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Cartilha “ABC do Agro” aborda conteúdo educativo para desmistificar o setor por meio da alfabetização
Idealizado pelo Movimento Todos a Uma Só Voz, material educativo já está sendo usado nas escolas brasileiras
A educação como caminho para desmistificar o Agro. É por meio desse viés que o Movimento ‘Todos a Uma Só Voz’ desenvolveu a Cartilha “ABC do Agro”. Por meio das letras do alfabeto, a criança em idade de alfabetização, tem contato com as informações sobre o agro, produtores rurais e produtos oriundos do setor como forma de mostrar a importância da atividade econômica para a vida das pessoas.
“O objetivo é despertar, desde cedo, a admiração dos estudantes pelo Agro e produtores”, explica a coordenadora do Movimento ‘Todos a Uma Só Voz’, Isabel Araujo. De acordo com ela, um dos caminhos para levar conhecimento sobre o Agronegócio para a população é a escola, inserindo o tema na rotina das aulas como parte de disciplinas pertinentes, palestras e visitas ao campo, respeitando a grade curricular e as métricas de ensino de cada Estado.
A Cartilha nas escolas
Em Minas Gerais, por exemplo, o material educativo já está sendo usado. A especialista em educação Marilei Cristina de Araújo Cruz, supervisora do curso técnico de Agronegócio da Escola Estadual Padre José Antônio Pannucci, em Conceição da Aparecida, fez uma prática diferente na Semana do Profissional de Nível Técnico, que é proposto pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no ano passado.
Marilei levou alguns alunos do curso técnico na Escola de Educação Infantil Tiradentes para que compartilhassem a cartilha “ABC do Agro” com as crianças em fase de alfabetização. “Foi uma experiência incrível. A cartilha é um material muito rico e robusto, valorizando o Agro para as futuras gerações”, avaliou Marilei.
A ideia ganhou força e a cartilha foi usada também por um colega da educadora, o professor de Geografia que, na aula sobre o clima, usou o material como uma das ferramentas para complementar o tema.
Ações educativas idealizadas pelo Movimento Todos a Uma Só Voz
Para Isabel Araujo, são infinitas as chances de conhecimento que podem ajudar a desmitificar o ideal enraizado na sociedade de que o agronegócio é o “vilão”, por exemplo. Neste sentido, o Movimento tem feito diversas ações que compartilham informações sobre o Agro com foco na educação infantil.
O “O Reino do Agrus” é um bom exemplo. Trata-se de um audiobook que narra o cotidiano dos personagens que vivem no reinado e as suas atividades para ajudar o povo com soluções que são originadas do Agro. A partir das narrativas, os personagens fomentam questionamentos do setor – e os seus desafios e perspectivas – de uma maneira saudável, lúdica e atrativa.
Por meio de estórias, o Agronegócio ganha protagonismo no audiobook e, desta forma, dialoga não só com as crianças, mas também com os pais, educadores, consumidores comuns. Todos os episódios estão disponíveis no link: https://todosaumasovoz.com.br/site/o-reino-de-agrus.
Outra iniciativa é o compêndio intitulado “O Agro para Estudantes”. Direcionado a professores e pais de todo o Brasil, é fruto da parceria entre o Movimento e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP).
O material lista em suas páginas 10 temas do agronegócio para tornar o ensino mais atrativo sobre o assunto. O compêndio tem, como base de produção, conteúdos desenvolvidos por dois importantes nomes do setor, os professores Xico Graziano e Marcos Fava Neves e leva às escolas do país temas de relevância, que ajudam a explicar a atuação e a importância do setor para as novas gerações. Este material, assim como a cartilha “ABC do Agro” podem ser acessados por meio desse link: https://todosaumasovoz.com.br/site/agro-na-escola/
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.