Conectado com

Notícias

Castrolanda destaca benefícios para a cadeia leiteira

Foco da cooperativa nos últimos anos é melhorar cada vez mais a qualidade do leite e reforçar a cadeia em todos os processos.

Publicado em

em

Cooperado da Castrolanda Armando Carvalho em sua propriedade localizada no município de Castro/PR.- (Foto: Assessoria)

São 416,2 milhões de litros de leite produzidos ao longo de 2020, número que por si só reforçaria o tamanho do compromisso da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial com a cadeia leiteira nacional. Falar isoladamente do tamanho da produção, no entanto, não é mais suficiente para demonstrar o trabalho da Castrolanda: o foco da cooperativa nos últimos anos é melhorar cada vez mais a qualidade do leite e reforçar a cadeia em todos os processos.

Prezando por todas as etapas do processo de produção, o principal papel da Castrolanda é atuar como um facilitador da cadeia produtiva, de acordo com o gerente de Negócios Leite da cooperativa, Eduardo Ribas. “Estamos ao lado das empresas, dos produtores, dos técnicos, cooperados e até mesmo das universidades e centros de pesquisa, com o objetivo de melhorar a atividade leiteira, o ganho do produtor e, consequentemente, o benefício ao consumidor final”, explica.

Um exemplo de compromisso com a cadeia é o Programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura. Baseado na arrecadação de PIS/Cofins, parte dos recursos são empregados nas propriedades para melhorar a qualidade do leite e questões relacionadas à parte sanitária da cadeia.

Neste processo, a Castrolanda em uma das etapas do programa oferta aos produtores um pasteurizador de leite e colostro, com o objetivo de melhorar a criação de bezerras, pensando no desenvolvimento e bem-estar animal. “É feita a ordenha e colocada no pasteurizador, que eleva o leite à temperatura de 60 °C por uma hora. O resultado é uma queda considerável de bactérias no leite, que retorna com melhor qualidade para a amamentação das bezerras, diminuindo problemas como diarreia, pneumonia e, consequentemente, reduzindo o uso de antibióticos nos animais”, explica a Analista Técnica da Castrolanda, Cibelli Daher. Os primeiros resultados trazem uma redução de 78% das bactérias do leite com o pasteurizador.

Um dos produtores beneficiados é Armando Carvalho, cooperado Castrolanda. O trabalho de pasteurização do colostro trouxe mais segurança em relação às questões sanitárias. “Colostrando bem o bezerro, terá um animal mais saudável e um processo que facilita atingir nossas metas na propriedade”, detalha o cooperado – na fazenda, localizada em Castro, o objetivo é que todas as fêmeas entrem em produção aos dois anos de idade. “Vamos conseguir atingir a meta, com animais mais produtivos porque não tiveram problema nenhum com a recria”, garante.

 

Boas práticas na produção leiteira

O trabalho com o cuidado animal também ganha importância na cooperativa. Dentro do programa de boas práticas agropecuárias da Castrolanda existem dois subprojetos relacionados ao cultivo microbiológico do leite. O primeiro são as salas de análise central, localizadas na unidade matriz, onde o cooperado envia amostras do leite ordenhado para análises mensais em laboratório. O objetivo é encontrar um diagnóstico preciso de uma inflamação nas glândulas mamárias da vaca – chamadas de mastite. “Quando é diagnosticada a mastite em uma ordenha, em 24 horas ou menos já se tem o resultado de qual agente está causando aquela inflamação. Então, juntamente com a assistência técnica da Castrolanda, será feito o direcionamento daquele animal em relação à necessidade de tratamento e o manejo necessário naquele caso”, explica a técnica da Cooperativa, Simony Guerra.

Já a análise laboratorial trouxe avanços na propriedade da Cooperada Ana Maria Rebonato de Moraes, em Carambeí. “Fazendo as coletas conseguimos identificar qual tipo de bactéria será tratada, se ela deve mesmo ser tratada e quais os custos para nós. Isso melhora a qualidade do leite e traz um retorno financeiro muito grande, principalmente em relação aos gastos com antibiótico e a redução das chances de mandar um leite com o antibiótico para o tanque da propriedade”, conta.

Além da análise na matriz, alguns dos cooperados contam com os equipamentos laboratoriais dentro da propriedade. O espaço agiliza o processo, ganhando tempo em toda a cadeia produtiva. É o caso da produtora Margareth Aparecida Wacherski, em Castro, que desde 1974 recebe da cooperativa as honrarias pela qualidade do leite produzido.

“Para o meu rendimento é ótimo porque eu evito muita perca. Vou tratar o animal com o medicamento certo e na hora certa. Se o resultado do exame apontar que o tratamento não é necessário, posso usar o leite sem problemas, sabendo que não vai fazer mal para ninguém. Se eu quero tomar um leite bom e de qualidade, quero também que todos tenham essa oportunidade”, conta.

Fonte: Comunicação Castrolanda

Notícias

Paraná agiliza recebimento de embalagens de agrotóxicos com nova normativa conjunta

Resolução Sedest/IAT nº 10/2025 moderniza treinamentos, amplia autonomia dos postos de recebimento e reforça a capacitação obrigatória para garantir descarte seguro em todo o Estado.

Publicado em

em

Fotos: INPEV/Guarapuava

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) publicaram uma normativa em conjunto que busca agilizar o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná. O procedimento, coordenado no Estado pelo IAT, pelo Instituto Nacional de Processamento De Embalagens Vazias (InpEV) e pelas 17 associações de revendedores de agrotóxicos estaduais, é essencial para garantir que o descarte do material seja feito de forma apropriada, apenas por canais autorizados e licenciados pelo órgão ambiental.

A Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 10/2025  reforça a necessidade de capacitação obrigatória dos funcionários responsáveis pelo processo, com a possibilidade de execução de parte do treinamento de forma online.

Além disso, o processo é agora ministrado pelos gestores das unidades de recebimento e supervisionado pelo IAT, sem a necessidade de o órgão ambiental estar presencialmente no local. “A capacitação é extremamente importante para estarmos sempre com equipes qualificadas para garantir que o sistema funcione de forma apropriada. Anteriormente, o IAT e as associações tinham que marcar as datas dos treinamentos em conjunto, o que era mais demorado. Agora, o próprio InpEV ou as associações podem marcar o treinamento, enquanto a parte do IAT pode ser feita de forma online, sem necessidade de estarmos presencialmente no local”, explica o engenheiro agrônomo da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Rui Mueller.

As capacitações são marcadas conforme a necessidade dos postos de recebimento e costumam reunir participantes de várias regiões do Estado. O treinamento é composto por uma etapa teórica, onde são abordados aspectos técnicos das embalagens e do sistema de recebimento, e uma etapa prática, em que os participantes trabalham o manuseio das embalagens e o preenchimento dos recibos com informações do material recebido. Para concluir o processo, é feito um teste de aptidão, e os funcionários que adquirem uma nota apropriada recebem um certificado emitido pelo IAT.

Recebimento

No Paraná, o recebimento das embalagens pode ser feito em uma série de espaços autorizados, seguindo os critérios da Resolução CONAMA nº 465/2014 e do processo de licenciamento ambiental do IAT.

Ao todo, existem aproximadamente 50 postos de recebimento fixos no Estado, além de vários espaços itinerantes, que fazem um tratamento prévio dos resíduos recebidos pelos agricultores. As embalagens são então encaminhadas para uma de 12 centrais de recebimento, que fazem um preparo para diminuir o volume do material e facilitar o transporte para a destinação final. Cerca de 90% dos resíduos são transferidos para recicladoras licenciadas de todo o País, enquanto o restante é incinerado.

Além da necessidade de adequação dos locais, o processo de recebimento também envolve a conscientização direta dos agricultores usuários de agrotóxicos sobre a importância e as formas corretas da devolução do material. Mueller aponta que no caso de as embalagens não serem descartadas de forma apropriada, ou serem encaminhadas para algum ponto de coleta não autorizado, o próprio agricultor pode ser responsabilizado. Seguindo os critérios da Portaria IAT nº 492/2025, a multa para a entrega irregular de embalagens de agrotóxicos é de R$ 5 mil, com um acréscimo de R$ 100 por embalagem fora dos padrões exigidos.

“Hoje, graças a uma série de ações, temos um número muito pequeno de agricultores que fazem o descarte de forma errada. As associações também fazem uma capacitação específica para os revendedores, para que os agricultores sejam informados no momento da compra sobre os critérios adequados para a devolução das embalagens. Além disso, as ações de fiscalização do IAT também contribuem para esse processo”, complementa o engenheiro agrônomo.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

ANDA elege novo Conselho de Administração para o triênio 2026–2028

Elias Alves Lima assume a presidência com foco em competitividade, segurança de suprimento e sustentabilidade no mercado de fertilizantes.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/ANDA

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) definiu os integrantes do Conselho de Administração que atuará entre 2 de janeiro de 2026 e 12 de dezembro de 2028. Elias Alves Lima, também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), foi eleito para comandar a entidade, sucedendo Eduardo de Souza Monteiro, que encerra seu mandato neste ano.

Gustavo Rodrigues Zaitune, representante do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo (Siacesp), assumirá a vice-presidência. A nova gestão terá o desafio de manter o protagonismo institucional da ANDA em um cenário de mudanças no mercado de fertilizantes e maior demanda por competitividade, segurança no abastecimento e práticas sustentáveis.

Também foram eleitos para o Conselho: Alberto Pinheiro Marra, Alceu Elias Feldmann, Aluísio Schwartz Teixeira, Daniel Clairton Schneider, Eduardo de Souza Monteiro, George Wagner Bonifácio e Sousa, Luiz Carlos Corrêa Rodrigues, Luiz Felipe Schiavon, Maicon Luiz Cossa, Marcelo Francisco Altieri Bequio, Marcelo Oliveira Silvestre e Marcus Lage Guerra.

Fonte: Assessoria ANDA
Continue Lendo

Notícias

Balança comercial abre dezembro com forte avanço das exportações

Na primeira semana do mês, agropecuária, indústria extrativa e manufaturados puxam o crescimento, enquanto importações também avançam e mantêm saldo positivo.

Publicado em

em

Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Na 1ª semana de dezembro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,9 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,9 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,4 bilhões e importações de US$ 5,5 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 325,3 bilhões e as importações, US$ 265,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 59,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 590,7 bilhões. Esses e outros resultados foram divulgados na segunda-feira (08), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,486 bi) com a de dezembro/2024 (US$ 1,184 bi), houve crescimento de 25,4%. Em relação às importações houve crescimento de 14,3% na comparação entre as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,101 bi) com a do mês de dezembro/2024 (US$ 964,06 milhões).

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês – 1º Semana de Dezembro/2025

Assim, até a 1ª semana de dezembro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.587,63 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 384,67 milhões. Comparando-se este período com a média de dezembro/2024, houve crescimento de 20,4% na corrente de comércio.

Exportações e importações por Setor

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 111,59 milhões (58,9%) em Agropecuária; de US$ 103,3 milhões (42,8%) em Indústria Extrativa e de US$ 84,28 milhões (11,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores importadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 3,01 milhões (13,3%) em Agropecuária; de US$ 12,88 milhões (33,3%) em Indústria Extrativa e de US$ 126,07 milhões (14,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

Fonte: Assessoria MDIC
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.