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CBNA reforça convite para congresso online

Evento acontece nos dias 12 e 13 de maio de 2021 no formato online

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Iniciando o ano já com um evento na agenda, o CBNA (Colégio Brasileiro de Nutrição Animal) está divulgando o V Congresso sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais. O evento acontece nos dias 12 e 13 de maio de 2021 no formato online.

Com a expertise de já ter realizado com sucesso encontros no ambiente virtual em 2020, a entidade aproveita e segue o mesmo caminho para levar conhecimento aos profissionais e pesquisadores da área de tecnologia da produção de alimentos.

Entre os palestrantes estão nomes como Antonio Apércio Klein, José Luiz Ferraz, José Fernando Raizer, Marco Antonio Lara, Lucas Pagnussatt, Sandra Bonaspetti, Phillip Wellhausen, Luiz Pereira, Eduardo Soffion, Marcel Franitza, Cassiano Ferreira, Pablo Aguilar Gomez, Fernando Jaboinski

No atual cenário de pandemia pelo novo Coronavírus (Covid-19), que impede a realização de eventos presenciais, o CBNA conta com o apoio de pesquisadores professores que se revezam para ensinar à distância. Para Sandra Bonaspetti os “eventos online vieram para ficar! Empresas e entidades tiveram que adaptar-se às reuniões e aos eventos online, como forma de não permitir que o trabalho e o conhecimento ficassem estagnados durante o longo período de reclusão social a que todos fomos submetidos”, afirma ela.

O CBNA promete um ano de agenda cheia e adaptada com ferramentas tecnológicas, já que houve entendimento e aceitação desta nova maneira de trabalhar e interagir.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através da página www.cbnatecnologia.com.br

Fonte: Assessoria

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VBP agro da Paraíba cresce 2,7% em 2025 com força da pecuária

Estado alcançou R$ 3,52 bilhões com destaque para cana-de-açúcar, frango, ovos e bovinos mostrando evolução consistente e produtos estratégicos fortes.

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Foto: Shutterstock

Em 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária da Paraíba alcançou R$ 3.522,0 milhões, registrando um crescimento de 2,7% em relação aos R$ 3.427,3 milhões de 2024. O avanço reflete a resiliência e a consolidação de produtos estratégicos, especialmente a cana-de-açúcar, a pecuária de corte e de ovos, que continuam a sustentar a economia agro do estado. Embora a Paraíba ainda represente apenas 0,28% do VBP nacional, que totalizou R$ 1.267,4 bilhões, o crescimento contínuo demonstra progressos consistentes no cenário regional.

No ranking interno de produtos, a cana-de-açúcar lidera, com R$ 1.247,1 milhões, destacando-se não apenas pela produção em volume, mas também pelo valor agregado que contribui para a indústria de açúcar e etanol. Em seguida aparecem frangos (R$ 492,4 milhões), banana (R$ 417,1 milhões), ovos (R$ 300,1 milhões) e bovinos (R$ 297,5 milhões). A pecuária, composta por frango, ovos e bovinos, representa 39% do VBP estadual, enquanto as lavouras respondem por 61%, mostrando um equilíbrio entre produção vegetal e animal que sustenta a diversidade econômica do estado.

Entre 2024 e 2025, alguns produtos mantiveram-se como pilares estruturais da economia agropecuária paraibana. A cana-de-açúcar, além de liderar em valor, tem apresentado incrementos consistentes de 2 a 3% ao ano, reflexo de ajustes na produtividade e estabilidade de preços. A produção de frango e ovos segue dinâmica, acompanhando a demanda crescente do mercado interno e potencializando a geração de emprego e renda local. Os bovinos, apesar de menor em volume comparado a outros grandes estados, têm mantido estabilidade com potencial de expansão em segmentos de carne de qualidade.

O histórico do VBP paraibano, entre 2018 e 2025, revela um crescimento acumulado de cerca de 70%, passando de R$ 2.070 milhões para R$ 3.522 milhões. Esse avanço reflete tanto valorização de preços quanto incrementos pontuais na produção, evidenciando um mercado agropecuário regional que cresce de forma constante, ainda que sem mudanças estruturais capazes de alterar significativamente a posição relativa do estado no ranking nacional.

