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Celebração à mulher marca o lançamento do CNMA 2023

Reunião marcou também o lançamento da essência “Aroma da Mulher do Agro”, inspirada nas congressistas participantes das sete edições do evento.

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Foto: Divulgação

Força feminina, novidades, trocas de experiências e muita expectativa. Esse foi o tom do almoço que marcou o lançamento da 8ª edição do maior evento da América Latina de mulheres do agro, o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado no dia 23 de março, no Baleia Rooftop, em São Paulo. O evento, que espera reunir 3 mil protagonistas do setor, ocorre nos dias 25 e 26 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Para a Gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios no Transamerica Expo Center, Renata Camargo, o encontro foi uma pequena amostra do como será o evento desse ano. “Estamos muito felizes com todas as conversas, encontros e reencontros que tivemos hoje. É um momento muito especial e importante, em que celebramos o mês e a força das mulheres, além de simbolizar o marco do início oficial dos trabalhos do Congresso e compartilhar um pouco do que aguarda as participantes em outubro.”

O almoço contou com a presença de parceiros do Congresso, além das cinco embaixadoras que representam as cinco regiões do Brasil ao longo ano, divulgando informações e convidando as mulheres a participarem.

Sônia Bonato, embaixadora representante do Centro-Oeste, diz que “o Congresso começou com 600 mulheres e, este ano, em sua oitava edição, esperamos por 3 mil mulheres ou mais. Com foco na sustentabilidade, vamos trazer debates sobre como produzir em um mesmo espaço, com mais tecnologia e inovação.”

Exemplificando esses objetivos, a embaixadora da região Nordeste, Ani Sanders, conta que o agro no sul do Piauí, por exemplo, começou a ser mais ativo no ano 2000. “Quando chegamos lá, colhíamos 15 sacos de soja por dia e, hoje, colhemos em média 90 sacos. Então, aumentar a produtividade em uma mesma área, cuidando da qualidade do solo, da preservação e da sustentabilidade é nosso foco.”

“A representação feminina no agronegócio tem crescido a cada ano e o nosso trabalho como embaixadoras é estar perto dessas mulheres, aproximá-las desse momento tão importante e significativo que é o CNMA, capaz de conectar a força feminina de Norte a Sul do país”, compartilha a embaixadora da região Norte, Renata Salatini.

Edineia Becker, embaixadora representante da região Sul, ressalta a relevância do evento e convida as mulheres para se unirem neste movimento. “Reforço o convite a todas as produtoras do Brasil para que não fiquem de fora desse evento que vai continuar aumentando o nosso protagonismo no agro. Contamos com cada uma de vocês.”

A essência delas

Outra novidade foi o lançamento do “Aroma da Mulher do Agro”. Desenvolvido por Márcia Rissato, CEO da Pomander, empresa especializada em perfumes terapêuticos, o produto representa a essência resiliente e delicada das mulheres.

Ela conta que a criação do aroma foi um grande desafio e ao mesmo tempo uma experiência muito boa. “Destaquei nessa produção o óleo essencial de vetiver, que traz a conexão com a terra, com as nossas raízes, além de tangerina e laranja doce, que promovem alegria genuína e sutileza. Também adicionei o óleo de sálvia esclareia, que carrega a energia da feminilidade. Tudo isso representa que a gente decide, com raízes e estrutura, mas sem perder a sensibilidade feminina”, explica.

CNMA 2023

Com o tema “Dobrar o Agro de tamanho com sustentabilidade: A Marca Brasileira”, o Congresso tem como um dos principais objetivos debater as modernizações e evoluções necessárias para que o setor continue crescendo e consolidando sua importância para o Brasil e para o mundo nas questões de segurança alimentar, energética e ambiental.

“Sabemos que nosso país tem um enorme potencial para desenvolver e auxiliar, interna e externamente, esses três pilares. Por isso, fomentar esse tema foi a nossa escolha para este ano. Além, claro, de ressaltar o papel fundamental que nós, mulheres, desempenhamos para alcançar esse objetivo. O protagonismo feminino está se tornando cada vez mais presente dentro do agronegócio, e o CNMA vem para evidenciar esse cenário e mostrar como as mulheres têm se movimentado para construir um setor forte, referência em produção, tecnologia e sustentabilidade”, finaliza Renata Camargo.

As vendas do 1º lote de inscrições, com preço promocional, ocorrem até a próxima sexta-feira, dia 31. Participantes podem realizar a compra pelo site (clique aqui).

Fonte: Assessoria

Colunistas

Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.

O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.

Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.

Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.

Fonte: Por Bruno Sampaio, gestor do Bmg Agro e do Guima Café
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A importância da pesquisa agropecuária

A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

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Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta - Foto: Divulgação/MB Comunicação

O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.

Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.

Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.

A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.

A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.

Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade  Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).

As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de  pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.

Fonte: Por Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
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Notícias Atenção produtor rural

Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc

Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.

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Foto: José Fernando Ogura

O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.

O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.

A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).

O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).

No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.

A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.

O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.

Fonte: Assessoria Faesc
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IFC

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