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Carne bovina: Brasil exporta menos, fatura mais e tem queda na oferta de boi no mercado interno

Preços da proteína sobem no mercado interno e externo. Segundo semestre anima com a retomada do mercado europeu

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As exportações brasileiras de carne bovina tiveram um aumento de 2,2% no faturamento entre janeiro e maio deste ano, somando US$ 3,2 bilhões em comparação com o mesmo período do ano passado. Em volume, foram exportadas 710,09 mil toneladas, quase 3% abaixo do mesmo período do ano passado (731,42 mil toneladas), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, acredita que os embarques foram impactados pelos preços elevados da carne bovina. “Temos um valor de tonelada bem maior do que no mesmo período do ano passado. A queda do dólar reduz essa competitividade e, por isso, temos que aumentar o preço”, explicou. Atualmente, a cotação da arroba brasileira no mercado externo está ao redor de US$ 58,00/@ e o produto americano está por volta de US$ 63,00/@. Além disso, a habilitação da China de novas plantas nos Estados Unidos está afetando essa dinâmica diretamente. Tanto que as vendas norte-americanas triplicaram nas últimas três semanas de maio.

“A queda de 2,9% no volume exportado pode sinalizar que não vamos ter os mesmos números de 2020. Também nota-se que, desde o ano passado, o número de ofertas de boi gordo à indústria vem diminuindo. Vários frigoríficos têm feito força para preencher as escalas de abate, um dos motivos que têm ajudado a segurar o valor da arroba bovina. O volume menor de boi terminado provoca quedas nos embarques. Consequentemente, menos produto no mercado brasileiro e proteína mais cara no varejo interno. O reflexo disso é menos bife no prato do brasileiro. Hoje, já temos uma queda significativa de consumo de proteína bovina”, analisa Sérgio Ribas Moreira, Diretor do Serviço Brasileiro de Certificações (SBC). O executivo salienta que todas essas questões mexem com o mercado e reforçam a previsão de um 2021 com números reais menores em produção e exportação.

Nos cinco primeiros meses deste ano, a China se manteve como o principal destino das exportações de carne brasileira, com 317,08 mil toneladas, elevação de 10,4% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. O volume embarcado para os Estados Unidos também cresceu no período e ficou em 33,8 mil toneladas, alta de 165,6%, enquanto o faturamento aumentou 149%, com US$ 250,7 milhões. Outros países de destaque no período foram Filipinas e Chile. Porém, a presença positiva que mais animou os agentes da cadeia produtiva para o segundo semestre foi a União Europeia, que importou 4,47 mil toneladas em maio, um crescimento de 15,1% no volume e de 21,7% no faturamento. “O mercado europeu realmente teve uma certa recuperação. O Brasil vem retomando aos poucos suas vendas para o bloco. Espero que tudo se normalize naquele continente. Com o avanço da vacinação, provavelmente o consumo em bares, restaurantes e lanchonetes voltará a aquecer. Diante disso, há boas chances de nossas exportações recuperarem os volumes comercializados com os europeus na pré-pandemia. E o fato tem ligação direta com a Certificação SISBOV (‘passaporte’ para exportar carne aos países europeus). Confiamos e esperamos por um segundo semestre bastante favorável. Certamente, os frigoríficos vão fomentar a certificação Europa, pois precisarão de mercadoria para atender a essa demanda. Assim como para atender aos contratos para a Cota Hilton. Essas são as expectativas para o SBC. Cenário promissor para a Europa e, de maneira geral, uma pequena redução na oferta de carne ao mercado”, finaliza Sérgio Ribas.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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