entrega de projetos completos. Iniciam na execução da fertilização in vitro em laboratório próprio e terminam com a entrega das receptoras com prenhes confirmada ou bezerro ao pé. “Incentivamos a participação do gado em provas de eficiência alimentar, de aspiração folicular e também no Programa de Melhoramento Genético do Senepol (PMGS), de forma a proporcionar maior credibilidade, além de um histórico completo da produtividade do gado”, complementa Wanderley Zucoloto, sócio de Aluisio.

Apenas em 2018, a Central Senepol LAV FIV, que atende em torno de 70 fazendas, gerou quase 5.000 embriões, entre congelados e transferidos, a partir de um acervo de 500 doadoras e mais de 40 touros diferentes. A previsão é que nasçam 1.200 bezerros este ano. Toda essa produção fez a empresa aumentar seus remates. Aliás, esse é outro diferencial exclusivo da Central Senepol LAB FIV, ao oferecer canais de comercialização aos clientes. O primeiro grande evento será quase uma semana de vendas pelo Canal do Boi, de 1 a 4 de abril.

Produtos específicos serão ofertados a cada dia: 60 touros na segunda-feira, 50 receptoras com bezerro ao pé (macho) na terça-feira, doses de sêmen e aspirações na quarta-feira e embriões na quinta-feira, às 14 horas. Já às 20h30, o 2º Leilão Virtual Central Para os Amigos encerra essa primeira etapa, com 65 doadoras em oferta.

Em junho, convidados especiais visitarão as instalações empresa, sediada na fazenda experimental da Universidade de Marília (UNIMAR), durante o 2º Dia de Campo Central Para os Amigos. A programação contará com palestras sobre inovações tecnológicas, manejo, mercado pecuário, além de um shopping de animais Senepol PO.

Já em setembro, dia 5, será a vez da 1ª Leilão Reserva Central Para os Amigos, um dos principais destaques da CAMARU’2019, em Uberlândia (MG). “Reservamos a melhor genética para este leilão, que costuma atrair grandes nomes entre criadores e investidores. Destaque para as doadoras de melhor classificação nas provas de performance e no programa de melhoramento genético oficial da raça”, complementa Favaro.

O calendário encerra-se no final do ano, com mais uma semana de vendas pelo Canal do Boi, de 3 a 7 de novembro. No último dia, 7 de novembro, haverá outra grande oferta de doadoras, com a 3ª edição do Leilão Central Para os Amigos.

 

Rota do Senepol passa por 40 fazendas

Circuito que tem ajudado dezenas de pecuaristas, a “Rota do Senepol” passou por mais de 40 fazendas em SP, MG, GO, TO, MT, MS, RO, ES, PR, PA, RJ e RR. Nessas visitas, os técnicos da central avaliam as condições de pasto e o sistema de manejo dos criadores para recomendar acasalamentos que favoreçam o melhoramento genético do Senepol.  “Ao mesmo tempo que presenciamos o crescimento da raça nos deparamos com diferentes perfis de pecuaristas, muitos deles antes sem condições de aspirar suas doadoras em laboratório. Também descobrimos raçadores incríveis, mas pouco explorados comercialmente”, relata Aluisio.

 

Exportação de embriões ao Paraguai

No mês de abril, a Central Senepol LAB FIV deve embarcar os primeiros 150 embriões de Senepol ao Paraguai, berço do Senepol na América Latina. Em outubro do ano passado, a empresa foi visitada pela Família Baumgarten, da La Blanca Agropecuária, que investiu em sete doadoras e uma cota de 50% da Queen Victória da Brisa, animal com fenótipo desejado na raça. “Essa incrível doadora é a melhor de sua safra, desmamando com 310 quilos e ganhando muito peso ao sobreano. Sua conformação reúne, de forma equilibrada, padrão frigorífico, racial e fertilidade”, complementa Zucoloto.

As matrizes permanecem em coleta e seus oócitos são destinados a acasalamentos dirigidos, com foco no refrescamento de sangue da linhagem paraguaia 4×4.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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