Notícias Edição 2021
Castrolanda divulga finalistas do Troféu Agroleite
Serão 11 prêmios entregues, indicados por meio do voto na internet e pelo comitê organizador
O Comitê Organizador da Agroleite divulgou nesta segunda-feira, 2 de agosto, os finalistas da edição de 2021 do Troféu Agroleite – iniciativa da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial para homenagear e incentivar os melhores desempenhos e práticas da cadeia leiteira nacional. Os vencedores serão conhecidos no dia 12 de agosto em uma cerimônia online.
Serão 11 prêmios entregues, indicados por meio do voto na internet e pelo comitê organizador. As categorias são: genética, nutrição, medicamentos, bem-estar, sementes, ordenha e refrigeração, máquinas e equipamentos, produtor de leite, agente financeiro, laticínios e embalagens.
As votações encerraram no dia 30 de julho e ocorreram por meio do site oficial do prêmio – www.trofeuagroleite.com.br. Ela ficou aberta por cerca de 45 dias para que todas as pessoas físicas, com o uso do CPF, data de nascimento e um e-mail válido, pudessem escolher os melhores por categoria.
A divulgação dos vencedores será realizada em uma cerimônia online por conta da pandemia – nos anos anteriores, os vencedores do Troféu Agroleite eram conhecidos em um grande evento de gala. Os nomes das empresas, propriedades e produtores vencedores também estarão disponíveis nos canais institucionais da Castrolanda e da Agroleite.
Conheça os finalistas por categoria:
Agente Financeiro
Banco do Brasil
Sicoob
Sicredi
Bem-estar
Delaval
GEA
MSD Saúde Animal
Embalagens
Cargill
Tetra Pak
SIG
Genética
ABS
Alta Genetics
Semex
Laticínios
Italac
Nestlé
Piracanjuba
Máquinas e Equipamentos
John Deere
New Holland
Nogueira Máquinas Agrícolas
Medicamentos
Biogénesis Bagó
MSD Saúde Animal
Ouro Fino
Nutrição
Cargill
De Heus
Vaccinar
Ordenha e Refrigeração
Delaval
GEA
Ordemilk
Produtor de Leite
Antônio Carlos de Sordi Sobreiro – Fazenda Colorado
Armando Carvalho – Fazenda Fundamento
Eudes Anselmo Braga – Fazenda Campo do Meio
Sementes
Agroceres
Matsuda
Pioneer Sementes
Notícias
Embrapa valida diretrizes técnicas para produção de Carne Baixo Carbono (CBC)
Os parâmetros avaliados na pesquisa estão sendo contemplados nos requisitos obrigatórios propostos no Protocolo CBC juntamente com os de legislação trabalhista e ambiental
Depois de lançar a marca-conceito Carne Carbono Neutro (CCN), que valoriza sistemas pecuários com a presença do componente florestal e neutralização da emissão de gases de efeito estufa (GEE), a Embrapa validou as diretrizes de mais um protocolo que vai ajudar o pecuarista a produzir com foco em sustentabilidade: o Carne Baixo Carbono (CBC). Os resultados da avaliação de parâmetros técnicos do protocolo CBC durante dois ciclos produtivos no Cerrado baiano contemplam sistemas pecuários sem a presença de árvores na pastagem, mas com potencial de mitigação das emissões de GEE a partir da adoção de boas práticas agropecuárias, envolvendo os componentes solo, pasto e animal.
Oito foram os parâmetros técnicos avaliados durante os dois anos de validação do protocolo CBC: densidade do solo, estoque de carbono e qualidade do solo, disponibilidade da forragem e cobertura do solo, ganho de peso médio diário dos animais, ganho de peso por área dos animais e emissões entéricas. Esses parâmetros estão sendo contemplados nos requisitos obrigatórios propostos no Protocolo CBC juntamente com requisitos de legislação trabalhista e ambiental.
Segundo a pesquisadora que coordenou o trabalho de validação das diretrizes para produção de CBC, Márcia Silveira, à época na Embrapa Pecuária Sul (RS) e atualmente na Embrapa Milho e Sorgo (MG), os resultados mostram que a implantação do protocolo garante produtividade e qualidade da carne, de forma a aumentar a lucratividade do produtor, sem abrir mão da manutenção ou aumento do estoque de carbono do solo e da mitigação da emissão de GEE, além do efeito poupa-terra, ou seja, com menor pressão sobre a vegetação nativa. “É mais um passo na busca pela eficiência produtiva que leva em conta a qualidade do produto e do seu ambiente de produção”, destaca Silveira.
