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Catálogo de bovinos de leite europeu 2017 da CRI Genética

Novos subíndices do ICC$ (Índice de Vaca Ideal) valorizam reprodutores cujas filhas apresentam menor propensão a Cetose Subclínica (CSC), Metrite (MTT) e melhor Saúde de Cascos (SC)

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A CRI Genética, empresa líder no segmento de inseminação artificial (IA) no Brasil, acaba de lançar o novo Catálogo Leite Europeu 2017, que traz detalhes da coleção de touros provados e focados em produção, oriundos dos mais respeitados plantéis do país. Além de novos touros, o Catálogo inova ao apresentar três novos subíndices que compõem o ICC$ – Índice da Vaca Ideal, exclusivo da CRI Genética, voltado para saúde.

Elaborado pela CRI / ICB, com base no resultado de trabalhos realizados em conjunto com o Departamento de Ciência Leiteira e a Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Wisconsin-Madison, o índice CETOSE SUBCLÍNICA (CSC) identifica touros cujas filhas têm menor incidência desse distúrbio metabólico, uma das principais doenças do gado leiteiro, que interfere diretamente na queda da produção de leite. Justamente por não apresentar manifestações clínicas aparentes, a Cetose Subclínica gera mais prejuízos econômicos do que se consegue mensurar no dia a dia.

METRITE (MTT) é o segundo novo índice do Catálogo Leite Europeu 2017 da CRI. Touros com altos valores de MTT têm filhas menos propensas a terem problemas de metrite, doença causada pela infecção bacteriana do útero, geralmente após o parto e que causa queda nos índices reprodutivos e também na produção leiteira.

Já o índice SAÚDE DE CASCO (SC) valoriza animais cujas filhas têm melhor locomoção, menos problemas de casco e menor incidência de laminites, inflação aguda ou crônica das estruturas sensíveis do casco, que resulta em claudicação (manqueira) e deformidades permanentes do casco.

“Esses novos índices representam uma evolução do ICC$ ao valorizar aspectos de saúde que asseguram a longevidade da vaca da leite, o que se traduz em menos perdas e mais lucratividade ao negócio. Por ser a maior cooperativa de produtores de leite do mundo, a CRI identificou problemas, utilizando mais de 26.000.000 relatos de acompanhamentos diários de mais de 4.000.000 de vacas, e elaborou índices a partir dessas demandas de mercado que pressionam a seleção genética para que se tenha retorno a maior rentabilidade”, destaca Bruno Scarpa Nilo, Gerente de Produto Leite da CRI Genética.

 

Sobre o ICC$

Lançado em 2014, o ICC$ – Índice da Vaca Ideal – foi concebido para reproduzir a rentabilidade e eficiência das filhas dos touros por meio de indicadores econômicos em tempo real, baseando-se nos princípios genéticos para atender as necessidades dos produtores. Desde então, vem sendo cada vez mais adotado como a ferramenta ideal para a seleção de touros em todo o mundo.

De uso exclusivo da CRI, o ICC$ é utilizado para ranquear touros da raça Holandesa enfatizando saúde, lucratividade, tamanho e condição corporal ideal sem sacrificar produção de leite e qualidade de sistema mamário.

O ICC$ é a combinação de cinco subíndices: Eficiência da Produção (PREF$), voltada para alta produção com menores custos de alimentação; Saúde (HLTH$) para diminuição no número de problemas sanitários, do qual fazem parte os novos índices Cetose Sub Clínica, a Metrite e a Saúde de Casco; Fertilidade e Fitness (FYTH$) com ênfase na eficiência reprodutiva, com idade reduzida no primeiro parto, menos dias em aberto e intervalo entre partos mais curtos; Habilidade de Ordenha (MABL$) direcionada para a melhora da qualidade do Sistema mamário e textura de úbere, evitando tendência de vacas com tetos excessivamente curtos; e Habilidade de Parto (CABL$) valorizando a ocorrência de partos sem necessidade de auxílio, com os bezerros nascendo vivos e sem dificuldade.

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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