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Notícias Dia do Imigrante

Cooperativa Castrolanda realiza evento para celebrar o Dia do Imigrante holandês

Data é comemorada neste 25 de junho em homenagem aos que deixaram o país de origem para buscar uma nova vida longe de casa.

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Imagine deixar para trás tudo aquilo que você e sua família construíram ao longo de toda a vida e se aventurar em um novo país – do outro lado do oceano. A situação já é difícil e desafiadora por si só, mesmo vivendo em um mundo globalizado como o de hoje. Imagine, então, fazer tudo isso há 70 anos, em um período de comunicação escassa e pouquíssimas informações de fora da sua terra natal.

Essa pequena suposição já mostra a coragem e a força de vontade dos imigrantes holandeses que deixaram a Europa no período pós-guerra para iniciar uma nova vida no Brasil. Especificamente na região dos Campos Gerais do Paraná, parte deles se instalaram em Castro, onde fundaram a colônia Castrolanda e iniciaram os trabalhos com a cooperativa que leva o mesmo nome.

A fé, a educação e o cooperativismo sempre foram os pilares da imigração holandesa, que carrega culturas e tradições até os dias de hoje. Nesta sexta-feira, 25 de junho, é comemorado o Dia do Imigrante. A data foi instituída em 1957 pelo Decreto nº 30.128, da Assembleia Legislativa de São Paulo, e posteriormente repassada para uma comemoração em nível nacional. O objetivo é celebrar e ressaltar a força de vontade do imigrante em construir uma nova vida em solos brasileiros, além de destacar a importância da troca de culturas e realidades para a construção de uma identidade globalizada, sem que se percam as origens e tradições de cada povo.

 

Grandes histórias

Uma das histórias marcantes de imigração é a de Jan Petter, cooperado da Castrolanda que chegou ao Brasil com apenas 9 anos. “Me recordo razoavelmente bem da nossa vinda: foram três semanas viajando de navio. Para nós, crianças, andar de navio naquele momento era uma das melhores coisas que poderíamos fazer”, conta.

O pioneiro lembra ainda das dificuldades com o idioma e de uma boa coincidência na escola. “Eu não sabia falar nada em português, nem um pouco mesmo. Por muita sorte, as professoras da nossa escola sabiam holandês – e foi o que nos ajudou no aprendizado por aqui”, relembra.

Roelof Rabbers, outro pioneiro holandês da Castrolanda, conta que sofria com as tarefas de casa repassadas pela escola. “A minha mãe não sabia a língua, então ela tinha dificuldades de nos ajudar com as tarefas. E aí não tínhamos a quem perguntar. Eu particularmente acabei recebendo ajuda do meu irmão mais velho para aprender”, detalha.

Mesmo com a vinda ao Brasil, uma série de tradições holandesas foram mantidas até hoje. Uma delas é a visita à casa dos avós aos domingos para o café da manhã logo após a igreja, como explica o filho de Jan Petter – que leva o mesmo nome do pai. “A gente sempre ia visitar a minha Oma (avó) na casa dela. Depois do culto aos domingos, a família toda ia lá tomar café. Todo mundo ficava conversando e eu brincava com os primos lá fora, já que não podia fazer barulho lá dentro”, relembra.

As tradições e culturas holandesas são os pilares para a consolidação da cooperativa Castrolanda, conforme conta o patriarca Jan Petter. “Só conseguimos implantar normas e regras – e segui-las com o apoio de todos – por conta das nossas tradições. Sempre foi muito discutido tudo o que queríamos antes de colocar em prática na cooperativa”. A cultura de ouvir a opinião de todos e discutir conjuntamente a tomada de decisões transformou, segundo ele, a Castrolanda no que é hoje.

 

Comemorações

Para celebrar o Dia do Imigrante, a Castrolanda Cooperativa Agroindustrial preparou um evento online repleto de momentos marcantes e emocionantes. A live, a partir das 19 horas desta sexta-feira (25), traz detalhes destas e de outras histórias pessoais dos imigrantes que se instalaram na região e que construíram e consolidaram a força do cooperativismo. A transmissão será feita pelas redes sociais da Castrolanda.

Fonte: Comunicação Castrolanda

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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