Estas marcas, como a CBC e a CCN, vêm sendo desenvolvidas no âmbito da Plataforma Pecuária de Baixa Emissão de Carbono, que visa valorizar produtos pecuários produzidos em sistemas mais eficientes e com menor impacto ambiental. As diretrizes técnicas para a produção de Carne Baixo Carbono foram lançadas em 2020, e estão alinhadas ao Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+). Estes parâmetros necessitavam de validação em um ambiente de produção comercial antes da disponibilização do protocolo para adesão voluntária por parte dos pecuaristas. “Nesse sentido, o trabalho de validação desenvolvido pela Embrapa servirá como modelo para certificação da marca-conceito CBC nas fazendas de pecuária de corte que desejarem produzir carne dentro deste escopo”, ressalta Roberto Giolo, pesquisador da Embrapa Gado de Corte e líder da Plataforma Pecuária de Baixo Carbono.
Projeto Trijunção
O estudo de caso foi realizado na Fazenda Santa Luzia, pertencente à Fazenda Trijunção, localizada entre os municípios de Cocos e Jaborandi (BA). A propriedade é referência na produção de bovinos de corte mediante as Boas Práticas Agropecuárias (BPA), com dados estruturados e sequenciais de todo o sistema produtivo. O período utilizado nessa fase de validação das diretrizes técnicas foi de maio de 2019 a setembro de 2021, totalizando dois ciclos completos de avaliações de produção animal no sistema.
A Unidade de Referência Tecnológica (URT) foi composta por dois talhões, bem como por uma área de vegetação nativa (Cerrado). O primeiro talhão, com a forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu, contou com 115 hectares divididos em quatro piquetes, representando o manejo convencional. O segundo talhão, de pastagem recuperada, com Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã, contou com 85 hectares, também dividido em quatro piquetes e manejado segundo as diretrizes técnicas para produção de CBC. As áreas foram usadas para recria e terminação de machos da raça Nelore.
Essa pesquisa faz parte de um projeto coordenado pela pesquisadora Flávia Santos (à esquerda, na foto com Márcia Silveira), também da Embrapa Milho e Sorgo, intitulado: “Intensificação agrícola visando à sustentabilidade do uso de solos arenosos – Projeto Trijunção”. As diretrizes decorrentes dos estudos contribuem com o principal objetivo do trabalho, de definir a melhor estratégia de intensificação agrícola com base em sistemas de produção sustentáveis para solos arenosos.
Santos considera que a importância de se trabalhar em solos arenosos incide sobre o fato de que eles correspondem a cerca de 20% da área do Matopiba, que é a última fronteira agrícola do País. “Contudo, por esses solos apresentarem matriz arenosa, em que os teores de argila não alcançam 15% nos primeiros 50 cm de profundidade, há uma série de limitações: baixos teores de matéria orgânica, baixa CTC (capacidade de troca de cátions), baixa retenção de água, estruturação fraca, elevada acidez, baixa fertilidade, entre outros”, pontua a pesquisadora.
“Portanto, o manejo adequado desses solos é um grande desafio e deve-se focar em construção de fertilidade em profundidade, aumento de matéria orgânica, cobertura de solo, rotação e consorciação de culturas, integração da produção, etc., fatores fundamentais para a sua incorporação ao processo produtivo de forma sustentável. Nesse sentido, os sistemas integrados são alternativas viáveis de manejo e as diretrizes técnicas apresentadas estão perfeitamente alinhadas a esse propósito”, complementa Santos.
O trabalho de validação das Diretrizes CBC foi dividido em pesquisas com os componentes solo, forrageiro e animal, envolvendo desempenho e emissões entéricas, além da avaliação econômica dos resultados da URT. Para tanto, houve o envolvimento de uma equipe multidisciplinar da Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Cerrados e Embrapa Cocais.
Resultados em números
A pesquisadora Flávia Santos ressalta que os dados do componente solo mostraram que os teores de nutrientes se mantiveram mais altos no CBC em relação ao manejo convencional, e também em relação ao Cerrado, bem como a atividade biológica avaliada por meio das enzimas betaglicosidase e arilsulfatase.
“Considerando a camada de 0-20 cm do solo, no ano de 2019, o estoque de carbono no solo sob o CBC foi maior que no solo sob Cerrado (5,4 toneladas por hectare a mais), e no ano de 2021 foi maior que o manejo convencional (2,5 toneladas por hectare a mais), diferença essa que não foi observada na camada de 0-40 cm de solo. Mas, devido à textura arenosa, em que não há proteção física da matéria orgânica pelas partículas do solo, o acúmulo de matéria orgânica e de estoque de carbono é mais difícil e demorado”, relata Santos.
Como destacado pelos pesquisadores Manoel Ricardo, da Embrapa Milho e Sorgo, e Manuel Macedo, da Embrapa Gado de Corte, “esses resultados mostram que, em solos arenosos, é preciso monitorar mais frequentemente a fertilidade, densidade e os estoques de C, pois seu baixo teor de argila, menor proteção da matéria orgânica e estrutura física fraca levam também a variações mais frequentes em suas características”.
