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CBOT: oferta global pressiona preços da soja

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Os preços da soja registraram perdas consideráveis nos futuros de Chicago no dia de ontem(11). Depois de números aparentemente positivos por causa do corte nos estoques finais dos EUA e do mundo, o relatório de oferta e demanda de junho passou a ser observado a partir da ampla oferta global. Com isto, as perdas iniciadas na sessão anterior se aprofundaram nesta jornada. 
Fechamentos: julho a U$ 9,40, perda de 9,5 cents/bu e novembro, a U$ 9,0875, queda de 13 cents/bu.
Participantes observam que, apesar do clima excessivamente úmido, extensas áreas do Meio Oeste estão tendo intervalos de tempo favorável e esperam uma evolução razoável dos trabalhos de campo nesta semana. 
Além disto, está aberto o debate sobre o tamanho da área efetivamente semeada com soja. 
Existe uma corrente muito forte que acredita que a área será ainda maior do que aquela estimada pelo USDA na primeira intenção de plantio – 34,24 milhões de hectares. De acordo com esta percepção, um novo recorde de hectares semeados está a caminho. No dia 30 deste mês o USDA irá dissipar estas dúvidas, com o relatório final de área. 
Focado no tamanho da área e na produtividade, é importante observar que os meses mais à frente – sobretudo novembro, referência para a comercialização da safra norte-americana – apresentaram perdas mais acentuadas e mostra um mercado ligeiramente invertido; ou seja, as posições mais distantes valem menos do que a posição presente. Este é um sinal de que a percepção dos participantes é positiva em relação a uma safra cheia. 
Exportações – As vendas externas dos EUA somaram, na última semana, 553 mil tons, sendo que 164 mil tons são para embarque ainda neste ciclo. No acumulado, as exportações somam 50,26 milhões de tons, ante 45,06 milhões de tons do mesmo período do ano passado. 
Os embarques estão em 46,86 milhões de tons, contra 43,08 milhões de tons do mesmo período da temporada anterior. A meta para este ano prevê embarques de 49,26 milhões de tons. Com dados do USDA. 
Conab – A nova estimativa da Conab, divulgada nesta quinta-feira, estima a colheita brasileira de soja em 96,04 milhões de tons, cerca de um milhão de tons acima da projeção de maio. 
Depois dos transtornos climáticos vividos em fevereiro, as chuvas se normalizaram e contribuíram para a manutenção da produtividade em bons níveis. Hoje, praticamente todas as principais consultorias estimam a safra 2014/15 acima de 95 milhões de tons. 
As mesmas revisões positivas estão acontecendo com a safra da Argentina, onde já existe certo consenso sobre a colheita de pelo menos 60 milhões de tons. 
Mercado interno – Apesar das perdas externas, os preços domésticos tiveram bons momentos em razão da forte alta do câmbio durante as primeiras horas do dia – quando chegou até a R$ 3,17. A partir do meio, no entanto, a taxa começou a ceder e fechou próxima a R$ 3,11 – já no campo negativo. 
No melhor momento do dia, houve indicações de compra no oeste do estado entre R$ 61,50 e R$ 62,50, dependendo do local de embarque e do prazo de pagamento. Nos portos da região negócios entre R$ 67,50 e R$ 69,50, dependendo do prazo de pagamento. No fim da tarde, as indicações de compra haviam cedido entre R$ 1,00 e R$ 1,50 por saca.

Fonte: VS Comunicação- Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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