Notícias Segundo IBGE
Carnes pressionam alta de 0,91% nos preços da indústria em novembro
IPP mede a oscilação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete
Os preços da indústria tiveram alta de 0,91% em novembro de 2019, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que o IBGE divulga nesta quarta-feira (08). Foi o quarto aumento seguido, sendo que em outubro o indicador registrou 0,60%. O resultado de novembro foi pressionado pelo setor de alimentos, principalmente, as carnes bovinas, suínas e as aves, além da indústria extrativa.
O IPP mede a oscilação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de novembro, a inflação da indústria acumulou alta de 4,55% no ano. Em 12 meses, a taxa até novembro foi de 2,92%, contra 0,33% no mês anterior.
Em novembro, 15 das 24 atividades pesquisadas apresentaram variações positivas de preços. As quatro maiores foram nas indústrias extrativas (4,86%), de alimentos (3,48%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,88%) e outros equipamentos de transporte (1,77%). Em termos de influência, os destaques foram nas indústrias de alimentos (0,79 p.p.), extrativas (0,22 p.p.), metalurgia (-0,08 p.p.) e outros produtos químicos (-0,07 p.p.).
“A alta nos alimentos foi a maior desde setembro de 2015 (5,47%), enquanto o abate e a fabricação de produtos de carne cresceram 7,12%”, destaca o gerente do IPP, Manuel Campos Souza Neto. “Houve elevação nos preços das carnes bovinas, suínas e nas aves devido ao aumento nas exportações ao longo de 2019, particularmente por conta dos problemas de abastecimento interno na China e também pela depreciação do real”, disse ele, observando também que o câmbio refletiu nos preços do açúcar.
No setor extrativo, a contribuição positiva veio dos minérios de ferro e cobre e dos óleos brutos de petróleo. “Esse último é justificado, em grande parte, pela variação do preço do óleo no mercado internacional. Juntos, minérios de ferro e cobre e óleos brutos de petróleo impulsionaram o setor extrativo e tiveram a maior variação entre todas as 24 atividades analisadas no mês e no acumulado do ano”, disse Neto.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.