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CEMF planeja continuidade da expansão em 2024
Comissão Estadual de Mulheres da Faep vai dividir esforços entre oxigenar os quase 80 grupos locais e o crescimento da representatividade feminina em novos municípios paranaenses.
Após o crescimento vertiginoso na representatividade feminina no Paraná desde a sua criação em 2021, a Comissão Estadual de Mulheres da Faep (CEMF) tem a missão de manter ativos os quase 80 grupos locais e seguir expandindo em 2024. Os dois desafios fizeram parte das discussões da reunião, entre segunda (13) e terça-feira (14), na sede do Sistema Faep/Senar-PR , em Curitiba (PR), com as 16 coordenadoras regionais para a definição do plano estratégico para o próximo ano.
Esse movimento de mobilização feminina tem sido fundamental para ampliar o alcance das ações de representatividade do sistema sindical rural, conforme avalia o presidente do Sistema Faep/Senar-PR , Ágide Meneguette. “Começamos esse trabalho em 2021, com a criação da Comissão, e agora já estamos com 76 grupos locais. Foram inúmeras provas da força dessa mobilização nesses anos, como o fato das mulheres terem sido maioria nos 10 encontros regionais de líderes rurais”, celebrou o líder rural. “Importante percebermos que estamos dentro de um alinhamento estratégico, algo que é nossa preocupação. Estamos prontas para manter as mais de 2 mil mulheres diretamente envolvidas coesas e firmes no mesmo objetivo, e atrair novos membros”, aponta a coordenadora da CEMF, Lisiane Czech, destacando a maturidade que o grupo alcançou em pouco tempo.
Para que o grupo siga crescendo de forma ordenada, as 16 coordenadoras regionais pretendem adotar um conceito novo: cada uma deve amadrinhar as comissões mais próximas de suas áreas de atuação. “Nesses dois dias em que estivemos juntas, pude perceber uma empolgação que todas trazem para nosso trabalho. É um sentimento de que a porta da representatividade feminina foi aberta e que estamos no caminho certo”, avalia a coordenadora da CEMF.
Outro ponto importante do planejamento estratégico para 2024 tem relação com o alinhamento institucional das diretorias de sindicatos rurais e o calendário de eventos. Afinal, o grupo tem ganhado notoriedade nacional e, com isso, recebido inúmeros convites. Alguns destaques de 2023, por exemplo, foram a participação de coordenadoras na viagem técnica internacional à Israel, promovida pelo Sistema Faep/Senar-PR, e o alcance da marca de maior delegação do país no Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio, realizado em outubro, em São Paulo. “Tudo que planejamos nos últimos anos, nós conseguimos concretizar. Isso faz aumentar também as responsabilidades. Tanto a nível municipal quanto estadual, vamos precisar de planejamento, empenho e, sobretudo, colocar o coração nas nossas ações”, destaca Roseli de Fátima Celestino, uma das coordenadoras da CEMF.
Dinâmica do encontro
O encontro das 16 coordenadoras da CEMF teve a participação do palestrante Henrique Bueno, mestre em psicologia positiva e especialista em felicidade corporativa, que tratou da transformação do papel da mulher nas últimas décadas. “Foi um momento positivo, de reflexão, que motivou o grupo para colocar a mão na massa do planejamento”, avalia Kelli Cardoso, técnica do Departamento Sindical do Sistema Faep/Senar-PR .
Em seguida, as participantes foram divididas em quatro grupos, para apresentar as prioridades a serem adotadas para 2024. A semelhança na visão de cada equipe, durante as apresentações, ficou evidente.
Para a definição das metas para o próximo ano, as participantes tiveram apoio de Claudinei Alves, consultor do Sistema Faep/Senar-PR , que vem conduzindo ações do Programa de Sustentabilidade Sindical (PSS). Com auxílio de Alves, as coordenadoras chegaram à missão para 2024: “Fortalecer a representatividade política dos produtores promovendo conhecimento sobre o sistema sindical para diretores, colaboradores, gestores, produtores, mulheres e jovens do agro”.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.