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Castrolanda apoia Dia C e reforça campanha de arrecadação

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Cooperativa doou R$ 1 milhão para a Campanha Cuidar, Envolver e Amar.- Fotos: Divulgação

A responsabilidade social, seja por parte das pessoas ou de instituições, passou a ganhar ainda mais importância no cenário global nos últimos dois anos por conta da pandemia causada pela Covid-19. Sendo assim, o foco do Dia C – Dia de Cooperar – não poderia ser outro neste momento que se não o fortalecimento de ações para o combate ao coronavírus e suas implicações, sejam elas físicas ou emocionais.

Pensando nisso, a Cooperativa Castrolanda participou de uma série de ações alusivas ao Dia C, ao lado de instituições parceiras. O movimento é organizado nacionalmente pela Organização Brasileira das Cooperativas (OCB) e conta com a ajuda das unidades estaduais e de diversas entidades envolvidas no meio para desenvolver trabalhos de responsabilidade social. A proposta deste ano coloca em prática e reforça as ações do cooperativismo e busca auxiliar a sociedade a minimizar os impactos da pandemia a partir do voluntariado.

Uma delas é a campanha Cuidar, Envolver e Amar, realizada pela Castrolanda com o apoio da Associação de Funcionários da cooperativa, a AFCC. A proposta teve início em 2020 e ganhando corpo e se intensificando por conta da pandemia.

“Começamos com uma arrecadação de cestas básicas e kits higiene entre nossos colaboradores e parceiros e, naquele primeiro momento, a campanha acabou atendendo algumas necessidades. Mas a pandemia foi se agravando, as necessidades mudaram e por isso retomamos as tarefas – desta vez de uma maneira mais robusta. O objetivo é arrecadar R$ 2 milhões para auxiliar no combate à Covid-19”, explica o Analista de Cooperativismo, William Santos. A campanha segue até o mês de setembro, convertendo o valor arrecadado em doações de oxigênio, material hospitalar, cestas básicas e kits de higiene. A cooperativa doou R$ 1 milhão para o projeto.

 

Discussões e palestras 

Historicamente o Dia C é uma data marcada pela realização de ações físicas de voluntariado em prol da comunidade. A pandemia fez com que os trabalhos ganhassem novos rumos desde o ano passado, segundo a Supervisora de Relacionamento com o Cooperado da Castrolanda, Roselia Gomes da Silva.

“Com isso, hoje percebemos várias ações de arrecadações e programações on-line que instigassem os participantes a melhorar as relações com as pessoas mais próximas, seguindo a proposta principal do Dia C: ‘Atitudes Simples Movem o Mundo’. Não precisamos reinventar a roda, mas sim realizar atitudes básicas que vão impactar as pessoas a nossa volta”, explica Roselia.

Na última quinta-feira, 01 de julho, a Castrolanda esteve ao lado de outras cinco cooperativas – Agrária, Capal, Frísia e Sicredi Campos Gerais e Novos Horizontes – realizando uma palestra online com o psicólogo Marcos Meier – especialista em discussões que envolvem o aprendizado de crianças e a relação entre família e escola.

“Olhando para atitudes simples, pensamos: os professores têm passado por grandes dificuldades neste mesmo momento de pandemia. Essa mudança na rotina os deixou bastante cansados e reconhecemos a importância dos professores, por este motivo propomos uma palestra com o renomado psicólogo Marcos Meier, que buscou trazer este entendimento e resgatar a autoestima da pessoa que está na linha de frente nas escolas”, conta Roselia.

A segunda palestra, também on-line, aconteceu no sábado, 3 de julho – o Dia de Cooperar. O palestrante Marcos Piangers trouxe discussões sobre as relações familiares e a escolha por aquilo que realmente é importante na relação – outro ponto que acabou sendo deixado de lado por conta da pandemia.

 

Dia C 

O Dia de Cooperar (Dia C) é um movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias realizadas pelas cooperativas, com o apoio do Sistema OCB e das unidades estaduais. No primeiro sábado de julho é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo, onde as entidades resgatam ações realizadas ao longo do ano e promovem trabalhos de voluntariado de acordo com a necessidade da comunidade local.

 

 

Fonte: Comunicação Castrolanda

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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