“Em relação ao componente forrageiro, a massa de forragem (quilograma por hectare, kg/ha, de matéria seca – MS) e a cobertura do solo (%) foram maiores no tratamento CBC quando comparadas ao tratamento convencional, apresentando valores superiores a 2.000 kg/ha de MS e cobertura do solo acima de 80%, conforme preconizado nas diretrizes do CBC”, observa a pesquisadora Márcia Silveira.
Quanto ao desempenho animal, os ganhos médios diários de peso por animal foram semelhantes entre os tratamentos, sendo os ganhos médios diários (GMDs) de 440 gramas por dia (g/dia) e 404 g/dia no CBC, no primeiro e segundo ciclos avaliados, e 430 g/dia e 375 g/dia no manejo convencional, no primeiro e segundo ciclos avaliados. Porém, Silveira destaca que no tratamento CBC foram registrados maiores ganhos por área em função da possibilidade de trabalhar com maiores taxas de lotação, no caso, 2,33 e 2,77 unidades animal por hectare (UA/ha) nos dois ciclos de avaliação do CBC e 0,89 e 0,70 UA/ha nos dois ciclos de manejo convencional. Esses maiores ganhos por área não proporcionaram aumento de intensidade de emissão de metano entérico.
Quanto à visão econômica, as análises comprovaram maior lucratividade do CBC em comparação ao manejo convencional, devido à maior produção por área ao longo do período analisado e, na segunda safra, à possibilidade dos animais CBC terem alcançado o peso mínimo de entrada no confinamento e, posteriormente, terem sido abatidos. “Logo, os resultados indicam que a implementação do protocolo CBC proporciona maior produção por área de carne, com aumento da lucratividade”, destaca Mariana Aragão, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte.
“Na perspectiva ambiental, o sistema de produção CBC propiciou boa cobertura do solo, que impactou na manutenção do estoque de carbono, na mitigação da emissão de gases de efeito estufa, além de promover o efeito poupa-terra e a resiliência do sistema de produção”, completa Giolo.
Marcas-conceito
A Plataforma Pecuária de Baixa Emissão de Carbono é uma iniciativa genuinamente brasileira, desenvolvida pela Embrapa e empresas parceiras. Ao longo de dez anos, a proposta trouxe a concepção de marca-conceito para a realidade do pecuarista. “As marcas-conceito carregam a concepção de ciência e seguem padrões internacionais, além de estarem associadas a um processo de certificação – monitoramento, reportagem e verificação”, destaca Giolo.
Ainda segundo Giolo, as marcas CCN e CBC buscam a sustentabilidade do sistema agrícola. Criada entre 2012 e 2020, a CCN pode ser usada em sistemas pecuários com árvores, como silvipastoris e agrossilvipastoris, sendo o componente florestal responsável pelo sequestro de carbono para compensar as emissões dos animais em pastejo. No Brasil, o protocolo CCN tem potencial para ser aplicado entre dois e dez milhões de hectares.
Por sua vez, a marca CBC está associada a sistemas pecuários sem a presença de árvores, que a partir das boas práticas agropecuárias, envolvendo a recuperação e manejo correto da pastagem, e integração lavoura-pecuária, promovem aumento do estoque de carbono no solo, mitigando as emissões de GEE do sistema. Estima-se que as pastagens armazenem de 20% a 30% do carbono do solo no mundo e que possuam potencial para sequestrar carbono por meio da melhoria no manejo do sistema de produção animal em pasto, trazendo benefícios significativos para a sustentabilidade ambiental, em virtude da grande extensão de área que ocupam. Assim, estudos apontam que o correto manejo das pastagens pode ser considerado a segunda tecnologia agrícola disponível mais importante para a mitigação das mudanças climáticas globais.
Lançamento do protocolo CBC
Para entrar em vigor, o Protocolo CBC deverá ser disponibilizado ao público na plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em 2024. Para aderir à certificação, o produtor deverá demonstrar, já na auditoria inicial, que a propriedade está em conformidade com 20 requisitos mínimos obrigatórios para a implantação do sistema, de um total de 67, que serão requeridos progressivamente ao longo de auditorias bienais. O protocolo na íntegra será disponibilizado apenas aos produtores que ingressarem na plataforma. A adesão ao protocolo CBC, assim como a do protocolo CCN é voluntária. O intuito da criação da marca-conceito é possibilitar a valorização de sistemas pecuários que apresentem potencial de mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
Notícias
Fim do verão terá fortes chuvas em diversas regiões do país
Inmet prevê volumes maiores que 90 mm para esta semana
A última semana do verão e os primeiros dias de outono podem apresentar grandes acumulados de chuva, com volume acima de 100 milímetros por dia, especialmente no centro-norte do país, devido à combinação do calor e alta umidade. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na semana entre os dias 18 e 25 de março a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continuará influenciando as instabilidades no extremo norte do Brasil, provocando chuvas intensas.