Do ponto de vista estratégico, a Paraíba apresenta produtos com forte presença regional, como ovos, frango e cana-de-açúcar, que funcionam como base econômica sólida. O desafio está em ampliar a diversificação e agregar valor aos produtos agrícolas, potencializando oportunidades em nichos de mercado e cadeias produtivas integradas. A expansão de tecnologias agrícolas, investimentos em irrigação e em processamento de alimentos pode contribuir para elevar o VBP estadual e fortalecer ainda mais o papel do Paraíba no contexto nacional.

Em resumo, a Paraíba mostra crescimento consistente e solidez em produtos-chave, com perspectivas de evolução se houver ampliação de diversidade produtiva e agregação de valor.

Fonte: O Presente Rural
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Plataforma Agro Brasil + Sustentável libera habilitação automática de áreas para exportação

Nova funcionalidade permite ao produtor rural verificar se a área de produção atende exigências socioambientais de mercados internacionais de forma gratuita e voluntária

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Foto: Shutterstock

Foi disponibilizado, na terça-feira (23), na Plataforma Agro Brasil + Sustentável, serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação, funcionalidade que permite ao produtor rural validar, de forma automática, se a área de produção cumpre requisitos críticos para a exportação à mercados externos que impõem barreiras de compliance socioambiental.  

O principal objetivo da Plataforma é integrar, organizar e disponibilizar informações de governança ambiental, social e corporativa relacionadas aos produtores (pessoas físicas), empresas agrícolas (pessoas jurídicas) e propriedades rurais para qualificar os produtos agropecuários brasileiros, com transparência, credibilidade e confiança, entre todos os participantes da cadeia agropecuária.   

Nesse cenário, a Plataforma Agro Brasil + Sustentável também visa atender às exigências de um dos grandes mercados internacionais, permitindo a habilitação do produtor e de lotes de produtos agropecuários, a partir de requisitos, padrões, processos e tecnologias, devidamente caracterizados quanto à sua produção.  

A Plataforma é uma ferramenta gratuita e voluntária ao produtor rural e possui abrangência universal a todas as cadeias produtivas. 

Plataforma Agro Brasil + Sustentável, do serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação. 

Fonte: Assessoria Mapa
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BRDE destina R$ 133 milhões no agro do Paraná com foco em energia e pecuária

Recursos do Banco do Agricultor Paranaense priorizam energia renovável, modernização da pecuária e irrigação, com subvenção de juros e foco no desenvolvimento rural sustentável.

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Foto: Jonathan Campos/AEN

Parceiro do Banco do Agricultor Paranaense, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) disponibilizou em 2025 R$ 133,4 milhões para investimentos em 985 projetos voltados ao desenvolvimento agropecuário no Estado. A maior parte das iniciativas contempladas envolve energia renovável e modernização dos processos da pecuária de leite e de corte, mas projetos de biomassa e irrigação também se destacam. O BRDE participa do programa, que é coordenado pela Seecretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), desde 2021, quando foi criado pelo Governo do Estado do Paraná. Ao longo desses anos, foram R$ 414 milhões investidos em 2.927 projetos.

De acordo com Carmem Truite, gerente operacional de convênios e produtores rurais do BRDE, a característica dos projetos é um recorte dos principais desafios enfrentados pelos produtores no dia a dia. “A energia está entre os maiores desafios e custos para a produção das famílias no campo. Quando esses agricultores e pequenos pecuaristas desenvolvem um projeto de energia renovável e alternativa, ganham economia e também autonomia, o que torna o investimento mais rentável e seguro. O valor economizado pode melhorar a qualidade de vida da família ou virar reinvestimento na atividade melhorando o ciclo produtivo”, afirma Carmem.

O produtor rural Gilvane Toneto, que possui uma propriedade de 18 hectares em Missal, no Oeste do Paraná, viu no programa uma forma de desenvolver seu negócio e melhorar a renda. “Eu trabalho com pecuária de leite e precisava de mais animais para poder melhorar a produção. Indicaram o Banco do Agricultor Foi rápido e fácil de conseguir o crédito. Comprei sete animais em agosto e alguns já estão na ordenha e dando lucro”, explica.

De volta ao bolso do agricultora

Foto: Gilson Abreu/AEN

Desde o início do programa, do valor total destinado aos projetos, R$ 114 milhões, foi de subvenção dada pelo Governo do Paraná. Gerenciados pela Fomento Paraná, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), esse apoio financeiro permite a devolução parcial ou total dos juros pagos pelos produtores. Essa equalização é o principal mecanismo do programa.

