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Cases de marketing e promoção ao consumo de ovos integram a programação desta terça-feira de Conbrasul

Entre as diversas iniciativas realizadas, foram evidenciadas as que estreitam o contato com a comunidade acadêmica, por meio de cursos e palestras oferecidos para os estudantes da área de nutrição, nos quais são desmistificados os preconceitos, escla

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O segundo dia da Conbrasul Ovos 2017 é voltado aos cases de marketing e promoção ao consumo de ovos. Durante a manhã, foram apresentados os cases nacionais dos estados do Ceará, Espírito Santo e Rio Grande do Sul e do Instituto Ovos Brasil (IOB), além do case internacional da International Egg Commission (IEC) e Organização Mundial do Ovo – UK Londres.

O presidente da Associação Cearense de Avicultura (ACEAV), João Jorge Reis, foi o primeiro a falar. A palestra abordou as iniciativas da ACEAV na divulgação dos benefícios do ovo, buscando romper antigos preconceitos ainda presentes na mentalidade dos consumidores e formadores de opinião. "Aliado a isso, reforçamos a importância de consumir ovos de produtores do Ceará. Para tocar o projeto, que já conta com mais de 20 anos entre iniciativas pontuais e sazonais, contamos com o dinamismo da equipe interna de desenvolvimento que se encarrega desde a criação até o gerenciamento das ações que são propostas", disse Reis.

Entre as diversas iniciativas realizadas, foram evidenciadas as que estreitam o contato com a comunidade acadêmica, por meio de cursos e palestras oferecidos para os estudantes da área de nutrição, nos quais são desmistificados os preconceitos, esclarecidos os benefícios do consumo do ovo e divulgadas novas pesquisas. Outro ponto de destaque foi a apresentação da parceria entre a ACEAV e a Campanha Outubro Rosa, quando foi realizado um amplo trabalho de divulgação do ovo junto ao público eminentemente feminino em um evento que reuniu cerca de 5 mil pessoas de todas as classes sociais. "Distribuímos material enfatizando as pesquisas que demonstram a importância do nutriente Colina, presente no ovo, e que ajuda na prevenção do câncer de mama quando ingerido desde a infância, reduzindo em até 25% o risco de incidência", alertou Reis.

Em seguida, o diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES), Nélio Hand, apresentou as iniciativas desenvolvidos nas cidades de Vitória e Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo.

O projeto "Alimento Ovo na Rede Municipal de Ensino de Vitória" é responsável por capacitar nutricionistas e merendeiras por meio de treinamentos e palestras relacionadas à saúde humana, valorizando a saudabilidade do ovo e a sua praticidade na preparação de pratos. O projeto pedagógico "Avicultura de Postura Comercial: Valorizando a Identidade Socioeconômica de Santa Maria de Jetibá" tem por objetivo potencializar o conhecimento da comunidade escolar do município sobre a avicultura de postura comercial, destacar os aspectos de sanidade em aves de produção, sensibilizar quanto às vantagens nutricionais do alimento ovo, esclarecer mitos e paradigmas, entre outras questões.

Depois do representando do Espírito Santo, foi a vez do presidente do IEC e Organização Mundial do Ovo, Cesar de Anda, relatar as "Atividades IEC no mundo e os rumos da produção mundial de ovos". "Necessitamos que o mundo coma mais ovos. E como vamos fazer isso?", questionou.

Cesar de Anda enfatizou a necessidade do trabalho em equipe dos países produtores de ovos em prol desse objetivo e afirmou que, até 2050, o ovo será considerado o alimento mais importante para a humanidade. "É um alimento nutriente e uma forma de levar saúde à família", ressaltou. O IEC é uma organização não-governamental que reúne empresas de mais de 80 países a fim de promover o desenvolvimento da indústria, produção e consumo de ovos e que apoia oficialmente o Projeto Ovos RS.

Após um breve intervalo, o diretor executivo da Asgav/Sipargs, coordenador do Projeto Ovos RS e coordenador executivo da Conbrasul Ovos 2017, José Eduardo dos Santos, fez um resgate dinâmico dos quase cinco anos de atividade do Projeto Ovos RS, suas diretrizes e algumas estratégias desenvolvidas para a valorização do alimento ovo e dos envolvidos na produção. "As atividades de promoção e marketing são desenvolvidas em paralelo às atividades técnicas, destacando a importância do selo de referência Ovos RS", explicou Santos.

Principais atividades desenvolvidas

  •          Atividades de assistência técnica e orientação aos produtores.
  •          Atividades assistenciais e de apoio a entidades beneficentes e escolas.
  •          Lançamento e realização do Programa de Capacitação e Inovação Ovos RS no segundo semestre de 2015.
  •          Atividades promocionais de incentivo ao consumo de ovos: anúncios, comerciais, rádios, TVs, outdoors…
  •          Embaixador do International Egg Commission (IEC) no Brasil.
  •          Semana do Dia Mundial do Ovo.
  •          Alcance e visualizações 2013 a 2015.

Além de todas as peças promocionais que foram produzidas nos últimos anos, ainda foram desenvolvidos alguns comerciais com desenhos e animação incentivando o consumo de ovos, que foram apresentados na ocasião. "Tenho certeza que todos que estão conosco hoje participando do Projeto Ovos RS estão muito satisfeitos", garantiu o coordenador. "Vimos a importância de manter atividades de ajuda e orientação ao produtor e atividades contínuas de incentivos e promoção do ovo. Nossa principal conquista é o aumento do consumo de ovos no Rio Grande do Sul para 227 unidades por habitante, conforme levantamento do departamento de Economia da Fiergs", revelou Santos.

Para finalizar as atividades da manhã, o presidente do Conselho Diretor do IOB, Ricardo Santin, apresentou a evolução do trabalho da entidade criada em 2007 com o objetivo de defesa e promoção do produto ovo, por meio do desenvolvimento de atividades de esclarecimento, envolvendo treinamento, capacitação e atualização de profissionais, como médicos e nutricionistas, além da população em geral, especialmente donas de casa, crianças e adolescentes. "Em 2016, reforçamos a atuação do IOB em nossos valores e em nossa missão maior: promover e qualificar o consumo dos ovos no Brasil. Afinal, somos uma entidade criada por produtores e para produtores. Conseguimos aumentar o consumo de ovos no Brasil, chegando a 191 ovos per capita. E sabemos que é possível chegar a muito mais", comemorou Santin.

Fonte: Ass. de imprensa Conbrasul

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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