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Casa Branca Agropastoril e CRV Lagoa fazem parceria para selecionar Angus com tecnologia do CP CRV Lagoa e avaliação no Brasil
Animais serão produzidos no Brasil com genética nacional e importada de embriões da Argentina e dos EUA; CRV Lagoa terá preferência na comercialização de sêmen
O pecuarista que faz cruzamento industrial tem buscado cada vez mais uma genética capaz de promover o aumento do lucro na propriedade, o ganho de peso com a produção de animais equilibrados, com o rendimento de carcaça e o acabamento que a indústria preconiza e que estejam totalmente adaptados às condições do clima brasileiro.
Atentas à essa necessidade do produtor, CRV Lagoa e Casa Branca Agropastoril firmaram uma parceria na seleção e avaliação de animais Angus, produzidos no Brasil com a genética Casa Branca e também importada de embriões da Argentina e EUA, com avaliação da Angus Association. A CRV Lagoa terá preferência na escolha dos melhores touros jovens selecionados a serem indicados ao teste de progênie para compor sua bateria e atender as exigências do mercado nacional.
A Casa Branca, que possui fazendas no sul de Minas Gerais e no Mato Grosso, investe no melhoramento genético das raças Angus, Brahman e Simental há 17 anos, buscando reprodutores com extrema funcionalidade e adaptação às características brasileiras. O resultado são animais precoces, extremamente férteis e prontos para contribuir para o aumento da produtividade dos projetos pecuários.
Anualmente, a Casa Branca Agropastoril realiza prova de ganho de peso (PGP). Nos cerca de 300 animais, são analisadas as características econômicas e reprodutivas dos touros jovens, como ganho de peso, tolerância ao calor, aparelho reprodutivo, musculosidade, conformação de carcaça e outros indicadores. Além disso, a empresa faz a análise genômica de seus animais, com o objetivo de aumentar os dados do rebanho, elevando a acurácia da avaliação e permitindo o direcionamento estratégico da seleção. A partir de agora, agrega a tecnologia e chancela da prova do Centro de Performance da CRV Lagoa ao seu sistema de seleção.
“Com a parceria da CRV Lagoa vamos incrementar a prova com teste de eficiência alimentar e demais parâmetros que irão contribuir para a seleção dos touros que seguirão para o teste de progênie de acordo com as tendências de mercado. A experiência e a participação da CRV Lagoa no mercado de sêmen aumentarão a confiabilidade e o sucesso desta prova e da genética que estará disponível ao mercado”, destaca Paulo de Castro Marques, diretor da Casa Branca Agropastoril.
Para Luis Adriano Teixeira, gerente de Vendas e Marketing da CRV Lagoa, a parceria cria a possibilidade de atender a todos os requisitos da pecuária brasileira de cruzamento, já que a Casa Branca investe fortemente no projeto de importação de embriões dos principais criatórios americanos, argentinos e sua própria seleção.
“Esses animais já passam por um rigoroso teste de fogo desde o nascimento, onde precisam crescer e se desenvolver em condições reais de uso do clima tropical brasileiro. Com a parceria, iremos aliar a seleção e genética Casa Branca e dos embriões importados com todo o conhecimento e a tecnologia do Centro de Performance CRV Lagoa, nacionalmente reconhecido como o melhor e maior teste de desempenho para animais jovens, gerando resultado provados e comprovados para várias características, em especial, eficiência alimentar. Os principais animais serão selecionados através dessa metodologia e já está planejado a realização do teste de progênie desses touros na produção dos F1”, explica.
A parceria entre as duas empresas irá disponibilizar ao mercado nacional uma genética americana, nascida e adaptada ao clima tropical, com avaliação e seleção para carcaça e eficiência alimentar. “Queremos medir o resultado das progênies meio-sangue dos touros da parceira e fornecer ao mercado uma genética provada e comprovada a campo, simplificando a escolha e oferta certificada de genética Angus nacional, de origem importada, para o que realmente importa”, ressalta Luis Adriano.
Cristiano Leal, gerente de produto Corte Europeu da CRV Lagoa, explica que, em um curto espaço de tempo, a Casa Branca será um grande expoente na genética Angus avaliada e provada. “Nossa expectativa é desenvolver um projeto pioneiro no Brasil, com o objetivo de disponibilizar ao mercado um pacote de produtos de qualidade, que atendam às necessidades da pecuária para a produção de animais mais eficientes de acordo com as particularidades de cada região com genética nacional”, destaca.
Para isso, foi idealizado um projeto que contempla todas as fases da produção, iniciando com a escolha da genética a ser multiplicada, passando pelas avaliações de desempenho, seleção dos touros, teste de progênie e avalição de carcaça no frigorifico. “Sabemos que é um projeto de longo prazo e contínuo, mas temos a certeza que os resultados vão contribuir muito para o progresso da pecuária nacional”, ressalta.
Em pouco tempo, o criador poderá escolher uma genética provada em quilos, com eficiência alimentar, acabamento de carcaça e adaptada as condições nacionais. “Nossas projeções chegam a ter mais de 150 animais Angus por ano selecionados com a parceria Casa Branca e CRV Lagoa, mostrando que realmente estamos focados em agregar valor ao rebanho de nossos clientes”, conclui Luis Adriano.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

