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Carne suína sobe mais que concorrentes e perde competitividade 

Valorização se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços da carne suína vêm subindo com mais força em relação às concorrentes (de frango e bovina) no atacado da Grande São Paulo, perdendo competitividade frente às duas proteínas.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização da carne suína se deve à oferta interna ligeiramente menor e à procura aquecida.

No entanto, agentes consultados pelo Centro de Pesquisas já observam diminuição no ritmo das vendas, contexto que pode pressionar as cotações nos próximos dias.

Fonte: Cepea

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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Perdas na colheita da soja 2022/23 superam 7 mil sacas no Paraná

Estudo aponta necessidade de mais tecnologia, manutenção e treinamento para otimizar a colheita.

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Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Os produtores paranaenses perderam na colheita em torno de 1,28 saca por hectare de soja na safra 2022/2023, aponta informe técnico publicado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná). É um volume que supera o limite recomendado pela pesquisa – uma saca por hectare – e, também, números obtidos em algumas regiões do Estado nos levantamentos anteriores. “Isso aponta para uma crescente diminuição de eficiência na operação de colheita”, afirma o pesquisador Hevandro Colonhese Delalibera, um dos autores do trabalho.

Extrapolando para o total da área cultivada no Estado e considerando apenas o volume que ultrapassa a perda aceitável pela pesquisa, na safra 2022/2023 o desperdício nas lavouras de soja do Paraná foi superior a 7,4 mil sacas.

Estudo

Realizado em parceria com a Embrapa Soja desde a safra 2018-2019, o MIC-Soja (Monitoramento Integrado da Colheita da Soja) traça anualmente um diagnóstico dos fatores que levam a perdas de grãos. O objetivo é fornecer informações que possibilitem a técnicos e produtores promover e divulgar boas práticas na operação.

O estudo envolveu a inspeção de 386 lavouras de todas as regiões produtoras do Estado. Em cada uma delas também foram coletadas informações sobre a colhedora utilizada — ano de fabricação, tamanho e tipo de plataforma – e o treinamento dos operadores. As maiores perdas aconteceram nas regiões Oeste, Noroeste e Centro-Sul. “Mais investimento em tecnologia, manutenção adequada das máquinas e, principalmente, treinamento constante dos operadores são medidas cruciais para aumentar a eficiência e mitigar perdas na colheita”, expõe Delalibera.

O informe técnico “Monitoramento de perdas na colheita da soja no Paraná – safra 2022/2023” pode ser baixado gratuitamente aqui. Também participaram do estudo o extensionista Edivan José Possamai, do IDR-Paraná, e o pesquisador José Miguel Silveira, da Embrapa Soja.

Fonte: Assessoria IDR-Paraná
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