Suínos / Peixes
Carne suína perde competitividade frente às substitutas
Pesquisadores do Cepea indicam que com o preço médio se aproximando da carne bovina e se distanciando da carne do frango, a competitividade da carne suína diminui.
Os preços médios deste mês da carne suína e bovina, ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo, estão acima dos verificados em abril.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que a valorização observada para a proteína suinícola vem ocorrendo em ritmo mais intenso do que a registrada para a carne bovina.
Já no caso da proteína avícola, também no atacado da Grande São Paulo, os valores estão em queda.
Diante desse cenário, a competitividade da carne suína vem caindo frente às principais substitutas neste mês.
Pesquisadores do Cepea indicam que com o preço médio se aproximando da carne bovina e se distanciando da carne do frango, a competitividade da carne suína diminui.
Suínos / Peixes
Embarques de carne suína crescem 2,7% em maio
No ano, as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas.
As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 104,4 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 2,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 101,7 mil toneladas.
A receita gerada pelas exportações de maio totalizou US$ 225,2 milhões, saldo 10,4% menor que o total efetivado no mesmo período do ano passado, com US$ 251,4 milhões.
No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas. A receita gerada pelos embarques nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 1,064 bilhão, saldo 7,3% menor que o total acumulado no mesmo período do ano passado, com US$ 1,149 bilhão. “O ritmo das exportações segue paralelo positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e nações das Américas seguem como ‘motor’ das vendas internacionais do setor, porém, com mudanças no tabuleiro dos principais importadores. A expectativa é que tenhamos resultado equivalente ou superior aos registrados no ano passado, porém, com maior presença de outros destinos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Principal importador de carne suína, a China foi destino de 111,4 mil toneladas do produto entre janeiro e maio, número 36,7% menor do que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Em fluxo diferente, as Filipinas importaram 70,2 mil toneladas, com crescimento de 84,8% em relação ao mesmo período de 2023. Em seguida estão Chile, com 43,017 mil toneladas (+25,7%), Hong Kong, com 43,006 mil toneladas (-16,2%), Singapura, com 32,3 mil toneladas (+11,2%) e Japão, com 27,4 mil toneladas (+92,8%). “O fluxo de exportações para a Ásia está ganhando novos contornos, com o notável crescimento das vendas para Filipinas, Singapura e Japão, assimilando as quedas das importações chinesas e ampliando a capilaridade das exportações brasileiras. Ao mesmo tempo, vemos um antigo parceiro do Brasil, a Rússia, retomando as importações do produto”, destaca Luís Rua, Diretor de mercados da ABPA.
No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 280,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, número 7,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Rio Grande do Sul, com 106,2 mil toneladas (-4,1%), Paraná, com 65,3 mil toneladas (-1,75%), Mato Grosso, com 14,8 mil toneladas (+46,3%) e Mato Grosso do Sul, com 11 mil toneladas (+1,4%)
Suínos / Peixes
Preços do suíno vivo têm novas altas, exportações seguem intensas
Impulso vem do bom desempenho das vendas. Apesar dos embarques terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.
Os preços do suíno vivo e da carne suína seguem em alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea.
Segundo pesquisadores deste Centro, o impulso vem do bom desempenho das vendas.
Quanto às exportações brasileiras (considerando-se produtos in natura e processados), apesar de terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.
Conforme dados da Secex, analisados pelo Cepea, a média diária de escoamento foi praticamente a mesma da registrada em abril, de 4,4 mil toneladas; a queda na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis em maio.
No balanço, o Brasil embarcou 103,3 mil toneladas de carne suína, volume 7,4% inferior ao de abril, mas 2,7% superior ao de maio/2023.
Vale ressaltar que, em abril/2024, as exportações foram recordes para o período e atingiram o melhor desempenho mensal deste ano.
Suínos / Peixes
Fraca demanda e oferta elevada de tilápia pressionam valores
Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.
O mercado de tilápia registrou procura lenta em maio, ao passo que a oferta de peixes esteve elevada.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pressionou as cotações em todas as regiões acompanhadas.
Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.
Pesquisadores do Cepea ressaltam, ainda, que esse período do ano é marcado por desvalorizações, devido à menor demanda com a chegada das temperaturas amenas.
Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado somou 1,389 mil toneladas em maio, expressivo aumento de 65,7% frente ao de abril e de 40% na comparação maio/23, segundo dados da Secex.