Na região Norte, são previstas pancadas de chuvas, com valores que podem superar os 100 milímetros, principalmente em áreas do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. As chuvas mais intensas podem vir acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas.
No Centro-Oeste, as chuvas deverão ser mais regulares durante a semana. Os estados de Mato Grosso e Goiás terão os volumes mais expressivos de chuvas e poderão ficar em torno de 70 mm/dia. Por outro lado, em Mato Grosso do Sul, a chuva deverá ser irregular, com total em média de 40 mm, em 24h.
A chuva também cairá com mais intensidade no norte da região Nordeste. Áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará deverão registrar os maiores acumulados, que poderão alcançar os 100 mm/dia. Mas, no leste da região, as chuvas deverão ser menos intensas quando comparadas com a semana anterior, com valores em torno de 40 mm.
Já para a região Sudeste, a previsão é de mais chuva no estado do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo e no sul e Zona da Mata de Minas Gerais, com acumulados em torno de 80 mm/dia. Pontualmente, pode ser registrada chuva mais intensa, acompanhada de rajadas de vento e trovoadas.
Por fim, a região Sul terá a semana marcada por temporais isolados, especialmente em áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O total de chuva pode ficar em torno de 80 mm.
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Com atracação de porta-contêiner chinês, Paranaguá estreia nova rota marítima
O itinerário, chamado “rota ESA”, liga a costa leste da América do Sul diretamente com o extremo oriente asiático
Com a atracação do porta-contêiner chinês Cosco Shipping Brazil, o Porto de Paranaguá estreou, na segunda-feira (18), mais uma rota marítima de comércio direto com o mercado asiático. O itinerário, chamado “rota ESA”, liga a costa leste da América do Sul diretamente com o extremo oriente asiático, fortalecendo as relações comerciais do Paraná com o mercado chinês.
O evento de lançamento do trajeto aconteceu no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), contou com a presença do vice-governador Darci Piana e também integra as celebrações do aniversário de 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China.
“O Porto de Paranaguá entrar em uma rota como esta, de ligação direta com a China, é um importante sinal da relevância do Paraná no comércio global e da confiança crescente que o mercado tem no Estado. Somos um dos principais produtores de alimentos do mundo e temos uma economia que cresce acima da média brasileira, o que é reconhecido por nossos parceiros comerciais”, afirmou Piana.
Além de Paranaguá, o navio vai passar por outros portos da costa brasileira. O trajeto também contempla portos argentinos e uruguaios para, depois, seguir para China e Singapura.
A embarcação, que foi batizada em homenagem ao Brasil, foi inaugurada em novembro de 2023. Ela tem 336 metros de comprimento e 51 metros de largura, com capacidade de 14,1 mil TEUs (unidade de medida que equivale a 20 pés de contêiner).
“Uma porção muito relevante das nossas movimentações passa pela China. Não temos como falar de logística sem falar neste importante parceiro comercial, que é o nosso principal cliente. Fortalecer esta relação é muito importante para que tenhamos cada vez mais rotas definidas com o mercado chinês”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
DIFERENCIAIS – Um importante destaque do Cosco Shipping Brazil é a presença de 2,1 mil plugs para contêiners refrigerados, usados para a movimentação de cargas congeladas. O Paraná é líder brasileiro na produção de carne de frango e segundo maior produtor de suínos, tendo na China um importante destino destas proteínas. O TCP, onde o navio atracou, é líder de mercado no segmento de carnes e congelados, com a maior estrutura para contêineres refrigerados da América Latina. O terminal oferece 3.624 tomadas para a conexão de refrigerados.
“Esta rota amplia significativamente a capacidade de movimentação de contêineres refrigerados entre o Brasil e a China, reforçando uma troca comercial fundamental para os dois mercados. O Paraná tem uma agricultura sólida, com investimentos em infraestrutura que servem bem a este comércio”, afirmou o diretor da Cosco Shipping, Zhu Bixin.
CAPACIDADE – A atracação reforça a presença do Porto de Paranaguá na rota dos grandes navios. Em janeiro, um navio de 366 metros atracou no terminal, estabelecendo um novo recorde de tamanho de embarcação recebida por Paranaguá.
A chegada de navios de grande porte é resultado dos esforços da empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina para a ampliação do calado, com obras de derrocagem e serviços de dragagem.
Investimentos como estes permitiram, por exemplo, que a Portos do Paraná batesse o recorde histórico de movimentação em 2023, com mais de 65 milhões de toneladas movimentadas, com 12% de aumento em relação ao ano anterior. Foram 42,7 milhões de toneladas exportadas e 22,6 milhões de toneladas importadas.