O Governo do Estado devolve aos agricultores parte ou a totalidade dos juros pagos em financiamentos contratados. Os valores a serem devolvidos variam de acordo com o porte do produtor, o tipo de projeto financiado e o município onde o projeto será executado. Regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual tendem a receber um benefício maior, como uma alternativa de incentivo ao desenvolvimento regional.

“O Banco do Agricultor Paranaense é um exemplo de política pública que gera impacto direto na vida das famílias rurais e fortalece a economia regional. O BRDE tem orgulho de ser parceiro dessa e de outras iniciativas que levam crédito acessível e sustentável ao campo”, destaca o diretor-presidente do BRDE, Renê Garcia Júnior.

Ao comparar com outros bancos, o produtor Toneto encontrou no programa juros bem menores que de outras instituições financeiras. “Não tem comparação. Além de ter juros menores, as formas de pagamento também são melhores que em outros bancos”, afirma.

Desenvolvimento rural

Além dos agricultores familiares e de pequeno porte, produtores maiores também podem acessar os recursos para iniciativas que abranjam, prioritariamente, energia solar, biomassa, irrigação e turismo. O objetivo é fomentar atividades que gerem impacto positivo na economia e no meio ambiente. “Atender diferentes perfis de produtores, desde o pequeno agricultor até empreendimentos de maior porte, é fundamental para garantir que o desenvolvimento rural seja inclusivo e equilibrado. O BRDE oferece soluções financeiras que apoiem tanto a sustentabilidade ambiental quanto a competitividade econômica do setor”, afirma o diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves.

Foto: Gilson Abreu

Atividades como a avicultura em larga escala e a suinocultura podem ser beneficiadas indiretamente. Produtores que queiram instalar painéis solares, por exemplo, para uso em criadouros, têm seus projetos enquadrados como energia renovável e estão aptos às subvenções. Projetos de modernização de processos, aquisição de equipamentos e melhoria na produtividade pecuária também estão enquadrados nos quesitos do banco por focarem na sustentabilidade.

“Incentivando a geração própria de energia, a produção de proteína animal no Paraná ficou muito mais competitiva. Na avicultura, por exemplo, que é uma das atividades que mais gastam energia, conseguimos reduzir bastante esse peso no bolso do produtor. Em 2019 a energia era o segundo maior custo, só perdia para a ração, e hoje já caiu para a quarta ou quinta posição no custo de produção das aves”, destaca o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O que é o banco do agricultor paranaense

O Banco do Agricultor Paranaense conta com a parceria do BRDE, da Fomento Paraná e de outras instituições financeiras. O objetivo é incentivar, por meio de crédito subsidiado e subvenções econômicas, o desenvolvimento de produtores rurais, cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e agroindústrias familiares, em projetos de geração de energia sustentável e irrigação.

Como acessar

Produtores interessados em acessar os recursos do Banco do Agricultor Paranaense devem procurar uma das cooperativas de crédito conveniadas ao BRDE. A lista completa de instituições está disponível no site do BRDE.

Projetos com valor acima de R$ 800 mil podem ser submetidos diretamente pelo internet banking do BRDE.

Confira as linhas de financiamento:

  • Pronaf Mulher: juro zero
  • Cooperativas da agricultura familiar: juro zero
  • Agroindústria familiar: juro zero
  • Produção, captação e armazenamento de água: juro zero
  • Erva-mate, pinhão, seda, café, orgânicos, apicultura e horticultura: juro zero
  • Turismo rural: juro zero
  • Pecuária de corte e leite: juros de 1% a 4%
  • Piscicultura: juros de 1% a 4%
  • Projetos de energia renovável: juro zero para projetos de até R$ 500 mil. Acima desse valor, juros variam de 2% a 5,5%
  • Biogás: juro zero para projetos de até R$ 2 milhões para pessoas físicas e de até R$ 20 milhões para CNPJs. Acima desses valores, juros de 5%
  • Projetos de irrigação: juro zero para projetos de até R$ 1 milhão para pessoa física e de até R$ 4,5 milhões para pessoa jurídica. Acima desses valores, os juros variam de 3% a 5,5%
  • Demais linhas do Pronaf: redução de cinco pontos percentuais nos financiamentos, cujas taxas variam de 8,5% e 10,5%, devendo ficar entre 3,5% e 5,5%

Fonte: AEN-PR
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