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Carne de Frango: Exportações para a Rússia superam 30 mil toneladas em outubro

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O ritmo dos embarques de carne de frango para a Rússia continua crescente em 2014.  De acordo com números levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações para o país do leste europeu chegaram a 33,61 mil toneladas em outubro, resultado 60,2% maior em relação a setembro deste ano e 455,7% na comparação com outubro de 2013.  Com este desempenho, a receita dos embarques atingiram US$ 75,61 milhões, dado 46,3% maior que o registrado em setembro e 305,2% acima do obtido no décimo mês do ano passado.

No acumulado do ano, foram embarcadas para a Rússia 92,59 mil toneladas entre janeiro e outubro, número 135,8% maior em relação ao total exportado no mesmo período de 2013.  Em receita, o aumento foi de 111%, com US$ 237,95 milhões.

“A Rússia se consolidou como uma das melhores oportunidades de mercado para os exportadores de frango em 2014.  A expectativa é que o resultado de novembro mantenha o ritmo obtido neste mês”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

A Venezuela é outro mercado para a carne de frango brasileira que se destacou no mês de outubro. Com a retomada nos níveis dos embarques em relação a setembro, o país importou 20,26 mil toneladas em outubro, ante 1,87 mil toneladas do mês anterior.  Com isto, as exportações venezuelanas geraram receita de US$ 41,99 milhões (contra US$ 3,61 milhões de setembro).

Nos últimos 10 meses, o mercado venezuelano foi responsável pelos embarques de 180,79 mil toneladas, volume 54,1% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. Em receita, foram US$ 382,62 no mesmo período, resultado 54,9% superior ao número registrado em 2013.
“Tivemos uma breve redução nos embarques durante o mês de setembro, os quais voltaram com força agora em outubro”, destaca o vice-presidente de aves, Ricardo Santin.

Já para a China, o ritmo dos embarques permanece em alta.  Para este mercado – que ainda vive os efeitos de elevação resultante da habilitação de mais cinco plantas neste ano – houve crescimento de 11% na comparação entre outubro deste ano e do ano passado, atingindo 20,41 mil toneladas. No acumulado do ano, o ritmo dos embarques para o mercado chinês acumula alta de 19,3%, chegando a 188,91 mil toneladas entre janeiro e outubro deste ano.

Saldo Geral – Conforme os levantamentos da ABPA, a receita das exportações de carne de frango (considerando produtos inteiros, cortes, processados e salgados) registraram em outubro crescimento de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 742,38 milhões.  Em volume, a elevação foi de 1,9%, chegando a 362,18 mil toneladas.

Considerando o resultado acumulado entre janeiro e outubro, houve incremento de 3,3% em volumes, com 3,32 milhões de toneladas embarcadas.  Com este desempenho, a receita do setor totalizou US$ 6,62 bilhões, dado 0,7% menor em relação ao ano passado.

Na avaliação por produto, os cortes se mantiveram como principal produto da pauta exportadora de carne de frango, com 1,84 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e outubro deste ano, volume 6,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado.  Em segundo lugar, os embarques de produtos inteiros totalizaram 1,19 milhão toneladas (-1,9%).  Carnes salgas, com 156,67 mil toneladas (-0,1%) e industrializados, com 131,08 mil toneladas (6,9%) completam a lista.

Considerando os levantamentos por região nos dez meses de 2014, o Oriente Médio seguiu como principal mercado para os exportadores de carne de frango do Brasil, com 1,14 milhão de toneladas embarcadas, resultado 5,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado.  Em segundo lugar ficou a Ásia, com 990,17 mil toneladas exportadas no período (+7,3%).  A África, terceiro maior destino, importou 423,17 mil toneladas (-3,6%).  Na quarta posição, a União europeia foi responsável pelos embarques de 346,62 mil toneladas (-1%).  Já os países das Américas, no quinto posto, importaram 295,46 mil toneladas (+36,4).  Para os países da Europa extra-União Europeia foram embarcadas 125,79 mil toneladas (63,9%).  Finalizando a lista, os países da Oceania importaram 1,96 mil toneladas (28%).
 
Cinco maiores mercados em participação no ano de 2014:
JAN-OUT 14                                           PARTICIPAÇÃO
1.    ARABIA SAUDITA                        541,71 mil toneladas         16,3%
2.    JAPAO                                             347,54 mil toneladas          10,4%
3.    UNIÃO EUROPÉIA                        346,62 mil toneladas          10,4%
4.    HONG KONG                                  264,52 mil toneladas          8,0%
5.    EMIRADOS ARABES                     213,04 mil toneladas          6,4%
 

Fonte: Ass. da ABPA

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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