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CDG-ACCS incrementa 1,2 bilhão na suinocultura todos os anos
Com as 19 mil doses produzidas todos os meses, trabalho da ACCS colabora para o nascimento de 1,4 bilhão de leitões anualmente
Mesmo com os custos de produção em alta, a suinocultura catarinense vive um de seus melhores momentos da história, impulsionada principalmente pelas exportações. Os produtores independentes e integrados comemoram as altas no valor pago pelo quilo do suíno vivo que atingem cifras recordes em 2020. Mas para que esse momento sonhado por tantos suinocultores seja duradouro, os cuidados sanitários no setor produtivo precisam ser intensos, pois é um pré-requisito cobrado pelo mercado internacional.
Para resguardar o plantel de suínos do Estado livre de enfermidades, a ACCS investiu mais de R$ 5 milhões na construção da Central de Difusão Genética (CDG) localizada em Fragosos, comunidade de Concórdia. Todos os investimentos foram feitos com recursos próprios da entidade, sem qualquer incentivo público.
Com machos das principais genéticas do mercado, a CDG-ACCS produz entre 19 mil a 22 mil doses de sêmen todos os meses, resultando no nascimento de mais de 100 mil leitões a campo por mês. Em números mais precisos, a Central da ACCS tem uma média de 9.500 matrizes inseminadas mensalmente, ou seja, 114 mil matrizes/ano, correspondendo ao nascimento de 1,4 milhão de leitões anualmente.
De acordo com levantamentos da Associação, se considerarmos uma média de peso de abate de 115 kg no Estado, teremos um volume de 161 mil toneladas e uma receita acima de R$ 1,2 bilhão. “Isso mostra a pujança que nossa Central de Difusão Genética tem e que leva o nome da cidade de Concórdia ao mundo. Sem um sêmen de qualidade, produzido com os mais altos padrões de sanidade, o produtor não conseguiria atingir as expectativas a campo. Esse trabalho desenvolvido pela nossa equipe muitas vezes não é reconhecido pela sociedade, mas é de extrema importância para que o suinocultor tenha renda e a população proteína de excelência na mesa”, destaca o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Pioneirismo no melhoramento genético
A ACCS foi percursora no desenvolvimento da suinocultura no Estado com a construção da primeira unidade de coleta de difusão genética do Brasil, inaugurada em 1976. Tudo isso começou com visionários que acreditaram em um futuro promissor com a suinocultura. A partir de então começou o desenvolvimento tecnológico na atividade. O animal deixou de ser porco para se tornar suíno e o colono se transformou em empresário rural.
Aprimoramento da Central
Toda a reestruturação feita na CDG-ACCS foi realizada pela atual gestão da entidade, liderada pelo presidente Losivanio Luiz de Lorenzi. Toda a estrutura respeita os padrões de Bem-Estar Animal (BEA), que é uma exigência cada vez mais forte em âmbito internacional. A estrutura dispõe hoje de 146 machos avaliados em quase R$ 20 mil cada. Apesar de serem animais de grande porte, os machos reprodutores são sensíveis e qualquer fator externo pode interferir na qualidade do sêmen.
“Somos referência pelo alto índice de produtividade, onde várias matrizes já geraram em um único parto 32 leitões e a campeã 34 leitões. Se continuar produzindo assim terá parido 81 leitões em um ano. A média estadual é de 28 desmamados/fêmea/ano, assim podemos comparar a diferença”, enaltece Losivanio.
A relevância do serviço prestado pela ACCS é tão grande que o Globo Rural – principal programa do agronegócio brasileiro – dedicou recentemente uma edição inteira para apresentar os avanços através da inseminação artificial.
Foco na segurança sanitária
A responsabilidade do trabalho realizado pela CDG-ACCS tem consequências gigantescas na suinocultura. Seguindo à risca todas as exigências do Ministério da Agricultura e da Cidasc, a ACCS tem obtido resultados positivos. “Só que qualquer problema sanitário dentro de uma central de sêmen, seja ela da ACCS ou não, pode trazer impactos catastróficos para o setor”, salienta o presidente da entidade.
Por enquanto não há legislação específica para manter a produção de suínos isolada de quaisquer riscos sanitários externos que possam prejudicar a sanidade. Mas o presidente da ACCS destaca que “temos que ter o bom senso e mitigar todos os riscos possíveis para manter a Central longe de qualquer ameaça, mesmos os calculados, por mais que especialistas minimizem. O vírus não conhece cerca nem mesmo legislação”.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!